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06/10/2016
ARTIGO – Manufatura enxuta para excelência operacional

Por Ingo Pelikan

Nos últimos 10 anos, montadoras e autopeças fizeram investimentos extremamente altos para modernizar os seus processos de fabricação no Brasil e, por consequência, os seus produtos. Muitos conceitos foram desenvolvidos e aplicados com foco na manufatura enxuta. Essa evolução é notória, embora, na comparação com o Exterior, algumas melhorias ainda sejam necessárias.

Dentro do processo, que contempla desde a matéria-prima até o produto da montadora, a manufatura enxuta pode ser entendida como caminho para a excelência operacional. Na busca pela qualidade total, a excelência operacional talvez seja o princípio. Qualidade nada mais é do que consequência de produção enxuta com excelência operacional.

São quatro os pilares que proporcionam excelência operacional ao processo produtivo. Um deles são as tecnologias utilizadas no desenvolvimento de produtos. Precisam apresentar projetos inovadores, contribuir com o meio ambiente e a reciclagem, favorecer a mobilidade, ter cada vez mais conectividade e buscar alternativas para a eficiência energética e tudo interligado aos requisitos dos clientes e consumidores.

O outro pilar envolve os serviços como vendas, pós-vendas e reparação. Dentro deste pilar há o atendimento ao cliente, a assistência técnica e a reposição de produtos. Esses três pontos podem pensados de forma robusta para garantir agilidade e melhorar a satisfação do cliente. A imagem e a qualidade da marca estão diretamente ligadas neste pilar. Pesquisas, mídias sociais e marketing também fazem parte.

O capital humano, que engloba tanto o engenheiro de projeto e o operário na linha de produção quanto o profissional de reparação no centro automotivo, é o terceiro pilar da excelência operacional. Pessoas necessitam de capacitação para gerar produtos com qualidade. Além disto, precisam estar preparadas para a responsabilidade social, ambiental e código de ética.

Por fim, tem a manufatura, que deve ter processos que apresentem eficácia, robustez e produtividade. De nada adianta ter super equipamentos se a empresa não é produtiva com aqueles equipamentos. É preciso encontrar um ponto de equilíbrio. Automação, conceitos Lean e aspectos logísticos, entre outros, também são fundamentais para que os produtos saiam com qualidade.

Quando estes quatro pilares são bem trabalhados, ainda é possível reduzir desperdícios. A manufatura enxuta ataca fortemente os desperdícios, que são associados ao custo da não qualidade. Os desperdícios devem ser analisados como indicador de desempenho porque essa avaliação permite perceber o quanto o processo é robusto e enxuto.

Formados os quatro pilares, deve-se ir ao encontro dos objetivos estratégicos da empresa, que estão relacionados a ser competitivo, aumentar participação no mercado e buscar lucro. Se todos os pilares forem trabalhados com qualidade, os objetivos estratégicos provavelmente sejam alcançados com maior facilidade pela empresa.

Mas é importante destacar que a qualidade não é um produto, mas uma consequência, assim ela deve ser pensada em toda e qualquer ação. Precisa ser encontrada nas pessoas, tecnologias, serviços e processos de manufatura. A soma desses pilares gera a qualidade total, que permite a cadeia ser dinâmica e produtiva. Melhor para o cliente!

Ingo Pelikan é presidente do IQA – Instituto da Qualidade Automotiva





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O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado em mobilidade. Criado em 1995 por entidades do setor e do governo, o IQA oferece soluções que fomentam a qualidade e a produtividade nos canais de produção e pós-vendas, como certificação de produtos, serviços e sistemas de gestão; treinamentos; manuais e ensaios de laboratório. É parceiro de organismos internacionais e acreditado pela CGCRE (Coordenação Geral de Acreditação) do Inmetro.

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