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16/03/2020
Indústria busca robustez e satisfação do cliente com nova metodologia para análise de falhas de campo

Por Cláudio Moysés

Na indústria da mobilidade, que passa por diversas frentes de transformação, as palavras qualidade e competividade se fazem cada vez mais presentes no dia-a-dia das organizações. Diante deste contexto, há várias motivações para garantir uma eficaz análise de falhas de campo, a exemplo de requisitos em constante crescimento por meio de sistemas de assistência à condução e infotainment, que aumentam a complexidade dos veículos em todos os segmentos.

Em paralelo, a norma IATF 16949:2016 – que define o novo padrão internacional para a gestão da qualidade na indústria automotiva – exige que o fornecedor implemente um sistema de gestão de garantia, que inclua métodos para análise de peças de garantia e NTF – No Trouble Found (Nenhum Problema Encontrado). Deve analisar falhas de campo e tomar ações corretivas necessárias para evitar a recorrência, por meio de metodologias de resolução de problemas.

Assim, uma metodologia robusta e auditável da análise de falhas de campo (peças rejeitadas de campo) ao longo de toda a cadeia de fornecimento é necessária, como demonstra a segunda edição do manual VDA FFA – Análise de Falha de Campo e Padrão de Auditoria, que é oferecido pelo IQA – Instituto da Qualidade Automotiva. A análise de falhas de campo desempenha papel fundamental e multifacetado nesta área de conflito entre qualidade e custos.

De acordo com os requisitos, o fabricante do componente receberá quantidade parcial de peças reclamadas em todo o mundo, assim como os dados de campo correspondentes, que se destinam a mapear a situação de falha no mercado. Se uma falha for verificada, o fornecedor analisa a causa raiz e determina o causador. Um processo de solução de problemas é iniciado pelo fabricante do automóvel e pelo cliente e/ou fornecedor, dependendo do causador.

Todo o processo de análise de falha de campo está sob o guarda-chuva do processo de melhoria contínua da organização, onde as principais atividades deste processo são a reprodução da falha na peça (com teste padrão e teste sobre carga) e dos NTFs, que permite pesquisar e compreender o modo de falha com a análise do sistema e do processo de fabricação. O processo de solução de problemas vem em interface para assegurar a identificação da causa raiz e a realização das lições aprendidas para assegurar que a falha não volte a acontecer.


O FMEA é um pilar do processo de análise de falha de campo em nova versão harmonizada AIAG-VDA, que o IQA publica e distribui na versão em português no Brasil. Esta metodologia proporciona a identificação das funções (DFMEA) e dos processos (PFMEA), que irão servir como base para a consolidação das fichas de teste padrão e em carga para reprodução da falha, bem como a visão das fragilidades do processo por meio de NTF – No Trouble Found.

Neste contexto de transformação digital e advento dos recursos 4.0, cada vez mais chegam informações do cliente sobre o problema, o processo de fabricação e os fornecedores, o que permite maior reatividade. Neste processo, a logística e a rastreabilidade das peças também são ponto-chave para a reatividade, o que garante rápido retorno e transferência das peças, além de assegurar a medida de cada etapa com KPIs – Key Performance Indicator.

Com o crescimento na utilização de novas tecnologias, sobretudo sistemas de assistência à condução e infotainment, o número de linhas de código em softwares nos veículos passou de 10 milhões a 150 milhões, entre 2010 e 2016 na indústria automobilística, segundo levantamento da consultoria global McKinsey & Company. Em sintonia com o mercado, a nova versão do manual Análise de Falha de Campo traz capítulo completo que trata essa problemática com o suporte da metodologia ciclo em V.

Além disso, a publicação da VDA aborda maior integração do planejamento no processo de desenvolvimento do produto, análise aprimorada de reclamações de clientes e gerenciamento de dados, consideração de múltiplas falhas, exemplos de diretrizes de NTF, análise de problemas com casos especiais, processo expandido de solução de problemas, monitoramento de mercado integrado e questionário de auditoria ampliado e reestruturado.

Com foco na satisfação dos clientes, a indústria da mobilidade trabalha com este tipo de metodologia para aprimorar a robustez do produto e melhorar a reatividade no tratamento dos problemas de campo. O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva disponibiliza na loja virtual (https://loja.iqa.org.br/) a segunda edição do manual VDA FFA – Análise de Falha de Campo e Padrão de Auditoria. Trata-se de versão otimizada que incorpora a experiência acumulada da primeira edição e oferece padrão eficaz para aplicação de conceito abrangente ao longo de toda a cadeia de fornecimento. É uma publicação fundamental para a indústria da mobilidade diante das diversas frentes de transformação!


* Cláudio Moysés é diretor-executivo do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva




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Cláudio Moysés é diretor-executivo do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA)
Processo de melhoria contínua
Metodologia ciclo em V
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O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado em mobilidade. Criado em 1995 por entidades do setor e do governo, o IQA oferece soluções que fomentam a qualidade e a produtividade nos canais de produção e pós-vendas, como certificação de produtos, serviços e sistemas de gestão; treinamentos; manuais e ensaios de laboratório. É parceiro de organismos internacionais e acreditado pela CGCRE (Coordenação Geral de Acreditação) do Inmetro.

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