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27/11/2009
Moradores de baixa renda em Rio Grande da Serra fazem artesanato com fibra da bananeira

Nesta quinta-feira (26), o grupo de artesãos da Associação Fibras da Serra inaugurou sede própria em Rio Grande da Serra para fabricação em escala comercial de produtos feitos com fibra de bananeira, matéria-prima abundante na região

Em clima de festa, 30 moradores de Rio Grande da Serra inauguraram nesta quinta-feira, 26 de novembro, a sede da Associação Fibras da Serra, cujo objetivo é a produção em escala comercial de artesanato feito com palha e fibra de bananeira, como bolsas, cestas, bijuterias, artigos de decoração e outros frutos do talento e descobertas do grupo. O projeto de responsabilidade socioambiental e economia solidária, desenvolvido pela empresa Solvay Indupa junto às comunidades vizinhas da fábrica, pretende gerar fonte de trabalho e renda para as famílias envolvidas, além de ser exemplo de empreendedorismo 100% sustentável para o Brasil. A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito, Adler Kiko Teixeira além de representante do SEBRAE e outros convidados especiais.

Segundo o prefeito, a atividade é muito louvável e com certeza terá um grande êxito. “Esta é uma das poucas iniciativas de moradores da região que sai do papel. Com este projeto muitas pessoas terão a auto-estima elevada”, afirmou Adler Kiko Teixeira, que convidou a associação a expor o artesanato na Feira de Natal, que será realizada neste mês de dezembro, em Rio Grande da Serra. “Estas pessoas são exemplo de superação e perseverança”, completou o prefeito.

A sede da associação fica um galpão de 250 m², na rua dos Autonomistas, 357, centro do município. O trabalho envolve diretamente 30 pessoas da comunidade, maioria mulheres, num total aproximado de 170 familiares e, destes, mais de 40 prestam pequenos serviços ao grupo em grandes encomendas. “Todos têm algum talento para artesanato e muitos exercem a atividade para ajudar na renda familiar”, afirma Lisandre de Assis, coordenadora de Comunicação da Solvay Indupa e responsável pelo Fibras da Serra na empresa petroquímica.

ORIGINALIDADE - “Fibras é uma atribuição à matéria-prima, o pseudocaule extraído da bananeira, e serra é uma homenagem à Rio Grande da Serra, área de proteção aos mananciais onde há facilidade do plantio de bananal”, explica Maria Aparecida Falceti, presidente da associação e escultora de portas de madeira. O Fibras da Serra utiliza, como matéria-prima principal, derivados da bananeira descartados depois que a árvore dá frutos. “Reaproveitamos o material para extração de palhas e fibras para confecção de produtos”, adianta Aparecida Falceti.

Além de consultoria especializada, o projeto fornece apoio na aquisição de materiais e infra-estrutura para produção da palha e fibra e o desenvolvimento de derivados. “Esse apoio visa garantir a sustentabilidade do projeto até alcançar a fase da comercialização dos produtos”, diz Lisandre. No projeto, os integrantes têm funções fixas, distribuídas entre gestão, operacionalização e disseminação da arte. Para isso, receberam treinamento para desenvolvimento de produtos com valor estético e com processos de produção compatíveis com a condição ambiental da região. Isso inclui visitas técnicas e participação em seminários, eventos e feiras.

Desde que começou, o grupo aprendeu a extrair pigmentos de corantes vegetais e com eles tingir tecidos, e retirar fibra e palha de bananeira. Também descobriu novos métodos de secagem e armazenamento da fibra, como tecer a fibra em diferentes técnicas e produzir objetos de adorno e decoração com fibra de bananeira. Aprendeu a calcular o valor do produto para venda, iniciar a fase de comercialização e como produzir um catálogo de técnicas e produtos.

BANANAL – A plantação do bananal começa em dezembro e será feita em terreno da Prefeitura local (av.Francisco de Moraes Ramos, s/n, bairro Novo Horizonte), onde o grupo aprendeu, com orientação de engenheiro agrônomo, como dominar toda a operação de manejo, desde a preparação e correção do solo, compra e plantio de cerca de 800 mudas de banana prata (considerada pelo grupo como a mais apropriada para extração da fibra), adubação, eliminação de ervas daninhas até combate às pragas e retirada da matéria-prima. Isso envolve capacitação de mão-de-obra e planejamento de produção de bananas para viabilização de produção escalonada e de manejo otimizado dos pseudocaules. “É um processo que o grupo terá de dominar para a sustentabilidade do empreendimento”, comenta Lisandre de Assis.

Durante o processo educacional, os integrantes do Fibras da Serra desenvolveram até uma ‘carta de valores’, definida para avaliação contínua e apresentação para parceiros externos. São eles: união, iniciativa, capricho, organização, honestidade, auto-respeito e perseverança. Produzir belezas sem destruir a natureza, com geração de trabalho e renda e ingresso até no mercado internacional, está presente no dia-a-dia de cada integrante.

Para viabilizar a construção da sede, compra de maquinário (máquina de costura e teares) e a execução do plantio manejado do bananal, a Solvay Indupa investiu R$ 420 mil, financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mais R$ 150 mil foram investidos em formação e orientação do projeto, desde o início do projeto em 2006.




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 Perfil da empresa

Há mais de 60 anos no Brasil, o Grupo belga Solvay atua nos setores químico, plásticos e farmacêutico. Como fabricante de produtos químicos, desempenha papel decisivo nos processos industriais de seus clientes. A empresa também está presente no setor de plásticos, cuja abrangência possibilita as mais variadas aplicações. O Grupo Solvay possui seis empresas, uma delas instaladas no Pólo Petroquímico do Grande ABC: a Solvay Indupa do Brasil S/A, que produz soda cáustica, hipoclorito de sódio, PVC (Policloreto de Vinila) da marca Solvin ® e o polietileno de alta densidade ELTEX ®

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