Ao completar um ano de circulação,comemorado no último domingo (12), o Repórter Diário buscou saber quem lê e como avalia o conteúdo do jornal. A pesquisa, realizada pela Scenso Pesquisa de Opinião, revelou que a maior parte dos leitores faz parte das classes A (17,6%) e B (50, 4%), tem renda familiar de até cinco salários mínimos (41,2%), 32% trabalha no setor privado, possui ensino médio (38%) e superior completo (33,2%), é do sexo masculino (56,8%) e tem idade entre 45 e 59 anos (37,6%).
Nos 12 meses de existência do Repórter Diário, foram publicadas 94 edições, que são distribuídas gratuitamente em 363 pontos, entre bancas de jornais, padarias, supermercados, restaurantes, lanchonetes, estacionamentos, shoppings centers, prefeituras, sindicatos etc., nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Os dados, segundo Airton Carvalho de Resende, fundador e jornalista responsável pelo Repórter Diário, indicam a maturidade do leitor do bissemanal, que circula às quintas-feiras e sábados. "Nosso objetivo era conhecer o perfil do público leitor do jornal para assim aperfeiçoar ainda mais o nosso produto", afirma Resende. No total, a pesquisa ouviu 250 leitores nas cidades onde o jornal é distribuído.
Confiança
Um dado que chamou atenção foi o alto grau de confiança passado pelo jornal aos leitores. Na Avaliação do Conteúdo, 52% dos entrevistados concordam plenamente que o Repórter Diário é um jornal que traz informações confiáveis, 40% diz que o jornal ajuda a formar opinião, 61,2% afirmam que é voltado para os problemas da região e 51,2% percebem a independência da publicação como veículo de comunicação. "A maioria, mais de 85%, avalia positivamente o conteúdo do jornal", conclui o sociólogo Marcos Soares, responsável pela elaboração da pesquisa.
Um dado interessante revelado pela pesquisa foi o fato de a maioria (77,6%) estar disposta a pagar para ter o jornal. Destes, 71,8% pagariam até R$ 1 por exemplar, quanto outros 21,3% pagariam mais de R$ 1,20. Além disso, a preferência por adquirir o jornal em banca também foi registrada por 80,6% dos que responderam que pagariam para ter o jornal. Outros 18% disseram que preferem receber o exemplar por assinatura. |
