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 Release
14/04/2014
A força do polo naval gaúcho

*Lourival Stange

Na década de 1970 o setor naval brasileiro experimentou forte crescimento, com o período denominado pelos economistas de “O Milagre Brasileiro”. Para o setor, a década de 1980 foi ao mesmo tempo, período de auge e decadência que durou até o ano 2000, quando o governo federal, que precisava fomentar a geração de empregos, enxergou na exploração do petróleo e da navegação de cabotagem, boas oportunidades de crescimento, e estabeleceu políticas e projetos para o desenvolvimento dessa indústria dentro do programa de conteúdo nacional para fornecimento de plataformas para a Petrobras.

A partir desse programa foi criada no Rio Grande do Sul uma política desenvolvimentista para o setor naval, que se iniciou com o planejamento e desenvolvimento do Polo Naval de Rio Grande, seguiu com a criação do Polo Naval de São José do Norte e culminou com o conceito do Polo Naval do Jacuí, que possui um canal navegável, com mais de 460 km, com calado de 17,5 m no Porto de Rio Grande até 2,5 m de calado na região de Cachoeira do Sul e Charqueadas, permitindo transporte por águas de parte importante da produção do Estado.

O conceito de polo naval mais hidrovia permite o entrelaçamento logístico das diversas regiões produtivas e de desenvolvimento do ensino e tecnologia do Estado, assim distribuídas: indústria metal mecânica – região noroeste, com 300 empresas e região da serra, com 2.011 empresas; Universidades e Ensino Tecnológico – região de Santa Maria, Cachoeira do Sul e Charqueadas, com três universidades e cinco centros de ensino tecnológico; região de Rio Grande, Pelotas, São José do Norte e Jaguarão, com três universidades e três centros de ensino tecnológicos; região da Serra e Vale do Taquari, com duas universidades e quatrocentros de ensino tecnológico; região metropolitana e Tapes, com cinco universidades e três centros de ensino tecnológico; e indústria eletrônica e automação – região Metropolitana e Tapes, com 167 empresas.

Explorando um pouco mais a geografia do Projeto Oceânico do RS, o calado em Rio Grande e São José do Norte permite que as unidades flutuantes de armazenamento e transferência, possam operar sem restrições, permitindo o transporte de grandes equipamentos, e a interligação de pontos mais remotos para o transporte de materiais e equipamentos.

Muito embora este projeto tenha como pano de fundo o petróleo, gás e o desenvolvimento naval, a hidrovia também facilitará a logística de diversas empresas produtoras de vinhos, sucos, água, refrigerantes, móveis e todas as outras que comercializam com outros Estados da nação e exportam.

O Polo Naval do RS ingressou no programa de desenvolvimento de polos navais da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento da Indústria), que consiste em propor atividades para a qualificação das empresas fornecedoras e aprimorar a formação da mão de obra por meio de parceiras com o SENAI.

Em 2012 o Rio Grande do Sul tinha uma carteira de encomendas de navios da ordem de R$ 9,7 bilhões, o que representava uma participação de 35,8% de encomendas do País. Além disso, o polo gerou 10,5 mil empregos no setor, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (29,96 mil) e Amazonas (13,4 mil).

Para discutir como toda essa estrutura poderá continuar ajudando o crescimento do Estado do Rio Grande do Sul, a SAE BRASIL irá debater as potencialidades e perspectivas do Polo Naval, de Óleo e Gás do Rio Grande do Sul e do Brasil, durante Simpósio SAE BRASIL da Indústria Naval, Óleo e Gás 2014, que acontece no dia 24 de abril, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs - avenida Assis Brasil, n° 8.787).
* Lourival Stange é o chairman do Simpósio SAE BRASIL da Indústria Naval, Óleo e Gás 2014




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