O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é um dos expositores do XVI Congresso e Exposição Internacionais de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL, que acontece de 28 a 30 de novembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. No estande, nº 102, localizado na rua A2, o pioneiro instituto da qualidade automotiva destacará a importância da homologação de produto, principalmente para as empresas do setor automotivo interessadas em exportar.
Segundo Mário Guitti, superintendente do IQA, os requisitos e sistemática de homologação de produtos variam entre os países, que possuem especificidades em relação à segurança, saúde, meio ambiente e conservação de energia. “São diversos detalhes que mudam de acordo com cada país e região. Na Argentina, por exemplo, a partir de março de 2008 a importação de peças de reposição e itens de segurança fabricados no Brasil exigirá obrigatoriamente a homologação”, afirma Guitti.
O superintendente explica que o trabalho desenvolvido pelo IQA tem como objetivo auxiliar as empresas interessadas em exportar, com todo o apoio necessário para que o produto seja aceito pelos organismos reguladores internacionais. “Ao ser contratado, o IQA se encarrega de organizar toda a documentação técnica necessária para submeter o produto brasileiro à análise dos Organismos Notificados (Notified Bodies), incluindo testes, de acordo com a legislação de cada país – isso facilita e viabiliza o trabalho das empresas, que podem se concentrar apenas no seu negócio principal”, diz Guitti.
O IQA possui ainda parceiras com os organismos notificados TÜV SÜD (Alemanha) e UTAC (França), que facilitam as tramitações necessárias para a efetivação da homologação na Europa. Assim, o IQA utiliza todo ‘expertise’ dos parceiros internacionais desde a identificação dos laboratórios acreditados, até a análise de amostras dos produtos e entrega do certificado de homologação do produto para o cliente (produtor).
Entre os tópicos analisados, Guitti destaca a verificação da constituição legal da empresa, a confirmação dos requisitos regulamentares e técnicos junto às autoridades competentes, a análise das especificações técnicas e requisitos de desempenho do produto, do sistema de gestão da qualidade da empresa (documentação, certificados de conformidade), a identificação e definição do laboratório de ensaios (interno ou externo), assim como a análise de seu sistema de gestão da qualidade (documentação/acreditação) e também a visita inicial nas instalações da empresa (se necessário).
O superintendente explica que os ensaios e auditorias podem variar de acordo com os requisitos de cada autoridade competente ou país, sendo atividades típicas o planejamento das atividades iniciais em consenso com a empresa, a avaliação da capacidade do laboratório ou reconhecimento das acreditações existentes, o ensaio de tipo, a auditoria do processo de fabricação da empresa ou reconhecimento de certificações existentes, e a verificação da capacidade da empresa em assegurar a conformidade de produção (COP) após ensaio de tipo.
Segundo o superintendente, para exportar com segurança, não basta ter apenas um bom produto e um comprador interessado, mas prestar atenção às normas e legislações dos países alvos, que podem variar de acordo com a região e, para o negócio ser concluído com sucesso, é preciso que o produto atenda todas as exigências dos organismos notificadores. “Nosso trabalho é auxiliar as empresas a obter sucesso nessas negociações”, diz Guitti.
Mais de 40 treinamentos – Durante o Congresso SAE BRASIL 2007, o IQA irá ainda divulgar o calendário de cursos para 2008, que contará com mais de 40 treinamentos, todos na área da Qualidade Automotiva. Outro tópico que será apresentado diz respeito ao aumento do número de certificações voluntárias de produtos e serviços, objetivo constante do instituto.
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