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 Release
09/06/2010
Manufatura flexível é a chave do sucesso

Por Marcelo Martin*

Pronto! Lá vem mais um artigo sobre manufatura, falando sobre redução de custos, aumento de produtividade, flexibilidade, produção enxuta...Mas poderia ser diferente? A despeito de todo o avanço da tecnologia observado no desenvolvimento dos novos veículos, com suas eletrônicas embarcadas e profusão de módulos e sensores, como tudo isso se tornaria realidade? Logicamente, tendo alguém para juntar tudo e fazer do projeto e de uma infinidade de peças e conjuntos tornarem um bem tangível, um sonho de consumo! Afinal de contas, não passamos do 12º lugar em produção de veículos em 2007 para o 5º lugar em 2009 por acaso.

Dentro dos cenários globais de montadoras, sistemistas e fornecedores, a manufatura desempenha um papel fundamental, visto todos os custos envolvidos. Manufatura ineficiente é custo adicional no preço do veículo e ninguém vai querer pagar por um produto se nele estiverem imbutidos os custos do desperdício, do qual o consumidor não tem culpa. Além disso, em um mundo cada vez mais exigente e customizado, não se escolhem somente as características do produto a ser adquirido, mas o preço que se quer pagar pelo mesmo.

A evolução das ferramentas gerenciais utilizadas na manufatura, passando por Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), Delineamento de Experimentos (DOE), FMEA, Kaizen, 6-Sigma, Lean Manufacturing etc, tem contribuído para que os produtos sejam produzidos mais rapidamente, com maior qualidade e com menor custo.

A análise dos desperdícios nos aspectos que fazem parte do cotidiano da manufatura, como método, meios, mão-de-obra, materiais e meio ambiente, deve ser constante e com o foco incansável na eliminação do desperdício. A inovação em cada um destes aspectos também é primordial para que haja diferencial competitivo que possa auxiliar as empresas na execução de suas estratégias de crescimento. Dado que muitas empresas atuam em nível global, as áreas de manufatura devem apresentar integração constante em todas as unidades, como forma de possibilitar o direcionamento otimizado dos recursos. Flexibilidade é a palavra-chave!

Dentro deste contexto, não pode ser menosprezada a parceria dentro da cadeia de fornecimento, através de um conceito logístico eficaz, também como forma de se controlar todos os custos envolvidos. Parceiros são considerados como tal no processo moderno de produção e não somente coadjuvantes. O alinhamento das montadoras com seus fornecedores parceiros deve garantir que os pedidos sejam atendidos dentro do prazo, na quantidade e na qualidade corretas, podendo reagir com mais eficiência às demandas.

A utilização de tecnologia na manufatura não deve ser obsessão, mas atender às necessidades específicas de cada área, processo ou produto. Não convém adquirir mais e mais robôs, a custo excessivo, se o processo requer poucas operações que agreguem valor ao produto ou não exista a necessidade premente de flexibilidade. Muitas vezes, a simplicidade supera a tecnologia e, assim, custos podem ser evitados para o bem da operação.

Não podemos esquecer nunca do principal fator em todo este processo: as pessoas. Por mais que este seja o lema de muitas empresas – ‘o recurso mais importante que temos são as pessoas’ –, a sua formação e capacitação será o diferencial de sucesso para a plena execução das estratégias. Políticas de desenvolvimento devem fazer parte da cultura da empresa para formar e reter os talentos necessários para que o conhecimento e know-how adquiridos também se transformem em diferencias competitivos.

A manufatura tem também, como se não bastasse tudo isso, de desempenhar suas atividades com foco nas necessidades de sustentabilidade. Como sua missão diária é transformar peças em produtos, não se deve esquecer de garantir que todo o processo produtivo – meios, equipamentos, máquinas, materiais diretos e indiretos – tenha tratamento e destinação apropriada para que não sejam observados impactos no meio ambiente interno e externo.

Afinal, tudo isso que elencamos é suficiente? Podemos parar por aqui? Não! Ainda temos de reduzir custos, aumentar a produtividade, ser flexíveis...

*Marcelo Martin é diretor do Comitê de Manufatura do Congresso SAE BRASIL 2010




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