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Release
28/10/2009
Associação pela Cidadania da Pessoa com Deficiência busca parceiros para avançar
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A Associação pela Cidadania da Pessoa com Deficiência (Acide) vai completar 10 anos e decidiu avançar na causa social. Fundada em Santo André para lutar pelo direito do exercício da cidadania da pessoa com deficiência, a instituição dirigida por deficientes busca parceiros para desenvolver projetos voltados à qualificação de mão-de-obra para o mercado de trabalho e à geração de renda. “Estas são as duas maiores necessidades do deficiente dentro de uma enorme lista de dificuldades”, enumera Carlos Alberto dos Santos, presidente da Acide e deficiente visual.
Atualmente, o papel da associação é administrar recursos obtidos junto à iniciativa privada (cerca de R$ 260 mil) para a manutenção do Programa de Educação Física Adaptada (Pefa), da Prefeitura e responsável pelo Núcleo de Apoio à Natação Adaptada de Santo André (Nanasa). O programa tem como parceiros a Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC (APOLO), ABC Plaza Shopping e Alcoa Alumínio, além do apoio da Fefisa (Faculdades Integradas de Santo André).
No sétimo ano consecutivo, o programa já formou, por meio da natação, 661 pessoas com deficiência física, intelectual, visual e auditiva, crianças e adultos. Com possui 240 matriculados, o curso de natação é ministrado no Nanasa (rua Mal. Hermes, 485). Ao serem formados, os deficientes são considerados aptos a freqüentar espaços públicos, como praias e clubes, o principal objetivo do programa, que vem num ritmo crescente de atividades de integração social para o deficiente. Entre as ações se destacam o Circuito Aventura, Festival de Pipas, Desafio Subaquático e o Festival de Natação Adaptada.
Carlos Alberto dos Santos diz que as portas se abriram um pouco para o deficiente, em forma de emprego, mas não facilitou o seu acesso. “Faltam cursos especiais e escolas adaptadas para qualificação e também transporte adaptado para ele ocupar as poucas oportunidades que aparecem no mercado de trabalho”, afirma.
Segundo Carlos Alberto dos Santos, apesar de a obrigatoriedade ter sido aprovada há quase 10 anos, na lei 10.097 de 2000 e decreto 3.298 de 1999, que definiu as cotas de inclusão do deficiente (2% para empresas com 100 a 200 empregados, 3% de 201 a 500, 4% para as que têm entre 501 e 1000 e 5% para aquelas com mais de 1000 trabalhadores), muitas empresas ainda desconhecem a legislação ou não estão preparadas para receber o deficiente.
“E quando oferecem vagas, os deficientes não têm qualificação ou como deslocar até elas. É um cenário cheio de obstáculos e repleto de acessos armadilhas, como se o deficiente não fosse um cidadão com direitos sociais”, reclama o presidente da Acide, que completará 10 anos em 19 de agosto de 2010. Carlos Alberto dos Santos tem 50 anos e aos 35 perdeu a visão. Ex-contador, conta no conselho diretor e fiscal da Acide com mais 11 dirigentes, entre deficientes e familiares de alunos e ex-alunos do Nanasa. O site da Acide é www.acide.org.br
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Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo – msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos – juliana@companhiadeimprensa.com.br
Camila Silva – camila@companhiadeimprensa.com.br
Telefones (11) 4435 0000 – 7204-1921
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Perfil da empresa |
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Localizado entre Santo André e Mauá, o Pólo Petroquímico do Grande ABC é formado por empresas que mantêm, desde 1998, um trabalho integrado visando interesses comuns e metas de responsabilidade social por meio da APOLO (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC), que nasceu em dezembro de 2004 com o objetivo de absorver, ampliar e administrar os trabalhos até então realizados pelo Grupo de Sinergia. A Associação também é dirigida por executivos das empresas e atua subdividida em sete grupos: Serviços Administrativos, Manutenção, Atuação Responsável, Tratamento de Água, Segurança Patrimonial, Comunicação, Medicina do Trabalho e o PAM (Plano de Auxílio Mútuo). Tudo é negociado em bloco e cada empresa paga a sua parte. Entre os projetos desenvolvidos pela APOLO estão a campanha 'Balão Não', em parceria com a Polícia Militar, e o Programa de Educação Física Adaptada, da Prefeitura de Santo André, que inclui atividades no Núcleo de Natação Adaptada e o Circuito Aventura, esporte radical voltado para pessoas com deficiência. As empresas que participam dessas ações sociais são a Air Liquide, Cabot, Quattor – Unidade Polipropileno / ABC, Oxiteno, Petrobras/Refinaria de Capuava, Quattor – Unidade Químicos Básicos / ABC, Quattor – Unidade Polietileno / ABC, Solvay, Quattor – Unidade Químicos Básicos / ABC (planta de Cumeno) e Vitopel. |
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