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 Release
18/10/2010
Competição SAE BRASIL AeroDesign terá 24 aviões só do Interior de SP

XII Competição SAE BRASIL AeroDesign será realizada de 21 a 24 de outubro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, em SJCampos, SP

Vinte e quatro equipes representarão o Interior de SP esta semana, de 21 a 24 de outubro, na XII Competição SAE BRASIL AeroDesign, que será realizada no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos. Ao todo, a competição reunirá 96 equipes, que projetaram e construíram aeronaves rádiocontroladas exclusivamente para disputar o evento aeronáutico.

As 96 equipes (91 em 2009) reúnem cerca de 1,3 mil estudantes de engenharia, de 80 instituições de ensino da Venezuela, México, EUA, Índia, além do Brasil. Do interior paulista disputarão universitários de 12 escolas de engenharia de Bauru, Campinas, Guaratinguetá, Ilha Solteira, Salto, São Carlos, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté.

Os aviões são classificados em três categorias. Com aeronaves de dimensões reduzidas, a Classe Micro não impõe restrições geométricas aos projetos nem ao número de motores, porém a aeronave deve ser transportada numa caixa de 0,125m³. Na categoria, os aviões podem usar motores elétricos e devem decolar em até 30,5m.

Na Classe Regular, os aviões são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10 cm3 ou 0,61 in3). O regulamento impõe restrições geométricas que delimitam as dimensões máximas das aeronaves, que devem ser capazes de decolar em distância máxima delimitada, de 30,5m ou 61m.

Outra categoria é a Classe Aberta, que não impõe restrições geométricas à aeronave ou ao número de motores instalados, desde que a soma das cilindradas dos motores não ultrapasse 14,9 cc (ou 0,91 in3). A distância máxima de decolagem não pode exceder 61m. Esta é a única categoria com a participação de pós-graduandos.

Bauru - Da Classe Aberta, a equipe FEB Open, da Universidade Estadual Paulista de Bauru (UNESP), projetou um monoplano de cauda V, de baixo peso e elevada capacidade de carga, tendência na competição. O protótipo pesa 6 kg e pode transportar 28,9 kg de carga. ”Desenvolvemos um programa no Excel que nos mostrou 60 mil tipos de aviões, entre eles escolhemos o mais leve e resistente”, conta Diego Monteiro, capitão da equipe, que espera o primeiro lugar na classificação geral. A UNESP Bauru também será representada pelas equipes FEB Micro e FEB Regular.

São Carlos – Na Classe Micro, uma das equipes é a EESC USP Mike, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, com monoplano dotado de motor elétrico e empenagem convencional. “A inovação está na estrutura da aeronave, de fácil construção e montagem”, diz Douglas Yamamoto, capitão da equipe, que guarda segredo sobre os detalhes do projeto, desenvolvido com mais seis estudantes. A equipe foi campeã brasileira em 2009 e este ano venceu a SAE Aerodesign East Competition, no Texas, EUA. A universidade também disputará com as equipes EESC-USP Bravo e EESC-USP Alpha, ambas da Classe Regular; e também com a EESC USP Charlie, da Classe Aberta.

SJCampos – Da Classe Regular, a equipe FlyUnip, da Universidade Paulista, de SJCampos, desenvolveu estudo sobre a utilização de flaps (abas articuladas na asa), para ampliar a força de sustentação em diferentes condições de vôo e tornar o projeto mais competitivo. “Com o flap o nosso avião poderá carregar maior peso de carga e aumentar o desempenho aerodinâmico”, diz Larissa Lemes Avari, uma das quatro capitãs na SAE AeroDesign.

Outras equipes do Interior são a Leviatã, Feng e 100 Limites, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica/SJCampos; equipes Aerofeg Jr. e Aerofeg, da Unesp Guaratinguetá; equipe Zebra, da Unesp Ilha Solteira; equipes Urubus Micro e Urubus, da Unicamp; equipe Aerodesign ETEP, do CETEC SJCampos; equipe Flying Box da Facens; Fateco-teco, da Fatec SJCampos; equipe Tapera; do Instituto Federal de São Paulo/Salto; DogFight, da Unitau; Aerovap, da Universidade do Vale do Paraíba; e equipe Dragão Branco, da Universidade Federal de São Carlos.

No DCTA, as equipes e seus aviões serão submetidos a avaliações teóricas e práticas, aplicadas por engenheiros aeronáuticos, em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria do setor e disponível no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.

No final da competição, a duas equipes da Classe Regular, uma Classe Aberta e uma da Classe Micro, que obtiverem melhores pontuações em suas respectivas categorias ganharão o direito de representarem o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2011, nos EUA, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações: cinco primeiros lugares na Classe Regular, quatro na Classe Aberta e um primeiro lugar Classe Micro, sendo que esta última categoria passou a ser disputada no Brasil apenas a partir de 2009. A SAE East Competition é realizada pela SAE International, que deu origem à SAE BRASIL e da qual esta é afiliada

Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, através de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas.

Mário Guitti, diretor de Simpósios e Programas Estudantis da SAE BRASIL, ressalta que o Projeto SAE BRASIL AeroDesign não é apenas uma contribuição à formação técnica dos participantes, mas também ao desenvolvimento de outras habilidades, como trabalho em equipe, capacidade de liderança e planejamento, habilidade de vender idéias e projetos, além de incentivar o comportamento ético e profissional. “São características importantes no mundo da engenharia”, afirma o diretor da SAE BRASIL.

XII Competição SAE BRASIL AeroDesign
21 a 24 de outubro - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) - São José dos Campos/SP



Total de equipes inscritas = 96 (91 em 2009 / 77 em 2008)
№ estrangeiras: 9 equipes (3 Venezuela, 4 México, 1 EUA/Flórida e 1 da Índia)
№ de equipes brasileiras: 87 (de 15 estados + DF)
№ de instituições de ensino: 79 (61 em 2009)
№ médio de estudantes inscritos: 1,3 mil (1,2 mil em 2009)
№ projetos Classe Micro: 15 (7 em 2009)
№ projetos Classe Regular: 75 (78 em 2009)
№ projetos Classe Aberta: 7 (6 em 2009)


SUL

Paraná - (4 equipes / 3 instituições)
UFP - Universidade Federal do Paraná - equipes Fênix (avião 38) e X-Goose (avião 53)
UTFP - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - equipe Anhanguera (avião 63)
PUC PR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná – equipe Top Gang (avião 15)

Rio Grande do Sul - (9 equipes / 7 instituições)
Fahor - Faculdade Horizontina - equipe Águia Fahor (avião 6).
Unisc – Universidade de Santa Cruz do Sul – equipe Kamikase (avião 62).
UFRS - Universidade Federal de Rio Grande do Sul - equipes Aerofurg (avião 49) e Minuano (avião 71).
UCS - Universidade de Caxias do Sul - equipe AeroSul (avião 10).
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria - equipe Carancho (avião 22).
URI - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - equipe Aeromissões (avião 3).
UPF - Universidade de Passo Fundo - equipe Voa Tchê (avião 44).
URI - Universidade Regional Integrada (campus Erichim) – Monarcas da Aviação (avião 42).

Santa Catarina - (5 equipes / 4 instituições)
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - equipes Céu Azul Micro (avião 87) e Céu Azul Regular (avião 7).
Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina – equipe Albatroz (avião 34)
Universidade do Oeste de Santa Catarina - equipe Faeroeste (avião 69)
Univille - Universidade da Região de Joinville - equipe Abaquar (avião 56)


SUDESTE

Minas Gerais – (9 equipes / 6 instituições)
UFSJ - Universidade Federal de São João Del Rei - equipes Trem Ki Voa Micro (avião 88) e Trem Ki Voa (avião 12).
UFU – Universidade Federal de Uberlândia – equipes Tucano (avião 14) e Tucano Micro (avião 89).
Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica de MG - equipe Cefast (avião 66).
UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais – equipes Uai-Sô-Fly! (avião 5) e Uai-Sô-Fly! Kids (avião 31).
UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá - equipe Uirá (avião 20)
Universidade Federal de Viçosa – equipe Skywards (avião 25).


Rio de Janeiro - (7 equipes / 4 instituições)
UFF – Universidade Federal Fluminense – equipes UffOpen (avião 77), Ruffos (micro) (avião 93) e Uffo (regular) (avião 41) .
UFF– Universidade Federal Fluminense - campus Volta Redonda – equipe Ufforce (avião 21).
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - equipe Minerva (avião 55).
Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica do RJ - equipe Venturi (avião 39)
IME - Instituto Militar de Engenharia - equipe Zéfiro (avião 1)

São Paulo – (37 equipes / 20 instituições)
Grande São Paulo
Faculdade de Engenharia São Paulo – equipe Aero Elétrons (avião 40)
IMT - Instituto Mauá de Tecnologia - equipes Ideiafix (micro) (avião 82), Obelix (regular) (avião 24) e Asterix (regular) (avião 23).
Open (avião 76) e FEI Regular (avião 48).
Poli - Escola Politécnica da USP– equipes Poliaclive (avião 74) e Keep Flying (avião 45).
Uninove-Universidade Nove de Julho-equipes Fly Girls (avião 30), Pegasus (avião 81) e Ícaros (avião 4).
Universidade Presbiteriana Mackenzie – equipe Mechane (avião 16).
UFABC – Universidade Federal do ABC – equipe Harpia (avião 70)

Interior de SP
Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - equipes EESC-USP Charlie (avião 75), EESC-USP Mike (avião 90), EESC-USP Bravo (avião 68) e EESC-USP Alpha (avião 35)
ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica/São José dos Campos – equipes Leviatã (aberta) (avião 80), Feng (micro) (avião 94), 100 Limites (regular) (avião 52).
Unesp – Univ. Est.Paulista/Bauru - equipes FEB Open (avião 79), FEB Micro (85) e FEB Regular (avião 43).
Unesp – Univ. Estadual Paulista/Guaratinguetá - equipes Aerofeg Jr (avião 86). e Aerofeg (avião 18).
Unesp - Universidade Estadual Paulista/Ilha Solteira - equipes Zebra (avião 51).
USC – Universidade Santa Cecília / Santos – equipe Urublue (avião 84)
Unicamp - Universidade Estadual de Campinas - equipes Urubus Micro (avião 83) e Urubus (avião 17)
CETEC São José dos Campos – Centro de Tecnologia e Ciência – equipe Aerodesign ETEP (avião 19)
Facens - Faculdade de Engenharia de Sorocaba – equipe Flying Box (avião 28).
Fatec - Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos – equipe Fateco-teco (avião 47).
IFSP - Instituto Federal de São Paulo/ campus Salto – equipe Tapera (avião 11).
UNIP – Universidade Paulista/ SJCampos – equipes Flyunip (avião 50)
Unitau - Universidade de Taubaté - equipe DogFight (avião 67)
Universidade do Vale do Paraíba – equipe Aerovap (avião 26)
UFSC - Universidade Federal de São Carlos – equipe Dragão Branco (avião 2)

CENTRO-OESTE

Distrito Federal - (2 equipes / 1 instituição)
UnB - Universidade de Brasília - equipes Draco Volans (avião 29) e Plano Piloto (avião 91).

Mato Grosso - (1 equipe / 1 instituição)
UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso - equipe Aeroo (avião 36).


NORDESTE

Bahia - (2 equipes / 2 instituições)
IFBA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – equipe Agrupa IFBA (avião 95).
UFB - Universidade Federal da Bahia – equipe Orungan (avião 32).

Ceará - (1 equipe / 1 instituição)
UFC - Universidade Federal do Ceará - equipe Aeromec (avião 57).

Maranhão - (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Estadual do Maranhão - equipe Zeus (avião 9).
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do MA – equipe Guará (avião 37).

Paraíba - (2 equipes / 2 instituições)
UFPB - Universidade Federal da Paraíba - equipe Aerojampa (avião 64).
Universidade Federal de Campina Grande – equipe Parahyasas (avião 8)

Pernambuco – (1 equipe / 1 instituição)
UFPE - Universidade Federal de Pernambuco - equipe Mandacaru UFPE (avião 13).

Rio Grande do Norte - (2 equipes / 1 instituição)
UFRN – Univ. Federal do Rio Grande do Norte - equipes Car-Kará (avião 78) e Car-Kará Micro (avião 92).


NORTE

Amazonas - (1 equipe / 1 instituição)
UNIP - Universidade Paulista/Manaus – equipe Amazon Force (avião 27).

Pará - (2 equipes / 1 instituição)
UFP - Universidade Federal do Pará - equipes Uirapuru (avião 54) e Iaçá (avião 33).


ESTRANGEIRAS

México (4 equipes / 4 instituições)
Escuela Superior de Ingenieria em Aeronautica – Equipe Aviacion Drako (avião 96)
Instituto Politécnico Nacional - equipe Kukualcán (avião 58)
Inst. Tecn. y de Estudios Sup. de Monterrey – Campus Estado De México – Equipe Colparmexi (avião 61)
IPN Esime UP Ticomán – equipe Chik-Nahui (avião 60)

Índia (1 equipe / 1 instituição)
RVCE – Índia – equipe Team Vyoma (avião 59).

Venezuela (3 equipes / 1 instituição)
UNEFA - Universidad Nacional Experimental Politécnica de la Fuerza ArmadaUNEFA – equipes Guia X (avião 46), Grupo IDEA (avião 73), TEPUY (avião 72)

EUA – Flórida (1 equipe / 1 instituição)
Florida International University, equipe Pantherwings (avião 65)



Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos - juliana@companhiadeimprensa.com.br
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A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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