As três equipes de estudantes universitários brasileiros que participam do Baja SAE Kansas, nos Estados Unidos, Mangue Baja UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), FEI Baja (Centro Universitário da FEI) e Poli Fênix (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), estrearam neste dia 27 com o pé direito, uma vez que iniciaram a competição com nota máxima no relatório de custos, com 15 pontos cada, seguidas por outras sete equipes, que receberam 14 pontos cada.
Sob muita tensão por conta do tufão Joplin que passou pela região no último fim de semana, o Baja SAE Kansas reúne até domingo, dia 29, no Estado norte-americano de Pittsburg, Kansas, mais de 100 equipes dos Estados Unidos, México, Canadá e Brasil. Durante o período, as equipes participam de provas estáticas e dinâmicas, com a realização, no último dia, de um enduro de velocidade, em que o vencedor é a equipe que completa o maior número de voltas em quatro horas de prova.
Porém, para se consagrar campeão da competição é preciso pontuar bem em todas as provas estáticas (avaliação e relatório de design, relatório de custo e custo do protótipo) e dinâmicas (aceleração, tração ou subida, manobrabilidade, suspensão e enduro).
O Brasil é tetracampeão da competição nos Estados Unidos, com um vitória de equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1998, e três campeonatos com estudantes da FEI, em 2004, 2007 e 2008.
Os alunos da FEI, Poli USP e UFP ganharam o direito de representar o Brasil nos Estados Unidos após vencerem a 17ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em março deste ano, em Piracicaba (SP).
Baja SAE – Os veículos, denominados Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.
“Dar aos jovens a oportunidade de trabalhar em um projeto de alta performance, lidando com as dificuldades reais que cercam um trabalho dessa monta, é importante; assistir o seu desempenho e vê-los motivados, supera a satisfação; e ajudar no enriquecimento da formação profissional na engenharia é a nossa missão. O Projeto Baja SAE nos proporciona tudo isso”, define Vagner Galeote, presidente da SAE BRASIL
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