São Paulo, 14 de dezembro de 2006 – Férias de fim de ano, Natal e Ano Novo. Hora de pôr o carro na estrada e curtir o verão na praia ou no campo, com a família ou amigos. Hora também, de checar se está tudo em ordem com o veículo que tornará possível todo esse lazer e, para não transformar as férias em dor de cabeça, Carlos Gomes, gerente de Pós-Vendas do Grupo Viamar, maior concessionário Chevrolet em volume de vendas no Brasil, recomenda fazer uma revisão completa antes do motorista sair de casa.
Nas sete unidades do Grupo Viamar, localizadas na Grande São Paulo, os consumidores da marca Chevrolet podem contar com o programa de Revisão Solidária, que consiste nos serviços de troca de óleo, filtros (óleo, combustível e ar), e jogo de velas, além da verificação de 60 itens de parte mecânica, elétrica e tapeçaria, por 3 parcelas mensais de R$ 69. “O consumidor que participar deste programa ganha uma bola de vôlei autografada pelo técnico Bernardinho e, para cada revisão, a Viamar doará 5 kg de alimentos não-perecíveis para instituições beneficentes”, afirma Gomes.
Confira abaixo algumas verificações que podem ser feitas em casa, pelo próprio motorista.
Motor – Verificar o nível do óleo do motor é tarefa bastante simples, de acordo com o gerente, ao explicar que o nível correto é entre as duas marcas da vareta de medição. “Não há necessidade de ‘encher’ o reservatório se o nível de óleo estiver entre as marcas”, avisa Gomes. “É normal o nível baixar um pouco à medida que se roda com o veículo. Muitos frentistas dizem que o nível está baixo e alguns insistem em completá-lo, mas não há essa necessidade. Vale mais a pena esperar a próxima troca”, explica Gomes.
O prazo para trocar o óleo, segundo Gomes, depende do tipo de óleo utilizado e das recomendações da montadora. Nos veículos Chevrolet, a recomendação é utilizar lubrificantes AC Delco, com troca a cada 7,5 mil km, ou a cada seis meses. Nas concessionárias do Grupo Viamar, a troca de óleo dos veículos Chevrolet custa a partir de R$ 39. Gomes lembra ainda que o correto é fazer a verificação do nível do óleo com o motor desligado e frio. “Em funcionamento, o nível sempre estará mais baixo do que em repouso, pois o óleo circula pelo motor”, explica o gerente.
Já com relação aos filtros de óleo, a recomendação é trocá-lo a cada 15 mil km. “Isso garante boa fluidez e lubrificação do sistema”, afirma Gomes que alerta para o fato de em caso de mau funcionamento, o motor pode fundir por falta de lubrificação. “Ao perceber um superaquecimento e se a luz de alerta de nível de óleo no painel acender, o motorista deve parar o carro na hora, pois o motor não está sendo lubrificado. Do contrário, o motor pode fundir”, alerta o gerente.
Arrefecimento – Outra parte sob o capô que merece atenção antes de pegar a estrada é o sistema de arrefecimento, responsável por resfriar o motor para manter o carro na temperatura ideal de funcionamento. Este sistema é composto por radiador, bomba e reservatório d´água, mangueiras e sensores de temperatura. Segundo Gomes, a aplicação de aditivo no sistema de arrefecimento de um veículo não deve ser feito de forma aleatória, pois afeta diretamente o desempenho do motor. “Existe um percentual ideal de aditivo a ser misturado na água do radiador, para cada modelo de automóvel em razão do volume de água. O uso indiscriminado pode afetar o desempenho do motor”, alerta Gomes.
Segundo ele, o motor tem uma faixa de temperatura ideal para funcionar e o aditivo ajuda a manter a temperatura constante. “Com o motor muito frio o desempenho é menor e, muito quente, o risco de quebra é alto”, diz. Gomes explica ainda que o ideal é buscar uma oficina especializada quando se constatam alterações na temperatura do motor. Ele explica que os veículos atuais utilizam sistema de arrefecimento selado e o motor só aquece além do normal quando há alguma pane. “Dificilmente há perdas por evaporação, exceto quando se abre a tampa do reservatório com o motor quente”, diz. “Quando isso acontece, o certo é colocar água desmineralizada”.
Ele explica ainda que o ideal é efetuar uma revisão no sistema de arrefecimento a cada ano, com limpeza total do sistema e troca do aditivo. “Essa manutenção evita danos maiores preventivos (como panes, vazamentos e corrosão) que custam até seis vezes mais para serem sanados”, afirma. Na Viamar, o serviço completo de limpeza do sistema de arrefecimento (mão-de-obra e material) sai por R$ 130.
Ar-condicionado – Já o sistema de ar-condicionado também necessita de cuidados especiais, principalmente no verão, época em que o equipamento é mais solicitado. “O motorista deve ficar atento para a troca do filtro e a limpeza dos dutos, pois é muito comum a presença de ácaros e bactérias, agentes que podem ser prejudiciais à saúde”, diz o gerente da Viamar. A recomendação é fazer revisão a cada seis meses, com troca do filtro, mesmo sem utilizar o ar-condicionado. “Isso porque todo vento que entra no carro via tubulação passa pelos dutos, passagens e difusores, independente do equipamento estar ligado ou não”, explica. Na Viamar, a higienização do sistema de ar-condicionado para os veículos Chevrolet custa R$ 90.
Itens de segurança – O motorista deve ficar atento também para os itens de segurança como os sistemas de suspensão, freios, pneus e lâmpadas do farol e lanterna. No caso da suspensão, os problemas mais comuns são com amortecedores, que se desgastam com o uso e desestabilizam o veículo, o que pode causar graves acidentes, principalmente em curvas. “O motorista deve ficar atento para eventuais vazamentos de óleo”, afirma Carlos Gomes que recomenda um especialista sempre que sentir que o carro levanta mais que o normal nas curvas. “Este é um sintoma de que a vida útil do equipamento chega ao fim”.
Com relação a pneus, a dica é mantê-los sempre calibrados, de acordo com o peso que o veículo irá carregar. “O pneu murcho influencia no consumo, que aumenta, e também na segurança, que diminui. Encher demais também não é recomendado”, afirma Gomes, que lembra ainda da necessidade de se efetuar a verificação visual para checar se o pneu está careca ou apresenta bolhas na lateral. “Nos modelos mais modernos, existe uma listra vermelha que indica a hora de trocar o pneu”, afirma.
Freios – O motorista deve ficar atento ainda para o sistema de freios, que reúne pastilhas, discos, lonas e partes hidráulicas. Segundo Gomes, um erro muito comum é completar o nível de fluido no reservatório. “Com o uso, o nível de fluido abaixa, para compensar o desgaste das pastilhas. Isso não significa que é preciso completar, mas trocar as pastilhas”, alerta. Os discos também devem ser averiguados, pois também se desgastam. “Com o uso, ficam finos e podem perder a eficiência”, alerta.
Parte do sistema de freios são as luzes indicadoras na lanterna traseira que também devem ser revisadas, pois podem queimar e deixar de sinalizar seu acionamento. Além de aumentar os riscos de acidentes, o não funcionamento pode gerar multa. Pelos mesmos motivos, além das luzes de freio, é importante verificar o bom funcionamento dos faróis, luzes de pisca alerta, marcha à ré e lanternas.
Extintor – Outro item que resulta em multa e, para evitá-la basta uma simples verificação visual, é o extintor de incêndio que não pode estar com a validade vencida. Gomes alerta para que, em caso de troca do extintor, o consumidor deve ficar atento para o tipo de carga. “Desde 2005, é obrigatório o uso do extintor com carga de pó ABC, que é capaz de apagar três classes de incêndio veicular: combustíveis líquidos e materiais elétricos e sólidos de alta combustão”.
Além do extintor, Gomes recomenda checar o estepe, triângulo e chave de rodas. “São equipamentos obrigatórios e basta uma simples olhada para saber se está tudo em ordem”, afirma o gerente da Viamar. O estepe deve receber o mesmo tratamento dos demais pneus, sendo recomendada a calibragem pelo menos uma vez ao ano, caso não seja utilizado no período.
Palhetas – O sistema de limpeza do pára-brisa também merece ser conferido, por causa das chuvas freqüentes no período. Segundo Gomes, pequenos cuidados com as palhetas limpadoras de pára-brisa evitam ressecamento excessivo da borracha, que prejudica o bom funcionamento do equipamento. “O ideal é trocar as palhetas a cada três meses”, alerta o gerente. “Quando o vidro fica marcado depois que o limpador é acionado, significa que está na hora de trocar as palhetas”. Uma dica para quem não quer se preocupar em trocar as palhetas com freqüência é utilizar o Condicionador de Vidro MaxProtect, produto exclusivo do Grupo Viamar, que utiliza tecnologia Ziebart para impermeabilizar o pára-brisa e fazer com que a água escorra com a ação do vento.
Gomes afirma que o Condicionador de Vidro MaxProtect possibilita dobrar a vida útil das palhetas. Cada aplicação do produto dura, em média, três meses, dependendo da quantidade e intensidade de chuva que o veículo é exposto e, também, do uso das palhetas.”O produto praticamente elimina o uso do limpador de pára-brisas, e é aplicado em todos os vidros do carro”, diz o gerente. A aplicação do produto custa R$ 30.
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