São Paulo, setembro de 2011 – O pódio da 9ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Sul, realizada neste final de semana, 17 e 18 de setembro, foi todo de Santa Catarina. O primeiro lugar ficou com a equipe UFSC Tupy Ilhéu, da Universidade Federal de Santa Catarina, com 925,65 pontos. A equipe Tupy Uiraçu, também da UFSC, ficou em segundo lugar na competição, com 760,98 pontos, seguida pela equipe Velocirapitor, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) com 725,14 pontos.
Organizada pela Seção Regional Porto Alegre da SAE BRASIL, a competição aconteceu na Dana, no Distrito Industrial de Gravataí, Rio Grande do Sul, e contou com a participação de 19 equipes, de 20 inscritas. Mais de 280 estudantes, representantes de 15 instituições de ensino superior do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, participaram da tradicional competição regional de engenharia.
As provas tiveram início no sábado dia 17, com apresentação oral dos projetos, além de avaliação de segurança, conforto, regulagem de motor, aceleração, tração e desempenho de dirigibilidade, realizada por juízes, todos engenheiros da indústria automotiva. No domingo, dia 18, os carros foram submetidos ao enduro de resistência, com três horas de duração.
A Baja SAE BRASIL – Etapa Sul é realizada anualmente, no segundo semestre do ano e segue o propósito das demais etapas regionais na modalidade – Sudeste e Nordeste – que é oferecer oportunidade para os estudantes de engenharia testarem os veículos e prepará-los para disputar a Competição Baja SAE BRASIL, realizada anualmente com cerca de 70 equipes de todas as regiões do País, sempre no primeiro trimestre do ano, em São Paulo.
Além da Etapa Sul, a SAE BRASIL realiza mais duas competições regionais durante o ano: Etapa Sudeste, promovida em julho, no Distrito Industrial de Sarzedo, em Minas Gerais; e a Etapa Nordeste, que será dias 4 e 5 de novembro, no Estádio Municipal de Camaçari, na Bahia.
Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
Vagner Galeote, presidente da SAE BRASIL, aponta que as competições estudantis promovidas pela entidade desafiam os estudantes no que toca às habilidades mais desejadas pelo mercado nos profissionais da engenharia. “Os jovens aprendem a trabalhar em equipe, desenham e constroem o projeto e testam o carro, tudo dentro das regras da competição”, conta o executivo. |