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 Release
26/10/2009
Equipes do Cefet Minas e USP São Carlos vencem XI Competição SAE BRASIL AeroDesign

Competição de engenharia reuniu, entre os dias 22 e 25 de outubro, em São José dos Campos, SP, 81 equipes do Brasil, Venezuela, México e Índia, de um total de 91 inscritas

A equipe Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet MG), foi a campeã pela Classe Regular da XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, concluída neste domingo (25) na Pista de Táxi do Aeroporto do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, SP. O avião, projetado e construído pela equipe, obteve 417.1 pontos na classificação geral, ao transportar 13.495 kg de carga útil. Na Classe Aberta, a equipe EESC USP Charlie Open, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC USP), sagrou-se tretracampeã na competição, ao carregar 20.600 kg e obter 317 pontos. Na Classe Micro, a grande novidade da competição, a equipe EESC-USP Mike, também de São Carlos, sagrou-se campeã na categoria, com 317.71 pontos, ao carregar 1.075 kg de carga.

A edição de 2009 da Competição SAE AeroDesign começou no dia 22 de outubro e teve como segunda colocada, pela Classe Regular, a equipe EESC-USP Alpha, da EESC-USP, com 372.4 pontos. Na Classe Aberta, a segunda colocada foi a equipe FEB Open, da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Bauru), com 197 pontos. A equipe Car-Kara Micro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi a segunda colocada na Classe Micro, com 238.97 pontos.

As equipes classificadas em primeiro e segundo lugar da Classe Regular, e as equipes classificadas em primeiro lugar nas Classes Micro e Aberta - Cefast, EESC USP Charlie Open, EESC USP Mike e a EESC-USP Alpha - ganharam o direito de representar o Brasil durante a SAE AeroDesign East Competition, com apoio técnico, logístico e financeiro da SAE BRASIL. A competição internacional, que reúne equipes da América do Norte e Europa, será realizada pela SAE International no primeiro trimestre de 2010, nos Estados Unidos, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações, incluindo quatro primeiros lugares na Classe Regular e Classe Aberta.

A Competição SAE BRASIL AeroDesign registrou o comparecimento de 81 equipes, entre 91 equipes inscritas, que representaram 15 estados brasileiros e mais o Distrito Federal, além da Venezuela, México e Índia.

MENÇÃO HONROSA - A Comissão Organizadora da competição ainda conferiu menções honrosas às equipes que se destacaram em 13 quesitos:

Maior Fator Eficiência Estrutural – equipe EESC-USP Alpha.
Melhor Projeto - equipe Uai Sô Fly, da Universidade Federal de Minas Gerais (Classe Regular), equipe EESC-USP Charlie Open, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (Classe Aberta) e equipe EESC-USP Mike (Classe Micro).
Melhor Apresentação Oral – equipes Uai Sô Fly (Classe Regular), equipe Leviatã do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (Classe Aberta) e EESC-USP Mike (Classe Micro).
Melhor Acuracidade (capacidade de acerto) – equipe Cefast (Classe Regular); e equipe EESC-USP Mike (Classe Micro).
Melhor Inovação Tecnológica e Ousadia – equipe Sem Limites, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Melhor Tempo de Retirada de Carga (2 segundos) – equipe Céu Azul Aeronaves (Classe Regular) da Universidade Federal de Santa Catarina.
Maior Peso Carregado Setor 1 – (distância 31,5 m para decolagem) equipe Aerofeg, da Universidade Estadual Paulista/Guaratinguetá, com 10.970 kg (Classe Regular).
Maior Peso Carregado Setor 2 – (distância 61 m para decolagem) equipe Cefast, com 13,495 kg (Classe Regular).
Maior Peso Carregado – equipe EESC-USP Charlie Open, com 20,600 kg (Classe Aberta); e equipe Car-Kara Micro, com 1.165 kg (Classe Micro).
Maior Fator Eficiência Estrutural – equipe EESC-USP Alpha.
Melhor Equipe Internacional – equipe Venezuela Cari I, da Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Bolivariana Maracay.
Aeronave com Menor Volume de Transporte – equipe FEB Regular, da Universidade Estadual Paulista (UNESP Bauru).
Primeira Representante Asiática – equipe Pushpak, RVCE, Índia.
Equipe Iniciante mais Perseverante – equipe Flying Box, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba.
Vôo Válido Mais Emocionante – equipe Pushpak, RVCE, Índia.

A competição teve início com a etapa denominada Competição de Projeto, na qual as equipes tiveram seus projetos avaliados e questionados por comissões de juízes que integram o Comitê Técnico, formado por engenheiros da indústria aeronáutica e que trabalharam como voluntários durante todo o evento. A partir de sexta-feira e durante todo o final de semana deu-se a etapa de Competição de Voo, ocasião em que os aviões passaram por sete baterias em que demonstraram serem capazes de decolar e transportar cargas úteis (simuladas por barras de chumbo) sempre crescentes, até as condições limite de cada projeto.

Foram quatro dias de difusão e aprimoramento de técnicas de projeto aeronáutico, em ambiente de grande criatividade e de cooperação entre as equipes, com destaque para a criatividade e o empreendedorismo dos participantes, confirmando a qualidade educacional do projeto, sempre mais reconhecida por empresas à procura de novos talentos no campo da engenharia, em especial dos segmentos automotivo e aerospacial.

TECNOLOGIAS - O crescimento do nível técnico dos projetos surpreendeu novamente a Comissão Técnica, que elogiou a forte combinação, por parte das equipes, do uso de materiais aliando diferentes propriedades para melhor otimização estrutural dos aviões. Os estudantes utilizaram muita madeira leve nos projetos, como madeira balsa, em conjugação com fibra de carbono e materiais compostos, tendência próxima das aplicações da indústria aeronáutica.

Algumas equipes ousaram ao apresentar asas voadoras com o compartimento de carga totalmente mergulhado na região central da asa, que permitem, segundo os estudantes, melhor aproveitamento da restrição dimensional presente na regra da Classe Regular. Uma asa voadora foi projetada totalmente desprovida de qualquer superfície vertical, em que o controle direcional foi feito pelo empuxo vetorado do motor, solução inédita na competição.

A SAE AeroDesign de 2009 registrou também o primeiro avião quadrimotor, dotado de quatro motores 0.3in3 e compartimento de carga em ‘pods’ sob as asas. Foram observadas muitas aplicações de telemetria voltada para coleta de dados de voo para validação dos projetos, além de estudos de visualização do comportamento do ar sobre a asa em protótipos reais em voo. A Classe Micro, ao todo com sete projetos inscritos, apresentou todos os aviões com motores elétricos, estrutura extremamente leve e com altíssima eficiência estrutural, capazes de transportar até três vezes o seu peso.

PATROCÍNIO – A competição contou com o patrocínio de grandes empresas do setor, como EADS, Embraer, Dassault Aviation, GE, Honeywell, Rolls-Royce, SAP, SSAB, CEF, Rockwell Collins, Infraero, Zodiac e Parker Aerospace. Importante também foi o apoio de instituições públicas, como o DCTA, ITA, Prefeitura de São José dos Campos, Associação de Pioneiros e Veteranos da Embraer (APVE) e Associação Desportiva Classista Embraer (ADCE).

O Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais, organizado pela Seção São José dos Campos. O objetivo é propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas e futuros profissionais do importante segmento da mobilidade, através de aplicações práticas e da competição entre equipes.

Besaliel Botelho, presidente da SAE BRASIL, ressalta que a Competição SAE BRASIL AeroDesign coloca os estudantes de engenharia em contato com o exercício real da profissão. “A competição põe à prova as habilidades do futuro engenheiro, ao promover situações vivenciadas pelos profissionais que já atuam na área”, afirma. Botelho acrescenta que a competição é uma oportunidade para o estudante desenvolver a comunicação interpessoal. “Ter habilidade na comunicação é extremamente importante para o desenvolvimento da engenharia e este quesito entra nas avaliações da competição”, afirma Botelho.

Regulamento - Os aviões da competição são classificados em Classe Aberta, Classe Regular e Classe Micro. Na primeira, não existem restrições geométricas às aeronaves ou ao número de motores instalados, desde que a soma das cilindradas dos motores esteja entre 15,08 cc (ou 0,91 in3) e 19,9 cc (1,22in3). Esta categoria inclui pós-graduandos e restringe distância máxima de decolagem: 61m. Já na Classe Regular, os aviões são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10 cm3 ou 0,61 in3). O regulamento impõe restrições geométricas que delimitam as dimensões máximas das aeronaves, que devem ser capazes de decolar em uma distância máxima delimitada, de 30,5m ou 61m conforme estratégia da equipe.

A Classe Micro não impõe restrições geométricas aos projetos nem ao número de motores, porém a equipe deve ser capaz de transportar a aeronave dentro de uma caixa de 0,125m³. Nesta classe, as aeronaves podem usar motores elétricos e devem decolar em até 30,5m. As avaliações e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo, conforme o regulamento da SAE BRASIL - no site www.saebrasil.org.br -, baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica.

Fotos – Sérgio Fujiki



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 Perfil da empresa

A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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