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Release
11/06/2015
ARTIGO - Rumo à automação inteligente
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*Por Antonio Santa Rossa |
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Hoje um processo de manufatura considerado ideal pode, em pouco tempo, se tornar obsoleto em razão das instabilidades de demanda do mercado ou das mudanças na tecnologia dos produtos. Adotar processos de manufatura flexíveis, facilmente adaptáveis, pode ser o diferencial para manter a competitividade em condições adversas.
A aplicação intensiva de processos essencialmente manuais proporciona as condições ideais para ajustar a produção em função da demanda e ainda introduzir mais facilmente novos produtos às linhas de manufatura. Contudo o encarecimento da mão de obra traz uma tendência para a adoção de processos automatizados de produção, estes por sua vez apresentam menor flexibilidade, exigem altos investimentos e são ideais para fabricação em grandes volumes de produtos padronizados com demandas estáveis.
No Brasil, os investimentos devem considerar o balanço ideal destes dois cenários. Transformar as linhas de produção que estavam configuradas para uma manufatura manual por meio da automação inteligente pode solucionar atividades custosas em termos de mão de obra, manter a flexibilidade e ainda reduzir drasticamente os altos investimentos que demandam as manufaturas totalmente automatizadas.
A nossa indústria precisa configurar os processos produtivos para usar o melhor da capacidade humana e o melhor da automação, ou seja, utilizar ao máximo a adaptabilidade humana para a execução de tarefas complexas e não repetitivas e deixar para as máquinas o trabalho repetitivo ou que exijam esforço excessivo, seja ele físico ou mental.
Para a construção deste novo modelo de produção, o grande desafio estará na qualificação dos engenheiros que atuam no desenvolvimento de processos e produtos. Estes precisarão dominar as técnicas que regem o bom uso da mão de obra bem como as tecnologias disponíveis para a automação dos processos de fabricação e, assim, garantir o balanço ideal do uso da tecnologia na concepção das novas linhas de produção.
Quem tiver interesse em discutir o assunto está convidado para participar do 10º Simpósio SAE BRASIL de Manufatura, que será realizado em 11 de junho, na Unimep Santa Bárbara D’Oeste.
*Antonio Santa Rossa é engenheiro e chairperson do 10º Simpósio SAE BRASIL de Manufatura.
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Mais informações à imprensa:
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Perfil da empresa |
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A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países. |
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