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 Release
06/06/2013
Inovar-Auto incentivará investimentos da indústria em novos materiais e nanotecnologia
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| Encontro de engenheiros foi realizado no dia 3 de junho, em São Paulo |
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A entrada do novo programa Inovar-Auto, tem deixado a indústria nacional em alerta no que diz respeito ao desenvolvimento de tecnologias. A busca por novos materiais se tornou primordial por essa cadeia que precisa se preparar para atender as novas regras impostas do governo. Esse foi um dos destaques do Simpósio SAE BRASIL de Novos Materiais e Nanotecnologia, realizado no dia 3 de junho, em São Paulo.
Marco Colósio, chairman do simpósio, enfatizou que o Brasil vive um momento de euforia motivado pelo Inovar-Auto. Por isso 2013 será um ano intenso no que tange ao desenvolvimento tecnológico. “Será um momento ímpar na evolução da indústria da mobilidade”, falou.
Painel “Universidades, Institutos de Pesquisa e Órgãos do Governo” – neste painel especialistas da academia e institutos de pesquisas como IPT, LN Nanotecnologia e UFABC mostraram que as pesquisas em nanotecnologia nos principais centros do Brasil estão muito avançadas e que eles são importantes parceiros da indústria neste desenvolvimento. A palestra da Pieracciani Consultoria apontou as fontes que o mercado tem para buscar os investimentos necessários para alcançar as metas do Inovar-Auto, e o quanto é importante o Brasil se tornar um desenvolvedor de tecnologia.
Painel “Materiais Metálicos” - profissionais de empresas do segmento mostraram os novos materiais metálicos utilizados na indústria da mobilidade e quais os benefícios que trazem e trarão ao mercado. A Novelis mostrou os tipos de alumínio que disponibiliza ao mercado; a Gestamp apresentou a técnica de Roll Forming, que tem custo baixo e pode ser interessante sua adoção pela indústria. Finalizando o painel, a VW mostrou tecnologias aplicadas na análise de falhas em metais e suas implicações em novos materiais.
De acordo com Edison Serbino, consultor e analista de falhas na área de pesquisa e desenvolvimento do Centro Tecnológico de Materiais da Volkswagen do Brasil, a indústria nacional necessita de profissionais especializados em análise de falhas. “É necessário reanalisar o modelo atual de formação e profissionalização de quem atua nessa área. Acredito que repensar a disciplina APF nos cursos de engenharia ou mesmo acrescentá-la na grade de algumas universidades, seria muito importante”, argumenta.
No painel “Materiais Poliméricos e Compósitos com Nanotecnologia” a 3M apresentou novas tecnologias para solucionar os problemas de união de matérias dissimilares. A Sabic Innovativ Platics mostrou a substituição dos vidros por policarbonato, com substancial redução de massa, enquanto a L&L Products abordou a possível produção da carroceria de automóvel utilizando-se de materiais compósitos diversos, combinando-os com materiais tradicionais em locais específicos, de forma a proporcionar uma significativa redução do peso dos veículos, mantendo sua integridade estrutural. E o professor Volnei Tita, da Universidade de São Paulo, falou sobre como o projeto e desenvolvimento de uma estrutura em materiais compósitos podem ser auxiliados pelo domínio da análise de falhas nestes materiais.
Tita, que é consultor da EMBRAER, da Força Aérea Americana e do Exercito Americano, mostrou os conceitos sobre os projetos e as principais falhas que ocorrem em uma estrutura com materiais compósitos. Ele introduziu os pontos em que o engenheiro deve estar atento ao lidar com esse tipo de material.
O simpósio também debateu como a indústria de autopeças nacional pode contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e materiais para garantir competitividade, e como as empresas irão lidar com o aumento da demanda de componentes locais. Ugo Ibusuki, gerente-sênior da Mercedes Benz do Brasil, disse que quem deve sentir o impacto são as empresas que são novas no mercado, como as coreanas, pois não possuem peças locais e nacionais.
Para o gerente comercial da Bridgestone, Rodrigo de Queiroz, a cadeia de fabricante de pneus terá alguns problemas, já que mais da metade de sua matéria-prima é importada. “Será preciso ter um Inovar-Pneus, pois esse setor será importante para que os automóveis atinjam as novas metas, mas falta receber incentivo do governo”, comentou.
Os executivos discutiram sobre o que o Inovar-Auto trará de novo, já que as multinacionais possuem em suas matrizes todas as tecnologias necessárias para atingirem as metas lançadas pelo governo. De acordo com Ibusuki, haverá a adaptação às necessidades locais que serão demandadas em toda a cadeia, não somente nas montadoras.
Wilson Toyama, diretor-comercial da Continental, afirmou que para que o cliente final não sinta no bolso a inserção ou adaptação das novas tecnologias, será preciso que as empresas busquem financiamentos e integração com seus fornecedores. “Uma cadeia integrada é mais forte e competente”, afirmou.
Toyama acredita que o Brasil tem tudo para se sair muito bem com o novo regime e que o País precisa sair da posição de ser quem segue exemplos para ser referência em desenvolvimento. Para Antônio Lozano, diretor comercial da Brasmetal, o Inovar-Auto é uma ótima oportunidade para as empresas do setor de aço desenvolverem tecnologias e produtos. Ibusuki finalizou afirmando que, apesar do regime ser focado nas montadoras, elas vão precisar da ajuda de toda a cadeia para se adequar.
“Essa troca de ideias foi muito importante para conhecermos a opinião da cadeia de autopeças e saber seu ponto de vista e necessidade de produtos. Com o Inovar-Auto não tem talvez, ou faz ou não faz”, afirmou o Edgar De Luccas, diretor da Regional São Paulo da SAE BRASIL.
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A SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) é uma associação sem fins lucrativos e que congrega pessoas físicas (engenheiros, técnicos e executivos) unidas pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de cinco mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE International, uma associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford e Orville Wright, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de cinco mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por 93 países.
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A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países. |
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