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 Release
25/04/2016
ARTIGO - Viver só de commodities não dá

*Por Ricardo Nogueira


Na gangorra cambial que continuamente nos assola estamos competitivos para vender nossos produtos no Exterior. Mas quem mantém operações baseadas em componentes importados precisa desesperadamente encontrar alternativas locais para fazer face ao súbito aumento de custos.

Tendo em vista que isto é uma gangorra, o que acontecerá quando o ciclo se inverter? Deixaremos nossos clientes conquistados no Exterior a ver navios e os investimentos locais para o atendimento às demandas internas abandonados? Difícil falar em indústria competitiva dessa forma.

A competitividade da indústria depende de uma série de fatores que influenciam para um ambiente econômico amigável, e que no Brasil não tem sido dos mais pródigos. Basta olhar para as altas taxas de juros, a forte tributação e a insegurança jurídica nas relações trabalhistas, que são apenas algumas das mazelas no dia a dia dos empresários sobre as quais eles não têm nenhum controle.

Há, no entanto, um fator que tem sido negligenciado e que pode trazer resultados rápidos e significativos de competitividade e lucratividade para o setor industrial: investir mais no desenvolvimento de produtos.

No Brasil grande parte dos investimentos da indústria sempre foi direcionada para a manufatura, onde encontramos hoje tecnologia e processos bastante elaborados e sofisticados de controle de produção. Apesar disso ainda vemos excesso de desperdício de matéria-prima em muitos casos, e retrabalhos que encarecem o produto. Não raro ainda é encontrar produtos superdimensionados, usando mais material que o necessário ou, no caso inverso, subdimensionado, não atendendo expectativas mínimas do cliente.

O grande problema está sempre no começo do processo, a concepção adequada do produto. Ouve-se muita reclamação sobre falta de incentivo e de recursos para investir no desenvolvimento de produtos melhores, mas o dinheiro para isso está sendo gasto na ineficiência que passamos a aceitar como normal. O dinheiro existe e só precisa ser redirecionado para o lugar certo, porque está indo para o lixo.

Está na hora de fazer engenharia. Com a aplicação de tecnologias de simulação e testes disponíveis atualmente, a redução de problemas na fase de manufatura e a possibilidade de exploração quase infinita de soluções de otimização do produto, muita dor de cabeça e custos que tornam os produtos pouco competitivos poderiam ser evitados.

Certamente uma conjuntura econômica favorável faria tudo ficar mais fácil, mas com produtos mais bem projetados tornaríamos nossas conquistas menos efêmeras e poderíamos contribuir para uma indústria nacional mais relevante no PIB. Porque viver só de commodities não dá.

Ricardo Nogueira é presidente da SMARTTECH, empresa 100% brasileira especializada em tecnologia e serviços de apoio a projetos de engenharia




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 Perfil da empresa

Fundada em 1997, fornece serviços e tecnologias para apoio a projetos de engenharia. Com uma visão multidisciplinar, oferece ao mercado recursos de simulação e testes de forma a cobrir as principais necessidades de projeto e validação de produtos. Tem parcerias com empresas líderes no mercado mundial em suas respectivas áreas, representadas na América do Sul. A equipe técnica tem visão não apenas da operação das tecnologias, mas da aplicação em diferentes áreas tais como energia, automotiva, máquinas agrícolas, bens de consumo, máquinas e equipamentos, entre outros. Está organizada em duas empresas, uma voltada à comercialização de software e hardware (Smarttech Tecnologia) e outra à execução de serviços de engenharia (Smarttech Serviços de Engenharia).Dispõe de um Techcenter único no Brasil paraapoiar suas atividades com laboratórios de shakers, atuadores hidráulicos, câmara acústica e pista de teste de ruído. Durabilidade, NVH, Cálculo Estrutural, Multicorpos, Injeção de Plásticos são algumas das disciplinas oferecidas pela Smarttech. O grupo possui base na cidade de Holambra, distante 135 km da capital paulista.

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