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 Release
14/10/2009
Estudantes do Sul estão com aviões prontos para a Competição de AeroDesign

Quinze instituições de ensino representam a região na XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, que acontece de 22 a 25 de outubro em São José dos Campos, SP

Dezesseis aviões radiocontrolados, projetados e construídos por cerca de 200 universitários de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas do Sul do País, participam da XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, de 22 a 25 de outubro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), nova denominação do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos/SP. Os estudantes representam 15 instituições de ensino do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e constituem a segunda maior participação após o Sudeste (46 projetos). A competição, que este ano lança a Classe Micro, reunirá 91 equipes (77 em 2008), de 16 Estados, além do Distrito Federal, Venezuela, México e Índia.

Criatividade e determinação caracterizam as equipes, como os 10 integrantes da equipe gaúcha Olhos no Mundo, da Universidade de Caxias do Sul (UCS). A equipe buscou a inovação. Com monoplano da Classe Regular, asa trapezoidal, trem de pouso em forma de triciclo, rodas rígidas e profundor do tipo cruz, a equipe projetou chanfros especiais (pontas de asa tipo Hoerner) nas pontas da asa para diminuir o arrasto e a aeronave ganhar sustentação durante o voo.

“No lugar do acabamento reto utilizamos ângulos nas duas asas para diminuir o arrasto causado pelos vórtices de ponta de asa e garantir um melhor desempenho do avião, que pesa 3,5 kg, tem capacidade de carga para 12 kg e pode atingir velocidade de 18 m/s”, explica Elias Bittencourt, capitão da equipe, que também investiu em fibra de carbono, alumínio e materiais poliméricos, para garantir leveza e resistência à aeronave.

A competição terá mais sete equipes gaúchas: Águia Fahor, da Faculdade Horizontina; equipe GPA, da Universidade Federal do Rio Grande; Carancho, da Universidade Federal de Santa Maria; Minuano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Voa Tchê, da Universidade de Passo Fundo; e equipe Kamikase, da Universidade de Santa Cruz do Sul; e Aeromissões, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões.

Santa Catarina - Outra participante será a equipe Aero Tupy, do Instituto Superior Tupy (Sociesc), de Santa Catarina, que participa da competição na Classe Regular desde 2008. A equipe está bem confiante. “Esperamos ficar entre as 25 melhores no geral”, comenta Rodrigo Schotten, capitão da equipe, que em 2008 obteve a 62ª colocação.

Para atingir a meta, a equipe utilizou softwares de simulação para projetar a estrutura na aeronave e substituiu o aço e alumínio por materiais poliméricos, como nylon, no trem de pouso e bequilha. “Essa experiência resultou numa aeronave de padrão bem competitivo (pesa 3 kg, tem capacidade de carga para 14,5 kg e atinge velocidade de até 68 km/h)”, avisa. No entanto, o maior retorno do projeto para a equipe, segundo Schotten, é o ganho na formação, ao fazer contatos com fornecedores, patrocinadores e prestadores de serviço, e no gerenciamento. “Aprende-se muito participando do Projeto AeroDesign”, diz.

Santa Catarina participará com mais quatro equipes: Albatroz, da Universidade do Estado; equipe Faeroeste, da Universidade do Oeste de Santa Catarina; equipe Abaquar, da Universidade da Região de Joinville; e a equipe Céu Azul Aeronaves, da Universidade Federal de Santa Catarina, que ficou em 15º lugar em 2008, a melhor colocação do Sul entre 18 equipes inscritas da região.

Paraná - o Paraná será representado por três equipes: Anhanguera, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR); e as equipes X Goose e Fênix, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A equipe Fênix inscreveu na competição 11 estudantes, para disputar na classe regular. Participante desde 2005, a equipe desenvolveu um biplano com o trem de pouso projetado dentro das asas para reduzir a força do atrito do avião com o ar. O projeto pesa 4 kg, pode carregar até 16 kg de carga e alcança velocidade de 20 m/s (72 km/h). “Acreditamos que teremos boa colocação (50ª em 2008), porque o projeto está muito forte” afirma Murilo Heeren, capitão da equipe, que trabalha no avião desde janeiro.

Para participar da Competição SAE BRASIL AeroDesign 2009 as equipes, compostas por estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), são desafiadas a projetar e construir aviões radiocontrolados em qualquer categoria, e depois submeterem seus projetos a avaliações quanto à concepção e desempenho, feitas por engenheiros da indústria aeronáutica. Durante a competição, as avaliações e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.

Ao final da competição, as duas equipes da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta e da Classe Micro que obtiverem melhor pontuação ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2010, nos Estados Unidos, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações, incluindo quatro primeiros lugares, na Classe Regular e Classe Aberta. A East Competition é realizada pela SAE International, instituição que deu origem a SAE BRASIL e da qual esta é afiliada.

Regulamento - Os aviões da competição são classificados nas categorias: Classe Aberta, Classe Regular e Classe Micro. Na primeira, não existem restrições geométricas às aeronaves ou ao número de motores, desde que a soma das cilindradas dos motores esteja entre 15,08 cc (ou 0,91 in3) e 19,9 cc (1,22in3). Esta categoria inclui pós-graduandos e restringe distância máxima de decolagem: 61m. Na Classe Regular, os aviões são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10 cm3 ou 0,61 in3). O regulamento impõe restrições geométricas que delimitam as dimensões máximas das aeronaves, que devem ser capazes de decolar em distância máxima delimitada de 30,5m ou 61m, conforme estratégia da equipe. A Classe Micro não impõe restrições geométricas aos projetos e nem ao número de motores, porém a equipe deve ser capaz de transportar a aeronave dentro de uma caixa de 0,125m³. Na classe, as aeronaves podem usar motores elétricos e devem decolar em até 30,5m.

Besaliel Botelho, presidente da SAE BRASIL, conta que o Projeto SAE AeroDesign é um dos programas de maior sucesso organizados pela associação na capacitação dos futuros engenheiros, no qual estudantes são envolvidos em caso real de desenvolvimento de uma aeronave em todas as ações correlatas. "Além de praticarem os conceitos teóricos adquiridos em sala de aula, eles são submetidos às experiências da vida real, como trabalho em equipe, atendimento de prazos, busca de suporte financeiro para o projeto e outras atividades, muitas delas em áreas não exploradas nos cursos regulares, mas que incentivam a criatividade e o surgimento de lideranças", diz.


XI Competição SAE BRASIL AeroDesign
22 a 25 de outubro - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)- São José dos Campos/SP



Total de equipes inscritas: 91 equipes (77 em 2008)
№ estrangeiras: 12 equipes (7 Venezuela, 4 México e 1 da Índia)
№ de equipes brasileiras: 79 (de 16 estados + DF)
№ de instituições de ensino representadas: 61
№ médio de estudantes inscritos: 1,1 mil
№ projetos Classe Micro: 7
№ projetos Classe Regular: 78
№ projetos Classe Aberta: 6


Região Sul

Paraná - (3 equipes / 2 instituições)
UFP - Universidade Federal do Paraná - equipes Fênix e X-Goose.
UTFP - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - equipe Anhanguera.

Rio Grande do Sul - (8 equipes / 8 instituições)
Fahor - Faculdade Horizontina - equipe Águia Fahor.
UCS - Universidade de Caxias do Sul - equipe Olhos No Mundo.
UFRG - Universidade Federal do Rio Grande - equipe GPA.
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - equipe Carancho.
UFRS - Universidade Federal de Rio Grande do Sul - equipe Minuano.
UPF - Universidade de Passo Fundo - equipe Voa Tchê.
Unisc – Universidade de Santa Cruz do Sul – equipe Kamikase.
URI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - equipe Aeromissões.

Santa Catarina - (5 equipes / 5 instituições)
Instituto Superior Tupy - equipe Aero Tupy Open.
Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina - equipe Albatroz.
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - equipe Céu Azul Aeronaves.
Universidade do Oeste de Santa Catarina - equipe Faeroeste.
Univille - Universidade da Região de Joinvile - equipe Abaquar.


Região Sudeste

Espírito Santo – (1 equipe / 1 instituição)
UFES - Universidade Federal do Espírito Santo – equipe Aves.

Minas Gerais – (6 equipes / 5 instituições)
Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica de MG - equipe Cefast.
UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá - equipe Uirá
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais – equipes Uai-Sô-Fly! e Uai-Sô-Fly! FK.
UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rei - equipe Trem Ki Voa.
UFU – Universidade Federal de Uberlândia – equipe Tucano.

Rio de Janeiro - (5 equipes / 4 instituições)
Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica de RJ - equipe Venturi.
IME - Instituto Militar de Engenharia - equipe Zéfiro.
UFF – Universidade Federal Fluminense – equipes Uff Open e Uffo.
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - equipe Minerva Aerodesign.

São Paulo – (34 equipes / 19 instituições)
Escola de Engenharia de São Carlos da USP - equipes EESC-USP Charlie Open, EESC-USP Bravo, EESC-USP Alpha e EESC-USP Mike.
Faculdade de Engenharia São Paulo – equipe Aero Elétrons.
Facens - Faculdade de Engenharia de Sorocaba – equipe Flying Box.
Fatec -Faculdade de Tecnologia de São Paulo – equipe Fatecnautas.
FEI - Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana/SBCampo – equipes FEI Open e FEI Regular.
IFSP - Instituto Federal de São Paulo/Salto – equipe Tapera.
IMT - Instituto Mauá de Tecnologia - equipes Obelix e Asterix.
ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica – equipes Leviatã Open, 100 Limites, Razgriz e No Limite Micro.
Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie – equipe Mechane.
Poli - Escola Politécnica da USP– equipes Poliaclive Pece e Keep Flying.
UNIP – Universidade Paulista/SJCampos – equipes Flyunip e Speed Up.
Unitau - Universidade de Taubaté - equipe Dog Fight.
Unesp - Universidade Estadual Paulista/Bauru - equipes FEB Open, FEB Regular e FEB Micro.
Unesp - Universidade Estadual Paulista/Guaratinguetá - equipe Aerofeg.
Unesp - Universidade Estadual Paulista/Ilha Solteira - equipes Zebra White e Zebra Black.
Unicamp - Universidade Estadual de Campinas - equipe Urubus.
UFABC – Universidade Federal do ABC – equipe GPDA.
UFSC - Universidade Federal de São Carlos – equipe Dragão Branco.
Uninove - Universidade Nove de Julho - equipes Fly Girls, Ícaro e Pégasus.


Região Centro-Oeste

Mato Grosso - (1 equipe / 1 instituição)
UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso - equipe Aero.


Região Nordeste

Bahia - (1 equipe / 1 instituição)
UFB - Universidade Federal da Bahia – equipe Orungan.

Ceará - (1 equipe / 1 instituição)
UFC - Universidade Federal do Ceará - equipe Aeromec.

Maranhão - (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Estadual do Maranhão - equipe Zeus
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do MA – equipe Guará.

Paraíba - (1 equipe / 1 instituição)
UFPB - Universidade Federal da Paraíba - equipe Aerojampa.

Pernambuco – (1 equipe / 1 instituição)
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco - equipe Mandacaru UFPE.

Rio Grande do Norte - (3 equipes / 1 instituição)
UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - equipes Car-Kara, Car-Kara Open e Car-Kara Micro.


Norte

Amazonas - (1 equipe / 1 instituição)
UNIP - Universidade Paulista/Manaus – equipe Amazon Force.

Pará - (2 equipes / 1 instituição)
UFP - Universidade Federal do Pará - equipes Uirapuru e Iaçá.


DISTRITO FEDERAL

Distrito Federal - (4 equipes / 2 instituições)
UnB - Universidade de Brasília - equipes Calango Alado, Draco Volans e Plano Piloto.
UNIP - Universidade Paulista DF - equipe Antovov.


ESTRANGEIRAS

Índia (1 equipe / 1 instituição)
RVCE – Índia – equipe Pushpak.

México (4 equipes / 1 instituição)
IPN UP Ticomán - Escuela Superior de Ingeniería Mecánica Y Elétrica Unidad Ticomán – equipes Vulture Aeronautics Team, Quetzal Aviation, Aviátión Drako e Fênix.

Venezuela (7 equipes / 3 instituições)
Universidad Del Zulia - equipe Aeroluz
UNEFA - Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Bolivariana Maracay – equipes Catatumbo, Venezuela Cari II, Venezuela Cari-um e Proyecto Vael.
UNEFA - Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza Armada Bolivariana Caracas – equipes Idea e Guia-X.




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A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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