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 Release
29/09/2009
É possível obter vantagem competitiva com a crise

Por Peter Gierse *

O Brasil saiu da recessão e a indústria voltou a expandir. Esta foi a notícia que animou o mercado brasileiro recentemente, com o avanço de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2009, somando R$ 756,2 bilhões. Na indústria automotiva, apesar de as vendas terem recuado 9,5% em agosto em relação ao mês anterior, foi o melhor agosto em vendas na história do setor e a projeção se mantém em 3 milhões de carros comercializados em 2009. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que o Brasil está liderando no mundo o processo de saída da crise financeira, e os números mostram isso. Apesar de as coisas caminharem bem por aqui, não se pode esquecer que o Brasil está inserido em uma economia globalizada e o mundo ainda está vivendo uma crise macroeconômica e financeira, que traz impactos significativos na indústria automotiva.

Nos países desenvolvidos, o setor automotivo mundial enfrenta forte pressão com a crise financeira, com redução em suas atividades, o que levará à sua reestruturação. Já nas economias emergentes, como o Brasil, o impacto está sendo menos severo, mas não menos importante. A crise está mudando as novas configurações de mercado e a indústria automotiva deverá se moldar a elas.

Neste contexto, a crise força a indústria a se adaptar não somente por meio de ações de caráter tradicional, como a redução de custos nos processos, mas requer meios inovadores para superar as dificuldades e retomar o crescimento. Especialistas no assunto mostram que é possível obter vantagens competitivas decisivas em períodos de crise. Primeiro, é preciso desenvolver radar para prever oportunamente ciclos econômicos descendentes, como o de agora, implantando, em vista disso, um programa com o qual possa aproveitar as chances de mercado.

E quais são as chances que o mercado apresenta neste momento? Com a crise, duas forças passaram a pressionar as montadoras: a ambiental, junto com legislação de segurança, e também a preferência do consumidor por comodidade e facilidade de direção. Ou seja, o mercado clama por energias renováveis, combustíveis alternativos e o desenvolvimento de veículos mais eficientes, seguros, interativos e menos poluentes. O Brasil está liderando o processo de busca de combustíveis alternativos, com a já consolidada tecnologia flex fuel. O sistema é referência mundial na questão das emissões, já que não contribuiu para o aquecimento global.

Mas é preciso buscar novas oportunidades de negócios. A previsão é que as montadoras tradicionais detentoras em 2006 de 91% do mercado global, cairão para 68% em 2020, o que mudará os modelos globais de negócios com a chegada de novos players, principalmente vindos de mercados emergentes e asiáticos. Os países do BRIC, como a China, mostram significativas taxas de crescimento e exercerão importante função no processo de recuperação.

Experiências do passado mostram que a indústria sempre apresenta fases de desenvolvimento e declínio da atividade econômica. Mas para desviar este caminho é preciso enxergar as oportunidades, os cenários potenciais e lançar novos produtos que atendam às necessidades globais e incorporem inovações. É preciso reinventar-se.


Peter Gierse mediará o painel internacional ‘Economia Global - Meios de superar a crise e retomar o crescimento’ dia 7 de outubro, durante o Congresso SAE BRASIL 2009.



Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Estefânia Basso – estefania@companhiadeimprensa.com.br
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