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 Release
16/11/2011
A simulação e a competitividade na engenharia

Alberto Rejman*

A competitividade segue intensa no mercado automotivo e investir em ferramentas de simulação é uma estratégia decisiva para alavancar o desenvolvimento de forma rápida e otimizada, com redução de custos. A adoção crescente de tais recursos pela indústria automobilística em todo o mundo mostra a sua relevância.

Durante o recente Simpósio de Testes e Simulações, realizado em São Paulo pela SAE BRASIL, cujo foco foi o consistente avanço da engenharia brasileira nesse campo, tivemos bons exemplos da evolução dessa corrente em nosso País. O simpósio reuniu muitos especialistas em testes, simulações e homologações, do Brasil e do Exterior, e contou com apresentações de grandes montadoras e sistemistas.

Entre os inúmeros aspectos levantados, ficou notória a convergência quanto ao uso de tecnologias computacionais para o sucesso de novos produtos, no qual o tempo de desenvolvimento se tornou crucial nesses dias de alta concorrência. A conclusão geral é que a aplicação de ferramentas de otimização deixou de ser um adicional para ser considerada imprescindível, quase uma garantia de competitividade.

A importância das ferramentas de simulação para a análise de qualquer projeto de engenharia tem sido amplamente demonstrada, assim como sua evolução, tanto em qualidade quanto na confiabilidade da representação de modelos computacionais. Sua natureza multifísica permite simulações de fenômenos de origem estrutural, fluida e eletromagnética presentes no desenvolvimento de veículos, o que reduz a possibilidade de erros no processo. Sua aplicação nas mais intrincadas etapas da operação automobilística facilita a tomada de decisões aos engenheiros e projetistas, diminui custos de produção e contribui para o desenvolvimento de produtos de alta qualidade. A simulação pode substituir algumas etapas do desenvolvimento de produto. Entretanto, não elimina a necessidade de testes físicos, mas os complementa.

Os desafios ainda são muitos. Valdir Mendes Cardoso, da Altair Engineering, listou alguns em apresentação feita durante o simpósio, em que explicou como a otimização pode reduzir as incertezas na simulação e melhorar a interpretação de resultados de laboratório: a obtenção de dados confiáveis, o conhecimento das limitações tecnológicas na simulação, a quantidade de protótipos, além da decisão sobre o que e onde medir nos testes. Segundo Cardoso, a otimização é capaz de reduzir em 80% o tempo de correlação teste e simulação - de duas semanas para apenas dois dias.

A utilização eficaz da simulação e da construção de protótipos físicos e a compreensão de que o desenvolvimento de um produto é beneficiado quando os times de simulação e de ensaios trabalham de maneira integrada, representam outros desafios a serem vencidos pela engenharia no caminho da eficiência.

A simulação é uma tendência tão dinâmica e irreversível quanto as mudanças do mercado automobilístico, que impõem o desenvolvimento de novos veículos em prazos menores, com custos otimizados e requisitos de desempenho cada vez mais exigentes. Na outra ponta, está a demanda permanente de preservação do lucro das empresas.

O Brasil precisa formar mais engenheiros com o perfil adequado para essa revolução, que já está em curso e que se faz mais intensa a cada dia. Para discutir esse e outros assuntos, a SAE BRASIL já esquenta as baterias para o 10º Simpósio de Testes e Simulação, em 2012, marcado para os dias 17 e 18 de setembro, no Centro de Convenções Millenium, em São Paulo.


* Alberto Rejman é diretor da Seção Regional São Paulo da SAE BRASIL




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