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 Release
07/06/2010
Globalização ou regionalização?

Por Márcio Schettino*

O mercado de veículos comerciais pesados cresce constantemente no Brasil, atrelado ao consumidor mais exigente e conhecedor de suas necessidades. A competitividade desse mercado também aumenta cada vez mais e obriga as montadoras a trabalharem sempre para garantir qualidade, preço competitivo e, principalmente, a melhor relação custo de aquisição versus custo operacional. Nesse contexto, surgem várias questões: quanto investir e em quanto tempo? Como equacionar o eterno paradigma “globalizar ou regionalizar?”.

A estratégia da globalização traz na esteira uma série de benefícios, mas sem dúvida o maior deles é a redução de custos. Os projetos globalizados passam a ter um custo de desenvolvimento menor, uma vez que o mesmo projeto será utilizado em um número muito maior de veículos fabricados. Além disso, há o barateamento do processo de produção, o que pode otimizar a cadeia produtiva mais facilmente, com a maior escala de produção. Produção que, inclusive, também pode ser globalizada, com a fabricação de cada componente em local específico, buscando garantir qualidade, custo e perfeita distribuição mundial.

A globalização é, na verdade, o grande sonho das montadoras: um projeto único atendendo todo o mercado mundial. Então por que não realizá-lo? Simplesmente porque há fatores completamente distintos para cada região, como legislações vigentes, fluidez das rodovias, pavimentos, condições climáticas e necessidades específicas dos usuários do setor.

Dessa forma, no segmento de veículos comerciais pesados não se deve considerar apenas o fator globalização, mas a regionalização ou a especialização também. No desenvolvimento do projeto é fundamental o atendimento dos fatores mercado, investimento e infraestrutura/legislação, porque estes três pilares são essenciais para a decisão do caminho a ser tomado.

Há montadoras que trazem projetos do exterior e, também, buscam maior ou menor grau de regionalização nos veículos em função de cada mercado de atuação. Outras desenvolvem um produto local e objetivam o mercado de exportação, ao adaptar os veículos para atender exigências específicas. Há, ainda, aquelas que buscam na especialização a principal vantagem de seus produtos, combinando ou não com as demais estratégias.

Montadoras de veículos comerciais pesados e os frotistas são afetados direta ou indiretamente por uma das estratégias adotadas, assim como pelas normas vigentes ou necessidades específicas. Os efeitos deste processo podem ser positivos ou negativos de acordo com a estratégia e objetivos de cada uma das empresas envolvidas.

A verdade é que, como tudo na vida, não podemos radicalizar. O equilíbrio e a flexibilidade são as melhores soluções para as montadoras se adequarem ao mercado e à decisão de quanto globalizar e quanto regionalizar. Quando bem dosados só trarão benefícios ao mercado globalizado.


Márcio Schettino é diretor do Comitê de Caminhões e Ônibus do Congresso SAE BRASIL 2010



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