Dica do IQA
Mais acessível ao bolso do consumidor, com a redução de impostos e facilidades de pagamento, a blindagem do carro avança entre a classe média: 1,8 mil veículos blindados foram vendidos apenas no primeiro trimestre deste ano. No entanto, o dono do veículo precisa saber que uma simples blindagem não significa proteção total. O alerta é do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), organismo de certificação acreditado pelo Inmetro e criado pela Anfavea, Sindipeças, Sindirepa e outras entidades do setor.
É o tipo de blindagem utilizado que determina o grau de proteção do usuário. “A garantia de segurança depende muito do nível de blindagem aplicado, bem como do projétil que o veículo poderá ser alvejado”, ensina Sérgio Kina, gerente técnico do IQA. O especialista diz que é preciso considerar, ainda, que existem opções de blindagens parciais, como apenas dos vidros. “O ideal é a cobertura completa: lataria, vidros, pneus e outros pontos críticos”, diz.
Sérgio Kina afirma que o motorista precisa ter cuidado especial ao dirigir um carro blindado, conduzindo o veículo sempre com as portas travadas e os vidros fechados, além de conhecimento sobre os procedimentos necessários em casos de assalto ou roubo.
Existem no mercado muitas empresas especializadas em serviços de blindagem, e a dica do IQA é optar por aquelas com certificação da qualidade. “Elas garantem um processo padrão e sistematizado de blindagem, onde amostras de vidro, manta e aço balístico são submetidas a testes de laboratórios”, diz o especialista do IQA.
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