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 Release
31/07/2015
ARTIGO – Qualidade como resultado do processo fabril

* Por Ingo Pelikan

Há mais de duas décadas o então presidente Fernando Collor de Mello protagonizou um episódio que marcou a história do setor automotivo brasileiro. À época ele declarou que os nossos veículos, em comparação com os fabricados lá fora, pareciam carroças. Ao longo dos últimos 20 anos, como todos sabem, houve uma evolução substancial nos processos e produtos da indústria brasileira.

De lá para cá, muitas montadoras se instalaram no Brasil assim como diversas autopeças nacionais foram adquiridas com capital estrangeiro e incorporaram diferentes tecnologias. Resultado: Hoje são filiadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) 31 empresas, que somam cerca de 700 modelos de produtos atuantes em nosso mercado.

O mercado OEM cresceu em diversidade de marcas e tecnologias, o que levou o Brasil a conseguir exportar produtos com qualidade e, por consequência, aumentar a sua participação no mercado global. Em parte essa evolução foi motivada pelas montadoras, alavanca da cadeia produtiva, via regulamentações, desenvolvimento de produtos e sistemas de qualidade.

Ao longo de todo esse período os processos também evoluíram. A pintura automotiva, por exemplo, se tornou mais adequada ao meio ambiente; as estruturas ficaram mais robustas e intensificou-se a incorporação de itens de segurança aos veículos. Paralelamente a isso o Inmetro trabalhou na área de certificações compulsórias para o desenvolvimento de produtos homologados no padrão mundial.

É possível afirmar que as exigências do consumidor brasileiro pautaram toda essa evolução. Com mais oportunidades de se informar antes de comprar qualquer produto, o cliente se tornou mais criterioso. Se há alguns anos olhava apenas se o carro era bonito e possuía um motor potente, hoje se importa com aspectos de segurança, consumo de combustível e conforto, além de rede de concessionárias para o atendimento no pós-venda.

Atualmente a percepção do consumidor é muito diferente também por causa da variedade cada vez maior de produtos no mercado, fator que permite a ele explorar melhor as alternativas e obriga a cadeia produtiva e o segmento de serviços a ficarem mais atentos se quiserem se manter competitivos.

Os avanços da qualidade são inegáveis, mas, no âmbito desse tema, sabemos que o ponto ideal está sempre à frente – o que chamamos melhoria contínua. Mais ainda quando se sabe que qualidade é coisa global, e que grande parcela dos carros de alta tecnologia ainda não é fabricada no País. Assim, o desafio que o mercado OEM no Brasil tem pela frente é a incorporação de tecnologias avançadas na velocidade do mercado internacional, na necessidade do mercado local e, obviamente, sem abrir mão da qualidade.

O caminho para a nossa indústria alcançar patamares mais elevados de tecnologia e qualidade não pode abrir mão da inovação de processos e da capacitação de pessoas. Essa é a percepção do IQA, do alto de seus 20 anos de história no fomento da qualidade, cuja missão é também estimular a discussão sobre o desenvolvimento de produtos e o aprimoramento de processos no País, para que a qualidade seja consequência de um processo fabril e não obrigatoriamente de um controle.

*Ingo Pelikan é presidente do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva)




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O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado em mobilidade. Criado em 1995 por entidades do setor e do governo, o IQA oferece soluções que fomentam a qualidade e a produtividade nos canais de produção e pós-vendas, como certificação de produtos, serviços e sistemas de gestão; treinamentos; manuais e ensaios de laboratório. É parceiro de organismos internacionais e acreditado pela CGCRE (Coordenação Geral de Acreditação) do Inmetro.

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