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27/08/2019
ARTIGO - Bons ventos sopram no campo

*Por Daniel Zacher

As perspectivas do cenário agro econômico para a produção de grãos no Brasil são promissoras e o segmento de máquinas agrícolas atravessa um momento de expectativas positivas em curto, médio e longo prazo. O ambiente internacional colabora com essa previsão. A guerra comercial entre Estados Unidos e China com o encarecimento da soja americana após o aumento da tarifa de importação incentivou os chineses a importar mais grãos brasileiros. Outros aspectos, como a quebra da safra norte-americana de grãos em função de fenômenos climáticos adversos favorecem o Brasil como coadjuvante nessa disputa.

Vale lembrar ainda o avanço da peste suína africana (PSA) na Ásia que, segundo analistas de mercado, pode manter aquecidos os embarques brasileiros de carne por mais um ano. Entre janeiro e junho deste ano a China foi o principal destino das exportações brasileiras, com incremento de 22,6% das compras no período de acordo com dados divulgados pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Em médio e longo prazos novos acordos “prometem” oportunidades mais à frente para o setor de máquinas agrícolas. Referimo-nos aqui ao acordo do Mercosul com a Comunidade Europeia e seus impactos na ampliação do mercado Europeu de commodities agrícolas e também na redução das tarifas para máquinas; e à potencial entrada do País na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), cujos critérios incluem códigos de teste de tratores para assegurar requisitos mínimos de segurança e qualidade industrial, e o portfólio de normas para produção e sanidade agroflorestal.

Nesse contexto vale dizer que a queda de 10% registrada de janeiro a julho deste ano pela Anfavea na venda doméstica de tratores, em relação ao mesmo período do ano passado, e que se deve à antecipação da compra em 2018 pela introdução do Proconve/MAR-1 em janeiro de 2019, e à suspensão pelo BNDES, em abril, dos pedidos de financiamento pelo Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras) teve seu impacto, mas o momento agora é de crescimento.

A venda das colhedoras de grãos nos primeiros sete meses do ano fechou em alta de 13,3% em relação a igual período de 2018. Voltando à soja, uma das principais commodities brasileiras, esse panorama aponta para o crescimento da safra em torno de 7%, tornando o País o maior produtor do grão no mundo pela primeira vez. Também o milho deverá crescer 3%, e ultrapassar as 100 milhões de toneladas.

Em relação às vendas totais de máquinas agrícolas no Brasil, as expectativas são de crescimento acima de 5% com relação ao ano anterior, a se confirmar na próxima Expointer, em Esteio (RS), referência no segmento agrícola e indicadora de tendências.

Bons ventos à parte as incertezas e as crises sempre rondam as economias com suas consequências, o que faz do debate e da troca de experiências algo indispensável especialmente no ambiente volátil como o que vivemos. Com o objetivo de promover esse tipo de diálogo o 11º Simpósio SAE BRASIL de Máquinas Agrícolas, reunirá em Porto Alegre (RS) lideranças do setor, fabricantes, montadoras, entidades e consultorias para falar de perspectivas agroeconômicas, visão do mercado pelos principais atores e tecnologia de ponta de última geração em máquinas e implementos, além de oportunidades em serviços no segmento. Dia 29 de agosto, no Salão de Convenções Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS).

Daniel Zacher é engenheiro, diretor geral da Tekter Consultoria e chairperson do 11º Simpósio SAE BRASIL de Máquinas Agrícolas




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Daniel Zacher é engenheiro, diretor geral da Tekter Consultoria e chairperson do 11º Simpósio SAE BRASIL de Máquinas Agrícolas
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A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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