A Multispectral, maior empresa brasileira de mapas digitais, marca presença no Seminário ‘Qualidade de Dados Geoespaciais’, realizado nesta quinta-feira (8), a partir das 8h, no Bourbon Convention Ibirapuera, em São Paulo. O evento, voltado para profissionais de serviços baseados em localização, transportes, logística, gestão pública, infra-estrutura, meio ambiente e geomarketing, tem o objetivo de analisar aspectos ligados à qualidade de dados geoespaciais, desde a sua coleta até a tomada de decisão.
Na ocasião, o diretor da Multispectral, Wagner Pacífico, apresenta formas precisas de levantamento de dados de localização geoespacial, como as utilizadas em mapas digitais de navegadores GPS. O assunto faz parte da palestra ‘Levantamentos em alta velocidade: quando o mais rápido é mais importante que o mais preciso’, ministrada às 11h, com participação de Felipe Seabra, gerente de Marketing da Digibase; e Cássio Fernando Rosseto, diretor da Geologística; com mediação da jornalista Ágatha Branco.
Segundo Pacífico, atualmente existem diferentes formatos de aquisição de dados de acordo com a necessidade de emprego da determinada informação, mas todas as bases de dados, quando bem trabalhadas, exigem tempo de trabalho. “Desde mapas mais simples até mais detalhados de alta precisão exigem trabalho de pesquisa que dispensa considerável tempo, para obter dados reais, sem grandes falhas”, confirma Pacífico.
Durante a palestra, o diretor da Multispectral apresentará mapas de alta precisão, com diferentes aspectos na extração de informações; mapas de precisão intermediária de onde se tiram os eixos de logradouros ou centerlines, usados em navegação, logística, geomarketing, monitoramento de veículos; e sites da internet. “Os mapas de precisão intermediária são considerados mais simples, pois podem ser feitos com imagens de satélite com pelo menos um metro de resolução”, afirma Pacífico, ao lembrar que 70% do território brasileiro possui pelo menos uma imagem desta natureza.
Pacífico destaca que os mapas de precisão intermediária necessitam de pré-requisitos, como vias bem georreferenciadas, para aplicações que utilizam GPS; informações de trânsito, para traçar rotas; ruas e CEPs, para localizar endereços; e ajuste com setores censitários do IBGE, para geomarketing.
O diretor da Multispectral apresenta, ainda, o mapa de baixa precisão, feito apenas com LANDSAT – sigla em inglês para Satélite de Sensoriamento Remoto Terrestre - e outro feito com Tracklog, que são dados contidos no GPS baseados no percurso realizado pelo automóvel. “Vou apresentar como um simples tracklog é rico em informação e se trata da forma mais rápida de se criar dados de mapa”, comenta.
Fatores relacionados à precisão do mapa, como atualizações com disponibilidade para uso, precisão cartográfica, ajuste com informações adicionais (como geocodificação de clientes, setores censitários do IBGE e regiões de venda); informações e atualizações em tempo real e em 3D estão na pauta da palestra, com exemplo do novo GPS da Garmin, com recurso avançado de tecnologia 3D.
Mais seis palestras serão apresentadas, por diferentes profissionais da área, durante o Seminário: ‘Qualidade das bases de dados geoespaciais: conceitos e tendências’, ‘Coleta de dados geoespaciais para aplicações de alta precisão’, ‘Interoperabilidade: os desafios da validação e padronização de dados’, ‘Modelagem e integração. Como reunir diferentes informações em uma só base’, ‘A base está pronta e organizada. É hora de disponibilizar ao usuário!’, e ‘Bases colaborativas: o futuro dos mapas está nas mãos do usuário?’.
O seminário é realizado pelo Portal MundoGeo, com apoio do Portal InfoGPS, UOL, Apontador/MapLink, Associação de Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec), Associação Brasileira de Engenheiros Cartógrafos (Abec-SP) e Instituto GeoDireito (IGD). Com patrocínio das empresas Digibase, Santiago & Cintra Consultoria, HGT e MAS Kepler. Mais informações no site www.mundogeo.com/seminarios/qualidade/index.html.
|
