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 Release
24/09/2012
Tecnologia avança na indústria de máquinas Off Road

*por Daniel Zacher

Surfando na onda favorável do momento econômico do Brasil e diante de previsões de investimentos em infraestrutura, a indústria de máquinas Off Road vem respondendo às necessidades dos produtores agrícolas com notáveis avanços tecnológicos e investindo firme em novas operações dedicadas aos equipamentos para construção.

O mercado brasileiro se converteu em uma oportunidade significativa na visão das empresas do segmento e ressurge como um Eldorado, apresentando-se entre os que mais crescem no mundo, especialmente nos setores da agricultura, construção civil e florestal. Para ficar em apenas um exemplo da aposta dos players nos negócios locais, basta citar o recém-anunciado investimento de US$ 180 milhões, destinado à construção de duas novas unidades fabris no Interior Paulista; uma dedicada à produção de retroescavadeiras e pás carregadeiras de quatro rodas e outra à produção de escavadeiras. Ambas devem iniciar suas atividades em 2013.

Para a indústria esse panorama se traduz em negócios, para o Brasil, em crescimento, e, para a engenharia, em desafios de superação no desenvolvimento de máquinas cada vez mais eficientes. Esse trabalho já está em curso. Bons exemplos foram exibidos recentemente na Expointer, tradicional feira do agronegócio na América do Sul realizada em Esteio (RS), que superou a expectativa dos organizadores, com resultado recorde de vendas acima de R$ 2 bilhões de reais. Outra vitrine fundamental na agenda do setor, a Agrishow 2012, promovida em Ribeirão Preto (SP), teve volume de vendas similar, o que evidencia a confiança no setor de máquinas agrícolas.

O universo de equipamentos e tecnologias para um setor com tantas necessidades específicas e distintas parece infindável, ainda mais sob a ótica da inovação, matéria-prima da engenharia. O campo já dispõe de ferramentas como os geoprocessadores, sistemas que reconhecem a posição geográfica dos equipamentos - os atuais podem chegar a uma precisão de 2,5 cm. Em culturas de pulverização, essa precisão garante condição de repetibilidade nas passadas de aplicação do defensivo, melhorando assim a eficiência dos equipamentos.

As facilidades e vantagens tecnológicas disponíveis nas máquinas não ficam somente no universo diretamente ligado ao desempenho dos equipamentos, mas se estendem aos operadores. Atualmente já é possível realizar operações autônomas e liberar o operador da direção da máquina para cuidar do gerenciamento da atividade, por meio do piloto automático aliado ao geoprocessador.

Outro bom exemplo do uso intensivo de eletrônica embarcada no campo está ligado à taxa variada de aplicação de insumos na atividade agrícola. Uma vez feito o “mapa de necessidades” do solo, a tecnologia oferece recurso para adaptação das quantidades de insumos a serem aplicados conforme a necessidade específica em cada área de plantio.

Não bastasse a eletrônica, avançamos para a era da compatibilização de programas computacionais e dispositivos eletrônicos agregados às máquinas e implementos agrícolas com o ISOBUS, protocolo aberto de comunicação digital que padroniza a linguagem entre ambos os equipamentos para que o agricultor brasileiro tenha implementos e máquinas agrícolas de diferentes marcas compatíveis entre si.

E por falar em avanço, que dizer da telemetria, tecnologia muito usada na Fórmula 1, em que um modem transmite via rádio para o computador da fazenda informações de desempenho da máquina, as quais ficam disponíveis para o operador facilitando a manutenção e a melhor utilização do equipamento.

Superar essas fronteiras tecnológicas com mais e mais inovação e eficiência para viabilizar os avanços tornando-os aplicáveis e tão velozes quanto a demanda é o nosso maior desafio. Por isso mesmo escolhemos as novas tendências em eletrônica embarcada para máquinas agrícolas e de movimentação de terra como foco dos nossos debates no painel Máquinas Agrícolas e de Construção do Congresso SAE BRASIL 2012. Na engenharia, inovar é quebrar paradigmas.

*Daniel Zacher é diretor do comitê de Máquinas Agrícolas e de Construção do Congresso SAE BRASIL 2012



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