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25/11/2009
Descarte adequado de resíduos também pode gerar lucros para o setor de reparação, dizem especialistas

Atender às exigências legais e realizar procedimentos que respeitam o meio ambiente também podem gerar lucros e crescimento para as oficinas. O recado é dos especialistas que participaram nesta terça-feira (24) do ‘Seminário Empresas de Reparação Automotiva e o Meio Ambiente’, realizado pelo IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e pelo CESVI BRASIL na Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em Santo André, SP.

O encontro foi marcado pela entrega dos primeiros certificados com foco ambiental (Selo Verde) para as empresas Century Car, Marques e Marques, Caçula de Pneus e Mecânica do Gato, que integraram o projeto piloto para Certificação Ambiental de empresas de reparação automotiva implementado pelo IQA e pelo CESVI BRASIL. O Selo Verde, lançado no começo deste ano pelas duas entidades, atesta que as empresas possuem políticas ambientais corretas e estão devidamente adequadas à legislação vigente.

“A entrega destas certificações é um marco para o setor. É notável como a reparação automotiva vem se preocupando, cada vez mais, com as questões ambientais”, afirmou Luís Antonio Carone, sócio-diretor da Shop Training, empresa de treinamento e consultoria empresarial, e instrutor do IQA, que ministrou a palestra ‘Separação de Resíduos e Aspectos Ambientais – Foco na Reparação Automotiva’. Mais outras 15 oficinas já estão em processo de Certificação Ambiental pelo IQA e pelo CESVI BRASIL.

Carone ressaltou a importância da destinação correta de cada tipo de resíduo e de se desenvolver a cultura da reciclagem e descarte adequado dentro das oficinas. “Hoje não temos mais lixo, temos descarte de resíduos, o que é muito diferente”, disse. O instrutor mostrou ainda que alguns materiais descartáveis podem gerar lucros. “Enquanto o empresário ganha com a venda de papelão, lataria e baterias, este ganho extra pode ser revertido para o descarte de outros resíduos sem valor comercial, que necessitam ser recolhidos por empresas especializadas, que cobram pelo serviço. Desta forma não se perde dinheiro e, ainda, as empresas se adequam aos procedimentos de legislação atuais e também ao interesse do cliente nos dias de hoje, bastante sensível às questões ambientais”, explicou Carone.

Além disso, o palestrante apontou que outros materiais, como thinner/borra, partículas de lixamento e rebarbas, borracha, fios e cabos, baterias automotivas, gás refrigerante, água de lavagem, papel usado em pintura, plásticos de escritório, adesivos, aço/lataria, óleo, entre outros, devem ter destino final adequado para não agredir o meio ambiente. “Se o descarte destes materiais for inadequado, as oficinas podem ser autuadas e correm o risco de serem fechadas”, acrescentou, ao completar que algumas estratégias de conscientização, comprometimento e investimento em melhorias garantem retorno financeiro e marketing positivo para as empresas.

Além do descarte, Carone destacou que algumas ações simples podem ser implementadas pelas oficinas para gerar lucro e também beneficiar o meio ambiente, como adotar o uso de telhas translúcidas para aproveitar a luz do sol e economizar energia elétrica, garantir ordem e limpeza no local de trabalho e evitar o retrabalho, gerando produtividade sem desperdícios.

Economia - José Palacio, auditor do IQA, que ministrou a palestra ‘Certificação Ambiental para empresas de reparação automotiva: oportunidade de ampliar os negócios’, também destacou procedimentos ecologicamente corretos que propiciam economia de recursos. Como exemplos, ele citou o uso de sensores de presença, energia solar, reciclagem de solventes, resíduos reaproveitáveis e produtos que podem ser recuperados. “Hoje temos tecnologias que ajudam no descarte e reaproveitamento correto de todo tipo de resíduo”, diz Palacio.

O auditor destacou a importância de estar de acordo com as leis, resoluções e normas específicas. “As empresas que não agirem rápido podem ter problemas futuros, pois até os clientes estão mais exigentes, além das leis que cobram e penalizam aqueles que estiverem cometendo erros” explicou. De acordo com o auditor, o papel do IQA é levar para o reparador, por meio da certificação, as ferramentas que ele precisa para estar de acordo com todas as leis. “A certificação é um reconhecimento público, que ajuda a evitar multas, além de garantir os processos ambientais mais adequados, concedendo à empresa uma visão bastante positiva perante o mercado”, acrescentou.

Palacio também destacou que a empresa que conquista a certificação viabiliza a participação em licitações públicas ou privadas que cada vez mais exigem a certificação, ampliando seu mercado de atuação. “O direito ao uso promocional do Selo Verde IQA-CESVI é um poderoso diferencial de marketing, além de ferramenta para gestão dos processos para concessionárias, centros automotivos oficinas e redes independentes”, afirmou.




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O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado em mobilidade. Criado em 1995 por entidades do setor e do governo, o IQA oferece soluções que fomentam a qualidade e a produtividade nos canais de produção e pós-vendas, como certificação de produtos, serviços e sistemas de gestão; treinamentos; manuais e ensaios de laboratório. É parceiro de organismos internacionais e acreditado pela CGCRE (Coordenação Geral de Acreditação) do Inmetro.

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