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 Release
11/02/2010
Equipes do Interior de SP estão prontas para a Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, dia 25

Na 16ª edição, a competição de engenharia reunirá entre os dias 25 e 28 próximos, em Piracicaba, 66 carros construídos por 1,2 mil universitários

Sessenta e seis carros Baja SAE, projetados e construídos por estudantes de engenharia, chegam em Piracicaba neste dia 25 para a 16ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS. Na competição, que vai até domingo (28), no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), os carros produzidos por 1,2 mil universitários de 57 instituições de ensino do Brasil serão testados por juízes das principais indústrias da mobilidade.

O Interior de São Paulo será representado por 11 equipes de nove instituições: Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP), Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (Fatec Sorocaba), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (UNESP) campi Ilha Solteira, Bauru e Guaratinguetá.

As soluções técnicas para tornar os Baja SAE mais competitivos são as mais variadas e vão desde mudanças criativas na parte mecânica, desenvolvimento de sistemas com facilidade de troca, pesquisa de materiais mais leves até utilização da eletrônica embarcada no controle total do veículo.

Tecnologias – Exemplo são os dois carros da EESC-USP, hexacampeã da competição, que possuem avançado sistema de telemetria, com GPS a bordo, para transmitir em tempo real informações sobre velocidade, rotação do motor, nível de combustível, marcha engatada, nível de lubrificação, desgaste das pastilhas de freio e até se o cinto de segurança está engatado. Os bajas da universidade contam, ainda, com sistema de freios do tipo perimetral, suspensão traseira semi-trailling arm. “São projetos extremamente otimizados, por isso estamos com boa expectativa quanto à conquista de um bom resultado, apesar do alto nível da competição torná-la extremamente difícil”, analisa Jackson de Souza Rosa, capitão da equipe ‘Seu Barriga’, que utiliza no carro materiais, como alumínio, titânio, aço cromo molibdênio, fibras de carbono e de vidro.

Outro caso de solução aplicada é o da equipe EEP Baja, formada por 14 alunos da Escola de Engenharia de Piracicaba, que investiu em novos posicionamentos das suspensões do veículo para ganhar estabilidade e melhor tração nas rodas traseiras. A suspensão dianteira do carro é do tipo duplo A, com uso de amortecedores da motocicleta CB 400; e na traseira eixo rígido com braços arrastados e com amortecedores XLS 125, com regulagem de compressão da mola, montada na posição invertida.

O carro de Piracicaba tem painel digital, que permite ao piloto acompanhar, em tempo real, a velocidade, distância percorrida e número de voltas realizadas na prova de enduro. “É um dos melhores carros que já fizemos na faculdade, por isso a expectativa de bom resultado é grande”, diz Diego Henrique Batista, capitão da equipe, que nas últimas competições ficou em 41º lugar na classificação geral.

A equipe Nitro Baja Racing, da Fatec Sorocaba, está confiante na robustez e simplicidade do carro, que possui sistema de transmissão por CVT acoplado a uma caixa com 4 marchas. Projetada na faculdade, a suspensão é independente nas 4 rodas, duplo A, com amortecedores telescópios hidráulicos turbo gás na dianteiro e braço oscilante e na traseira, adição de nitrogênio. O carro pesa 200 kg e atinge velocidade máxima de 52 km/h. “Nosso foco é ter um carro resistente”, diz Thiago Pazinatto, capitão da equipe, que gastou R$ 12 mil no projeto.

Competição - Para disputar a competição, realizada pela SAE BRASIL, as 66 equipes foram desafiadas a projetar, buscar patrocínios e construir carros off-road, para serem testados por especialistas da indústria da mobilidade. Além da avaliação de projeto, por meio de relatórios e apresentação, em Piracicaba, os Baja SAE serão submetidos a testes de tração, aceleração, manobrabilidade, velocidade máxima e um enduro com quatro horas de duração, em pista de terra cheia de obstáculos, na qual os carros são desafiados no aspecto resistência.

Ao final da competição, no domingo, as três instituições que alcançarem as melhores pontuações, na soma geral das provas, ganham o direito de representar o Brasil na Baja SAE Carolina, que será realizada pela SAE International, de 8 a 11 de abril, em Carolina do Sul, nos EUA. A competição internacional reúne mais de 90 equipes de diferentes países. Em 2008, o Brasil se sagrou tetracampeão na competição, realizada no Canadá.

Os Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

RELAÇÃO DAS EQUIPES:

16ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS
66 equipes inscritas


SUDESTE

São Paulo / Interior – (11 equipes / 9 instituições)
Escola de Engenharia de São Carlos da USP – equipes EESC USP Seu Barriga e EESC USP Seu Madruga (carros 11 e 12)
Faculdade de Engenharia de Sorocaba – equipe Fase Racing (carro 23)
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (Fatec Sorocaba) – equipe Nitro Baja Racing (carro 31)
Universidade Est. Paulista de Ilha Solteira (Unesp Ilha Solteira) – equipe Unesp Tec-Ilha (carro 32)
Universidade Estadual Paulista Bauru (Unesp Bauru) – equipes FEB Unesp 1 e FEB unesp 2 (carros 36 e 37)
Universidade Estadual Paulista de Guaratinguetá (Unesp Guaratinguetá) – equipe Piratas do Vale (carro 39)
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – equipe Baja Unicamp (carro 41)
Escola de Engenharia de Piracicaba – equipe EEP Baja (carro 47)
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – equipe ITA Mach Baja (carro 60)
Grande São Paulo – (8 equipes / 5 instituições)
Centro Universitário da FEI – equipes FEI Baja 1 e FEI Baja 2 (carros 1 e 2)
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) – equipes Poli Titan e Ecopoli (carros 3 e 4)
Instituto Mauá de Tecnologia – equipes Mauá 2 e Mauá 1 (carros 7 e 8)
Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec SP) – equipe Fatecnólogos 1 (carro 44)
Universidade Presbiteriana Mackenzie – equipe Mack 50 (carro 61)

Minas Gerais – (7 equipes / 7 instituições)>
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) – equipe Cefast 04 (carro 14)
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – equipe Baja UFMG (carro 18)
Universidade Federal de Itajubá (Unifei) – equipe Saci Unifei (carro 22)
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – equipe Cerrado (carro 53)
Centro Universitário do Sul de Minas (Unis MG) – equipe Bicho Mineiro (carro 56)
Universidade Federal de São João Del Rei - equipe Komiketo Baja UFSJ (carro 57)
Universidade Federal de Viçosa – equipe UFV Baja (carro 64)

Espírito Santo (2 equipes / 1 instituição )
Universidade Federal do Espírito Santo – equipes Vitória Baja 1 e Vitória Baja 2 (carros 26 e 27)

Rio de Janeiro (7 equipes /7 instituições de ensino)
Universidade Federal do Rio de Janeiro – equipe Minerva Baja (carro 20)
Associação Educacional D. Bosco (ex-Faculdade de Engª de Resende) – equipe Aedbaja (carro 30)
Escola Politécnica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Poli UERJ) – equipes Poli Uerj Enquip (carro 42)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – equipe SuperBaja UERJ (carro 43)
Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ) – equipe Mude Runer Bromberg (carro 45)
Faculdades Católicas – equipe PUC Rio Baja (carro 51)
Universidade Federal Fluminense – equipe Tuffão (carro 24)


CENTRO-OESTE

Distrito Federal (1 equipe / 1 instituição)
Universidade de Brasília (UnB) – equipe Piratas do Cerrado (carro 34)

Mato Grosso (1 equipe / 1 instituição)
Universidade Federal do Mato Grosso – equipe Bajacare (carro 65)

SUL

Santa Catarina (6 equipes / 5 instituições)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – equipes UFSC Tupy Uiraçu e UFSC Tupy Ilhéu (carros 5 e 6)
Instituto Superior Tupy – equipe Krona Ciser IST Baja (carro 25)
Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – equipe Velociraptor (carro 35)
Universidade da Região de Joinville (Univille) – equipe Univille Baja (carro 35)
Escola Educacional Técnica Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC) –
equipe SATC (carro 58)

Rio Grande do Sul (6 equipes / 6 instituições)
Universidade Regional Integrada (URI) – equipe UriBaja (carro 13)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – equipe Tchê (carro 15)
Universidade Federal de Santa Maria – equipe Bombaja (carro 17)
Faculdade Horizontina (Fahor) – equipe Sinuelo Fahor (carro 19)
Universidade de Passo Fundo – equipe Mas Baja Tchê (carro 48)
Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) – equipe Sevageria (carro 54)

Paraná (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal do Paraná – equipe Piá de Baja (carro 21)
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – equipe Bajaguara UTFPR (carro 62)

NORDESTE

Bahia (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal da Bahia (UFBA) – equipe Carpoeira (carro 33)
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) – equipe Baajainga (carro 59)

Ceará (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal do Ceará (UFC) – equipe Siará (carro 40)
Universidade de Fortaleza (Unifor) – equipe Mangabaju Racing (carro 49)

Paraíba (3 equipes / 3 instituições)
Universidade Federal da Paraíba – equipe UFPBaja Imensurável (carro 55)
Instituto Federal da Paraíba (IFPB) – equipe Bajampa (carro 38)
Universidade Federal de Campina Grande – equipe Parahybaja (carro 63)

Pernambuco (4 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – equipes Mangue Baja 1 e Mangue Baja 2 (carros 9 e 10)
Escola Politécnica de Pernambuco (Poli) – equipes Corisco 1 e Corisco 2 (carros 28 e 29)

Piauí (1 equipe / 1 instituição de ensino)
Instituto Federal do Piauí – equipe Bajuína (carro 52)

Rio Grande do Norte (1 equipe / 1 instituição)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – equipe Car-Kará (carro 16)

Sergipe (1 equipe / 1 instituição)
Universidade Federal de Sergipe – equipe Serbaja (carro 66)

NORTE

Pará (1 equipe / 1 instituições)
Universidade Federal do Pará – equipe Parazin (carro 50)

16ª Competição Baja SAE BRASIL–PETROBRAS
Quando – de 25 a 28 de fevereiro de 2010
Onde - Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA)
Endereço – rodovia SP 135, km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba, SP



Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos - juliana@companhiadeimprensa.com.br
Camila Silva – camila@companhiadeimprensa.com.br
Telefones (11) 4435-0000 – 7204-1921

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 Perfil da empresa

A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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