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 Release
13/11/2020
18º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain debateu novos rumos para tecnologia e formação profissional

Encontro foi realizado em dois dias de programação, em ambiente digital

São Paulo – Especialistas nas áreas de motor, transmissão, eletrificação, fomento e formação profissional se reuniram no 18º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain, organizado pela Seção Regional São Paulo Interior, da SAE BRASIL, este ano em edição totalmente digital.

O encontro destacou a trilha que o powertrain deve seguir no Brasil, qual será a arquitetura e tecnologia predominante no futuro, o impacto das mudanças no dia a dia das operações e como os players podem se preparar para as oportunidades e ganhar vantagens competitivas.

Em dois dias de painéis e debates foram apresentados temas como evolução de sistemas de powertrain em veículos de passeio, agrícolas e comerciais, sustentabilidade ambiental associada aos modelos de remanufatura, aplicação dos pilares da indústria 4.0 e digitalização no desenvolvimento de produto, competências do profissional do futuro e possibilidades de incentivos ao fomento tecnológico.

MOTORES CICLO OTTO - Palestras
Impactos da pandemia - Victor Silva, analista de mercado da IHS Markit,abriu os trabalhos com o tema sobre os principais impactos da pandemia no mercado brasileiro, ao abordar as tendências de tecnologias de motores para os próximos anos e as principais mudanças até o final das novas legislações de emissões Rota 2030 e Proconve.Vitor mostrou a evolução da pandemia, em ritmo de queda, e disse que o mercado automotivo começa a retomar a normalidade, com mais de 200 mil veículos vendidos no Brasil no último mês. Declarou que a consultoria “não acredita em nova parada na produção de veículos nem em uma segunda onda da covid-19”. Silva falou do impacto da covid-19 em relação ao preço médio dos veículos vendidos, que cresceu 20% até o período pré-pandemia e 15% depois da covid-19. Destacou ainda que o forecast para este ano será de uma queda próxima a 30% com 1,915 milhão de unidades vendidas.

Mildhybrid flexfuel - Guilherme Alegre, engenheiro de P&D da Marelli Sistemas Automotivos, falou dos desafios e oportunidades da engenharia nacional em projetos de pesquisa e desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil. Apresentou case da Marelli sobre o desenvolvimento de plataforma powertrain para veículos mildhybridflexfuel e destacou tendência mundial de emissão de CO2 em queda cada vez maior, por exigências legais. Ele apontou dois caminhos para o atendimento das novas legislações para essa meta: utilização de biocombustíveis e eletrificação veicular, que podem ser trabalhadas em conjunto ou separadamente.
Guilherme justificou a afirmação com o fato de o flexfuel (etanol) ter cravado a marca de 37 milhões de veículos vendidos desde 2013, com tecnologia genuinamente nacional que permitiu a redução de CO2 em 440 milhões de toneladas, segundo estimativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única).Entre as motivações para a eletrificação, ressaltou aspectos da severidade da legislação quanto à eficiência energética dos veículos, que requer evoluções tecnológicas dos motores a combustão e torna a eletrificação um complemento interessante para o atingimento da meta, e também ao plano Inova Energia, que injetou R$ 3 bilhões em fomento do setor energético. O plano tem entre seus objetivos apoiar iniciativas para o desenvolvimento da produção de veículos elétricos e híbridos a etanol.

Anéis e pistões para motores flex turbo com injeção direta - André Ferrarese, chefe de Desenvolvimento América do Sul da Mahle Metal Leve, falou sobre a tendência de carregamento dos motores flex turbo com injeção direta em desenvolvimentos europeus e norte americanos, que torna possível a análise de impacto para o ambiente flexfuel do futuro. Trouxe tendências técnicas, como LSPI (Low Speed Pré Ignition), óleos de baixa viscosidade, aumento das taxas de compressão, emissão de particulado e tecnologias necessárias em anéis e pistões para viabilidade em aplicação flexfuel.
O especialista definiu o LSPI como ocorrência importante para a busca de motores com injeção direta mais eficientes, e que deve ser um ponto de atenção nos motores flex do futuro, em especial na paridade com o etanol e no aumento dessa paridade, que requer foco maior na calibração e critério na escolha adequada dos componentes, com privilégio na resistência estrutural.
Sobre as emissões de particulados, em especial no número de particulados com o uso de injeção direta, disse que o tema é cada vez mais importante e tem de fazer parte dos fóruns de definição nos próximos estágios de emissões. Apontou que o ponto positivo é que a maior preferência de etanol mitiga significativamente a formação de particulado. Sobre os anéis, viabilizadores do menor consumo de óleo, o desenvolvimento de um anel high tech é um caminho importante para vedação e raspagem com baixa tensão nas peças.
Apontou os óleos de baixa viscosidade como a chave para alcançar a redução do consumo de combustível, mas ressaltou, no entanto, que o motor flexfuel tende a ter uma abordagem um pouco mais conservadora devido à diluição. Além dessa estratégia, o revestimento do anel também desempenha papel importante para a durabilidade adequada da peça.
Nas taxas de compressões que, a depender da estratégia e de quão diferentes são as condições de operação no motor com etanol e com gasolina, evidenciou a importância do uso de pistões com maior capacidade de extração de calor, além de galerias e arrefecimento do motor.

Impacto zero de emissões em motor de combustão como elemento principal– Erich Policarpo, engenheiro de Desenvolvimento de Motores AVL Gmbh (Áustria), apresentou a visão da empresa sobre como o motor de combustão interna pode continuar competitivo ante os elétricos, com zero impacto de emissões na atmosfera. Policarpo contou que essa investigação começou em 2018, ocasião em que a AVL apresentou em um simpósio em Viena que essa deveria ser a meta a perseguir e resolveu desenvolver dois carros – um a diesel e outro a gasolina -, para comprovar sua tese. A conclusão desse trabalho foi que as emissões podem ser reduzidas de forma substancial tanto para powertrain gasolina quanto para Diesel, favorecendo o cumprimento da legislação Euro 7 sem dificuldades.
“O custo e a efetividade de níveis de emissões extremamente baixos dos veículos de passeio têm de ser muito bem considerados na legislação do futuro”, disse. Segundo Policarpo, a incerteza quanto às medições deve aumentar cada vez mais em importância nas emissões ultra baixas, elevando cada vez mais a necessidade do desenvolvimento de novas metodologias.O engenheiro destacou que a simulação do sistema deescapamento e sua clara definição é essencial para minimizar as emissões, prática que deve ser feita no começo do projeto para evitar custos maiores e aumentar a efetividade dessa solução. “Na AVL acreditamos que o motor de combustão interna vai continuar extremamente competitivo, mesmo quando o ambiente de impacto zero de emissões é considerado”, finalizou.


SISTEMAS DE TRANSMISSÕES
No Painel Evolução em Sistemas de Powertrain& Sustentabilidade, a engenheira mecânica Marina Roche, gerente de projeto de Simulação e Integração de Powertrain na Applus IDIADA (Espanha), apresentou o tema simulação como ferramenta na configuração do powertrain com o case dos micro-ônibus elétricos de Barcelona, cidade de vias estreitas e compartilhadas por veículos e pedestres, em que emissões de CO2, NOx e ruídos são aspectos muito sensíveis. Destacou a forte tendência atual de operações com micro-ônibus elétricos em áreas urbanas a fim demitigar esses efeitos e a falta de elétricos nas frotas com autonomia necessária para viajar 24 horas por dia. Marina mostrou que o desenvolvimento para garantir que os micro-ônibus elétricos de Barcelona cumpram dois turnos completos se baseou em resultados da análise das rotas e na simulação do desempenho com diferentes componentes e arquiteturas de powertrain. Ferramentas de simulação foram utilizadas desde a concepção até a seleção dos componentes, com otimização da frenagem e plano de validação. “O protótipo foi fabricado e validado para uma correlação muito precisa com resultados previstos na simulação”, afirmou.

Renan Perceguetti, gerente de Engenharia de Produto Eaton, falou sobre transmissões para veículos comerciais elétricos, seus benefícios e desafios. Apresentou visão técnica de motivos na escolha da arquitetura do powertrain do futuro. Perceguetti frisou que durante o desenvolvimento de produto, conceito e método, sempre há a curva de crescimento da maturidade da tecnologia. Assim, apresentou conceitos iniciais na concepção do veículo elétrico, e destacou raciocínio sobre os motivos em se escalonar marchas em um veículo elétrico, quais as vantagens e aplicações. “Transmissões fazem sentido no veículo elétrico sim e contribuem para o melhor aproveitamento no uso do motor e bateria”, frisou.

Ciro Yoshiyasse, projetista sênior de produtos da Bosch, e Ricardo Prado, engenheiro de Produto da Eaton, com 10 anos de experiência em embreagens do segmento de veículos comerciais, discorreram sobre remanufatura, e demonstraram impacto ambiental positivo desse modelo de negócio, que detém fatia importante do mercado nacional de embreagens para veículos comerciais. De acordo com ambos, a remanufatura promove benefícios da recuperação de peças que seriam descartadas e em vez disso são reprocessadas e reintroduzidas no mercado, com qualidade e garantia, além da vantagem de eliminar impactos ambientais inerentes à extração da matéria-prima da natureza e ao próprio processamento de peças novas.


No Painel Indústria 4.0 no Desenvolvimento de Produto, André Scarance, gerente global de Projetos de Industria 4.0 da Eaton; e Alexandre Georgetti, diretor de Estratégia Manufatura e Indústria 4.0 para o Grupo Veículos em nível global da Eaton VG (Michigan, USA), trouxeram a experiência da empresa na redução do tempo e custos de desenvolvimento de produto por meio da tecnologia 4.0. Os especialistas deram destaque especial à manufatura aditiva e à realidade aumentada, que, segundo eles, têm permitido manter prazos reduzidos de desenvolvimento conforme demanda dos clientes, mesmo ante os desafios da pandemia global.

Leandro Garbin, gerente do Portfólio Simcenter (Testes & Simulações) da Siemens Digital Software, falou sobre Digital Twins e integração de ferramentas de engenharia. Ilustrou de forma didática o conceito da ferramenta, apresentou aplicações em powertrain com utilização cloud computing, IoT e Big Data, além de cases de durabilidade (fadiga) e NVH (acústica).

Desenvolvimento virtual de conceitos para powertrain do futuro foi o tema da engenheira Estela Mari Bueno, pesquisadora de Simulação Numérica da Mahle Metal Leve, para quem a virtualização dos desenvolvimentos em engenharia ganha relevância com a evolução da boa correlação entre modelos numéricos e protótipos físicos. Estela apresentou modelo virtual de desenvolvimento de sistema de powertrain e ressaltou vantagens de custo e tempo reduzidos para obtenção de resultados por meio de modelos computacionais, que permitem o estudo de inúmeras variáveis e condições de aplicação. “Os modelos virtuais conquistaram o protagonismo nos desenvolvimentos de engenharia”, frisou. Estela Mari apontou o powertrain híbrido com motor a combustão a etanol como alternativa relevante para redução de emissões de CO2.


POWERTRAIN
No bloco Desenvolvimento Humano,Painel Formando o Engenheiro para Futuro, o professor Marko Ackermann, coordenador de curso e chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da FEI, abordou as transformações tecnológicas, econômicas e sociais atreladas à revolução digital, o novo perfil do engenheiro e as novas diretrizes curriculares nacionais para as engenharias em 2019. Mostrou como os novos projetos pedagógicos da FEI foram redesenhados para a valorização de competências técnicas e comportamentais, em um contexto de domínio do processo inovador e com alinhamento a uma agenda de futuro pautada pelas grandes tendências das próximas décadas.“O que se demanda de um engenheiro hoje vai muito além da formação sólida nos conceitos fundamentais, que continua a ser importante na formação, mas a responsabilidade das instituições de ensino superior vai muito além disso”, afirmou.

Renata CastilloQuattrer e Simone Villa Gois, respectivamente analista e gerente de Recursos Humanos da Bosch para a América Latina, mostraram como a empresa construiu o programa de imersão de aprendizado com foco nas habilidades mais relevantes para atuação no mercado de Electric Mobility. Estruturado com metodologia hands-on, o programa alia teoria e prática à formação de colaboradores para que seja mais rápida em relação ao ensino tradicional.

Simone apresentou o projeto Bosch Learning Company, iniciativa da empresa de se transformar em uma organização de aprendizagem para conectar suas partes e se integrar à estrutura da mobilidade. “É importante que as organizações tenham o aprendizado como chave da transformação”, afirmou. O projeto foi organizado em três pilares: qualificação sobre os temas transformação digital, software e eletromobilidade, cruciais para a empresa. Renata precisava aplicar treinamento com aprendizado profundo, que passasse por quatro competências (e-mobility, tecnologia de bateria, electric machines e power electronics), para promover a mudança de mentalidade necessária aos colaboradores, em sua maioria engenheiros mecânicos, a fim de trabalharem com veículos elétricos e híbridos. O eixo principal para essa conquista foi o Bootcamp, conceito que nasceu nos campos militares para treinamento de soldados para guerra e que passou a ser aplicado na educação para aprendizagem intensiva e acelerada.

Mauro Andreassa, professor no Instituto Mauá de Tecnologia, fundador da consultoria Big Learning, e mentor de Educação da Mobilidade da SAE BRASIL, discorreu sobre VUCA - ambientes voláteis incertos, complexos e ambíguos -, termo que surgiu no exército americano. O especialista comparou o VUCA à covid-19 e expôs a falta de preparo da sociedade para viver nesse ambiente. Andreassa ressaltou como males da engenharia e da mobilidade os custos elevados da engenharia, a perda de cérebros e da autonomia para o desenvolvimento de produto, o pouco valor às ferramentas preventivas e aos anos de experiência profissional, a disseminação do conceito de engenheiro de aplicação, e o excessivo uso de simulações e protótipos. E sentenciou: “Vamos ter de caminhar muito do analógico para o digital”.

Mauro destacou as habilidades mais importantes no cenário atual, como resolver problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gerenciar e coordenar com outras pessoas, inteligência emocional, julgamento e tomada de decisão, orientação para serviços, negociação, e flexibilidade cognitiva e comparou às consideradas indispensáveis em 2015, quando a criatividade ocupava a 10ª posição na escala das 10 habilidades requeridas. “Não fomos preparados para esse mundo e agora temos que assumir esse protagonismo”, assinalou.

Para o especialista, na visão de futuro para 2022 o que emerge é a análise de dados, que aparece no topo da lista de habilidades, seguida pela inteligência artificial, transformação digital e software. “Nesse bloco aparecem tecnologias e termos que nunca estudamos”, disse, e finalizou com o novo tripé da competência – conhecimento (conscientização, saber o porque das coisas), habilidade (fazer coisas) e atitude (praticar).


No bloco Pesquisa e Desenvolvimento, Painel Casos de Pesquisa & Desenvolvimento do Powertrain no Brasil, Janayna Bhering, gerente de Negócios e Parcerias da Fundep, trouxe o tema Rota 2030 como oportunidade de fomento a projetos de inovação para o setor automotivo. Discorreu sobre a Fundep e os programas de apoio ao desenvolvimento de produtos de Powertrain, e explicou como acessar benefícios governamentais de fomento relacionados ao Rota 2030.

Leandro Mandu, gerente de Inovação e Propriedade Intelectual da Bosch, apresentou programas de fomento para inovação no Brasil e sua aplicação nas unidades de negócios de Powertrain Solutions na empresa. Citou exemplos de cases, como o e-cluth, na área de inovação de produto, sobre o desenvolvimento de embreagem eletrônica; o Industry 4.0, na área de inovação de processo, sobre o sistema de controle inteligente em laboratórios; e o Dremel, na área de inovação em negócio, sobre venda direta, para desenvolver competências diversas. Destacou o Inova Talentos, no qual a Bosch surge como a empresa que mais utiliza o programa no Brasil, que teve 170 bolsistas, boa parte contratada por competências que a organização não possui, e que trabalharam em 210 bolsas aprovadas e mais de 125 projetos fomentados.

José Luis Gordon, diretor de Planejamento e Gestão Embrapii, destacou o modelo Embrapii de apoio ao setor automotivo e aos projetos de inovação com os ICTs, num modelo de co-investimento com os projetos de interesse das empresas. “Coordenadora de P&D de mobilidade e logística do Rota 2030, a Embrapii é transversal, atende a qualquer área do setor automotivo”, destacou. Segundo Gordon, os projetos são negociados e aprovados diretamente com a unidade Embrapii, sem burocracia. “Os projetos cooperativos da Embrapii dão acesso a novos conhecimentos, fortalecem novas parcerias, reduzem o risco e o custo, estabelecem conexão com a cadeia e oferecem ganhos de competitividade”, ressaltou.




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A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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