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 Release
25/02/2011
O futuro é das mulheres

Por Vicente Pimenta*

O Brasil não é mais um pequeno bote à deriva e ao sabor de ventos e correntes marítimas. Fato novo, o Brasil se converteu em um grande transatlântico, muito determinado e muito mais imune às intempéries e turbulências internacionais. Hoje mantém sua rota firme rumo ao desenvolvimento e tem uma economia à prova de marolas e ventarolas. Entretanto, mesmo considerando toda a sua nova condição de potência internacional, passou recentemente por mudanças importantes no governo no seu cargo maior: temos nova presidente. Isso não é pouco.
A eleição de Dilma, postas as paixões de lado, traz ao panorama internacional novo componente de incerteza e, diga-se, no nervoso cenário econômico global, a última coisa que se quer é incerteza. Mesmo entre nós brasileiros, essa sombra paira. Quantas e quantas coisas já não foram ditas a favor e contra a futura administração de Dilma baseadas em seu passado, em sua atuação frente à Casa Civil, em seu famoso estilo rígido e inflexível... O que se pode esperar de nossa nova chefe do Executivo?
Quem tiver a curiosidade de visitar o site da Presidência verá que esse governo deve se pautar por 13 diretrizes principais. A que interessa em particular ao segmento fora de estrada é a diretriz número três, que trata do Projeto Nacional de Desenvolvimento. Está lá escrito: As políticas industrial, agrícola, energética e de infraestrutura serão instrumentos centrais para transformação produtiva do País. A ferramenta indispensável para que as coisas aconteçam existe: é o PAC, Plano de Aceleração do Crescimento, que teve na gestão do Lula uma condução ainda a ser melhorada (muita coisa não aconteceu ou aconteceu de modo incompleto) e agora, sob determinação expressa da nova presidente, ele precisará ser mais efetivo. Até nome novo ele tem: PAC 2. São mais de R$ 950 bilhões para serem gastos até 2014 visando tirar parte do atraso do Brasil em várias áreas, para não falar em Olimpíadas e Copa do Mundo.
E como será o mecanismo? Bem, as questões de financiamento da infraestrutura, sempre administradas por homens, dessa vez estará completamente nas mãos de mulheres. Temos uma presidente que puxa o assunto com muita energia. Ela é o poder que quer. A vontade política. A coordenação do PAC foi entregue a outra mulher: a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que já está no PAC há bastante tempo; para discutir as questões ligadas ao meio ambiente, sempre apontadas como grandes responsáveis pelo não cumprimento dos cronogramas do governo, temos mais uma mulher: a ministra Izabella Teixeira. O caso presente é inédito em nossa história. Parafraseando Lula, nunca antes na história desse País tanto dinheiro e poder esteve em mãos femininas no governo.
Trabalho e dificuldades o trio terá aos montes, entretanto elas têm armas naturais de grande poder. Se for preciso, que se valham dos atributos femininos clássicos: que como mães não deixem o plano desamparado já que foi um parto o seu início no governo passado; que as três mulheres saibam tricotar as estratégias entre si para que as iniciativas não fiquem paradas na burocracia da União; que saibam costurar as alianças necessárias para que as coisas aconteçam no momento certo, alinhadas com as necessidades do País e, finalmente, chega de banho-maria. O Brasil tem pressa. É para o bem de seus filhos.

* Vicente Pimenta é diretor do Comitê de Máquinas Agrícolas e de Construção do Congresso SAE BRASIL 2011




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