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 Release
09/10/2012
Estudantes da Grande SP constroem 14 aviões para Competição SAE BRASIL AeroDesign

Cerca de 180 universitários da Capital e Grande São Paulo construíram 12 aviões para participar da competição, em SJdosCampos/SP, de 1 a 4 de novembro

Trabalhar em equipe, projetar e construir uma aeronave rádio controlada capaz de transportar cargas. Esses são alguns dos desafios que cerca de 180 estudantes de engenharia da Grande São Paulo enfrentam para participar da Competição SAE BRASIL AeroDesign, marcada entre os dias 1 e 4 de novembro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, SP.

O Estado de São Paulo tem o maior número de equipes inscritas na competição, com 31 participantes, 12 apenas da Grande São Paulo. Ao todo, a competição possui 98 equipes inscritas, que somam cerca de 1,4 mil universitários do Brasil, Venezuela, México, Canadá e EUA.

A competição abrange três categorias – Regular, Advanced e Micro - e este ano o regulamento inovou quanto ao tipo de carga a ser transportada. Em anos anteriores o requisito estabelecia o uso de barras de chumbo ou aço. A partir de 2012, na classe Regular, a carga deve ser madeira do tipo MDF ou HDF (prensadas, utilizadas na fabricação de móveis), enquanto na Classe Advanced o volume transportado deve ser água, e, na Classe Micro, bolinhas de tênis. O peso total transportado em cada aeronave varia de acordo com o projeto.

Só meninas - Estreante na Classe Micro, a equipe Fly Girls, composta por seis alunas da Universidade Nove de Julho, já iniciou os testes com a pequena aeronave, que pesa 500 gramas é capaz de transportar aproximadamente 2 kg de carga (cerca de 20 bolinhas de tênis). “Estamos receosas por ser a primeira vez que participamos na Classe Micro, mas o empenho tem sido grande”, afirma Ellen Boaratti, estudante do 6º semestre de Engenharia Mecânica da Uninove, que também será representada pela equipe Ícaro, na Classe Regular.

Outra equipe comandada por menina é a Harpia, da Universidade Federal do ABC, inscrita na Classe Regular. Laiana Facco Cicutti, de 22 anos, formando em Engenharia Aeroespacial, está à frente do grupo composto por mais seis meninos. Os estudantes projetaram um monoplano de 2,5 kg capaz de transportar 10,5 kg de madeira. Entre os materiais utilizados na construção estão alumínio, madeira balsa e fibra de carbono. “Escolhemos estes materiais por serem leves e resistentes, além disso, são de fácil acesso”, explica Laiana. Outra equipe da universidade inscrita é a Harpia Pampers, também na Classe Regular.

Também da Classe Micro, a equipe Taperá Baby, composta por 10 estudantes do Instituto Federal de São Paulo, faz testes na aeronave, que pesa 500 gramas e pode transportar 2,4 kg de carga (42 bolinhas de tênis). Em 2011, ano de estreia, a equipe venceu a competição na categoria e ganhou o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East, este ano, quando conquistou a 8ª colocação. A expectativa a é vencer em outubro. “Temos um relatório de alto nível técnico e uma aeronave muito competitiva”, afirma a capitã Débora Mestrinari, de 22 anos, estudante do 5º período de Engenharia Mecânica. O instituto ainda será representado pela equipe Taperá, na Classe Regular.

As demais equipes da Grande São Paulo são a Aero Elétrons, da Faculdade de Engenharia de São Paulo; Aeroduca, da Universidade Anhembi Morumbi; FEI Regular, do Centro Universitário da FEI; Mechane, da Universidade Presbiteriana Mackenzie; e Obelix, do Instituto Mauá de Tecnologia.

Regulamento – Os aviões da Classe Regular, que deverão transportar madeira, são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10cm3 ou 0,61in3). As aeronaves serão menores em 2012, pois a limitação dimensional máxima reduziu cerca de 70cm, porém terão compartimentos de carga maiores. Todos deverão decolar em uma distância máxima de 50m. Nos aviões da Classe Advanced, a carga transportada deverá ser água, depositada em tanques montados na fuselagem. As aeronaves da categoria podem usar mais de um motor, porém a soma da cilindrada não pode exceder 0,50in3 (8,2cm3). Em 2011, a cilindrada máxima ficava entre 10,65 cm3 (0.65 in3) e 15,07cm3 (0.92 in3). As aeronaves da Classe Micro terão que transportar as bolinhas de tênis dentro de um compartimento fechado. Lançados à mão, os aviões da Classe Micro não têm restrições geométricas nem quanto ao número de motores, porém a equipe deverá ser capaz de transportar a aeronave numa caixa de 0,175m³. Nesta categoria os motores são elétricos.

Provas - As avaliações e a classificação das equipes serão realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br. Ao final do evento, duas equipes da Classe Regular, uma Classe Advanced e uma da Classe Micro, que obtiverem melhores as pontuações ganham o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2013, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: seis primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Aberta e um primeiro lugar Classe Micro. A SAE East Competition é realizada pela SAE International, da qual a SAE BRASIL é afiliada.

Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), de Engenharia, Física e Tecnologia relacionada à mobilidade.

“Na competição os jovens também descobrem como trabalhar em equipe e dentro das regras do jogo, situação que eles vão enfrentar mais tarde nas empresas como profissionais”, conta Vagner Galeote, presidente da SAE BRASIL, realizadora da competição.

XIV Competição SAE BRASIL AeroDesign
1 a 4 de novembro - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) - São José dos Campos/SP

Total de equipes inscritas = 98 (97 em 2011 / 96 em 2010)
№ estrangeiras = 6 (3 do México, 1 da Venezuela, 1 dos EUA e 1 do Canadá)
№ de equipes brasileiras: 92 (89 em 2011)
№ de instituições de ensino: 70
№ médio de estudantes inscritos: cerca de 1,4 mil
№ projetos Classe Micro: 19 (16 em 2011)
№ projetos Classe Regular: 73 (76 em 2011)
№ projetos Classe Advanced: 6 (5 em 2011)


SUL

Paraná - (5 equipes / 4 instituições)
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – equipe Acalantis
UFPR – Universidade Federal do Paraná – equipes MDP e RPD
FAG – Faculdade Assis Gurgacz – equipe Fag Fly
PUC-PR – Pontifícia Universidade Católica do Paraná – equipe Top Gang

Rio Grande do Sul - (8 equipes / 7 instituições)
FURG – Universidade Federal do Rio Grande – equipe Aerofurg
URI Santo Ângelo – Universidade Regional Integrada – equipe Aeromissões
UCS – Universidade de Caxias do Sul – equipe Aerosul
FAHOR – Faculdade Horizontina – equipe Águia Fahor
UFSM – Universidade Federal de Santa Maria – equipes Carancho e Carancho Piá
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul – equipe Kamikase
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – equipe Pampa

Santa Catarina - (4 equipes / 2 instituições)
UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina – equipe Albatroz
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina – equipes Cem Asas, Céu Azul Micro e Céu Azul Regular

SUDESTE

Minas Gerais – (17 equipes / 11 instituições)
UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto – equipe 12 Bis
UFV Florestal – Universidade Federal de Viçosa – equipe Acauã
CEFET-MG – Centro Federal Tecnológico de Minas Gerais – equipe Aerodesign
UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora – equipes Mamutes e Microraptor
UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rei CAP – equipe Noizavua
UFV – Universidade Federal de Viçosa – equipe Skywards
UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rei – equipes Trem Ki Voa Micro, Trem Ki Voa Regular e Trem Ki Voa Advanced
UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro – equipe Triângulo Aéreo
UFU – Universidade Federal de Uberlândia – equipes Tucano e Tucano Micro
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – equipes Uai, Sô! Fly!!! e Uai, Sô! Fly!!! Kids
UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá – equipes Uirá e Uirá Micro


Rio de Janeiro - (6 equipes / 5 instituições)
PUC-RIO – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – equipes Aerorio Advanced e Aerorio Micro
UFF – Universidade Federal Fluminense – equipe Blackbird
UFF – Universidade Federal Fluminense EEIMVR – equipe Ufforce Aerodesign
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – equipe Minerva Aerodesign
CEFET-RJ – Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro – equipe Venturi

São Paulo – (31 equipes / 19 instituições)
Grande São Paulo
FESP – Faculdade de Engenharia São Paulo – equipe Aero Elétrons
Anhembi Morumbi – Universidade Anhembi Morumbi – equipe Aeroduca
FEI – Centro Universitário da FEI – equipe FEI Regular
UNINOVE – Universidade Nove de Julho – equipes Fly Girls e Ícaro
UFABC – Universidade Federal do ABC – equipes Harpia e Harpia Pampers
POLI USP – Escola Politécnica da USP – equipe Keep Flying
MACKENZIE – Universidade Presbiteriana Mackenzie – equipe Mechane
MAUÁ – Instituto Mauá de Tecnologia – equipe Obelix
IFSP – Instituto Federal de São Paulo – equipes Taperá e Taperá Baby

Interior de SP
ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – equipes 100 Limites, Feng e Leviatã
UNESP Guaratinguetá – Universidade Estadual Paulista – equipe Aerofeg
UFSCAR – Universidade Federal de São Carlos – equipe Dragão Branco
EESC – Escola de Engenharia de São Carlos – equipes EESC-USP Alpha, EESC-USP Bravo e EESC-USP Mike
UNESP Bauru – Universidade Estadual Paulista – equipes FEB Eagle, FEB Hawk e FEB Micro
UNITAU – Universidade de Taubaté – equipe Flytau
FATEC São José dos Campos – Faculdade de Tecnologia – equipe Harppia
UNIP São José dos Campos – Universidade Paulista – equipes Orion e Suzaquim
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas – equipes Urubus e Urubus Micro
UNESP Ilha Solteira – Universidade Estadual Paulista – equipe Zebra
ETEP Faculdades (campus São José dos Campos) – equipe ETEP Flying


Espírito Santo – (1 equipe / 1 instituição)
UFES – Universidade Federal do Espírito Santo – equipe AVES

CENTRO-OESTE

Distrito Federal - (2 equipes / 2 instituições)
UNIP-DF – Universidade Paulista do Distrito Federal – equipe Antonov
UnB – Universidade de Brasília – equipe Draco Volan

Mato Grosso - (2 equipes / 1 instituição)
UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso – equipes Aeroo e Pantaero

Mato Grosso do Sul – (1 equipe / 1 instituição)
UCDB – Universidade Católica Dom Bosco – equipe Tuiuiú


NORDESTE

Bahia - (2 equipe / 2 instituições)
UFB - Universidade Federal da Bahia – equipe Axé Fly
UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco – equipe F-Carranca

Maranhão - (3 equipes / 2 instituições)
UEMA - Universidade Estadual do Maranhão - equipes Zeus Advanced e Zeus Regular
IFMA - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão – equipe Guará

Paraíba - (2 equipes / 2 instituições)
UFPB - Universidade Federal da Paraíba - equipe Aerojampa
UFCG - Universidade Federal de Campina Grande – equipe Parahyasas

Pernambuco – (1 equipe / 1 instituição)
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco - equipe Mandacaru

Piauí – (1 equipe / 1 instituição)
UFPI – Universidade Federal do Piauí – equipe Delta do Piauí

Rio Grande do Norte - (3 equipes / 2 instituições)
UFERJA – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – equipe Calango Voador
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – equipes Car-Kará Advanced e Car-Kará Micro

NORTE

Pará - (3 equipes / 1 instituição)
UFPA - Universidade Federal do Pará - equipes Iaçá, Uirapuru e Águia de Marabá


ESTRANGEIRAS

Canadá (1 equipe / 1 instituição)
Polytechinique de Montréal – equipe Red Eagle

México (3 equipes / 3 instituições)
Universidade Politécnica Del Valle de Toluca – equipe Horus
Instituto Politécnico Nacional – equipe Kukulcán
Esime Ticomán Of Mexico’s Instituto Politécnico Nacional – equipe Calmécac

Venezuela (1 equipe / 1 instituição)
UNEFA - Universidad Nacional Experimental Politécnica de La Fuerza Armada – equipe Guia-X

EUA (1 equipe / 1 instituição)
Florida International University – equipe F-1U Predator



Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos - juliana@companhiadeimprensa.com.br
Telefones (11) 4435-0000 – 97204-1921

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 Perfil da empresa

A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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