São Paulo – As equipes Baja Mangue 2 e Baja Mangue 1, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foram 1ª e 2ª colocadas, respectivamente, na 9ª Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nordeste, realizada de 7 a 9 de novembro no Estádio Municipal de Camaçari (BA).
A terceira posição no pódio foi da equipe Cactus Baja SAE, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), do Rio Grande do Norte. O 4º lugar ficou com a equipe paraibana Parahybaja, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e o 5º com a equipe Baajatinga, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (BA)
O evento regional é preparatório para a 21ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, de âmbito nacional, que será realizada em 2015. Na 20ª e última edição nacional, em março deste ano, as mesmas duas equipes pernambucanas da UFPE sagraram-se vitoriosas – a Mangue Baja 1 foi campeã e Mangue Baja 2, vice. A Mangue Baja 1 foi também a vencedora da competição regional no ano passado, disputada por 14 equipes entre 18 inscritas.
A Etapa Nordeste teve 18 equipes inscritas (o mesmo número registrado em 2013), de 10 Estados, oito deles do Nordeste – Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe – e dois do Norte – Amazonas e Pará.
Provas - As provas da Etapa Nordeste começam na sexta-feira, 7 de novembro, com apresentações orais dos projetos. No dia 8 foram realizadas provas estáticas (avaliações de segurança, conforto e motorização) e dinâmicas (aceleração, tração e desempenho de dirigibilidade), supervisionadas por juízes engenheiros da indústria da mobilidade. No domingo, dia 9, os carros e pilotos enfrentaram a prova mais esperada, o enduro de resistência com três horas de duração, em condições severas de terreno.
Outras preparatórias - Além da Etapa Nordeste, existem ainda outras duas competições regionais, também preparatórias: a Etapa Sudeste, realizada em agosto último em Minas Gerais; e a Etapa Sul, agendada para o período entre 14 e 16 de novembro, em Gravataí (RS).
Carros – Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e motorização de 10 hp. Devem ser capazes de transportar pessoas de até 1,90m de altura, e até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
“Colocar em prática as teorias aprendidas na sala de aula e o desenvolvimento de capacidades requeridas pelo mercado, como liderança, trabalho em equipe e gestão de projetos, são alguns dos pontos enfatizados nas competições estudantis da SAE BRASIL que consideramos essenciais a uma boa formação de engenharia”, ressalta o engenheiro Ricardo Reimer, presidente da SAE BRASIL. |