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 Release
29/04/2009
Oficinas mecânicas também poluem

Dica do IQA

Hoje os veículos automotores são um dos agentes que contribuem para a má qualidade de nosso ar, sendo que em São Paulo são responsáveis por 90% da poluição atmosférica. Mas não é apenas o carro em movimento que polui. As oficinas mecânicas também geram lixo altamente prejudicial ao meio ambiente, no processo da reparação e descarte de materiais. “Este setor precisa se preocupar com o descarte de peças, fluidos, reutilização de peças e reciclagem”, afirma José Palacio, auditor do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva).
Para auxiliar este segmento de empresas, o IQA ( Instituto da Qualidade Automotiva) - que acaba de criar, em conjunto com o CESVI BRASIL, a 'Certificação Ambiental ' para o setor de reparação - listou os erros mais praticados pelas oficinas mecânicas e como podem ser evitados para não prejudicar o meio ambiente:

DESCARTE DE PEÇAS
Errado – as peças plásticas, metálicas e vidros são jogados no lixo comum. Só o vidro leva 1 milhão de anos para se degradar. Também não há descarte adequado do líquido de arrefecimento, óleos lubrificantes e demais materiais contaminados, como panos sujos e estopas.
Certo - as oficinas devem contatar empresas de reciclagem credenciadas e registradas por entidades reconhecidas para fazer o descarte de vidros e peças plásticas.

EMBALAGENS PLÁSTICAS
Errado - as embalagens plásticas com óleo residual ou outros aditivos, perigosos pela toxicidade, são descartados no lixo comum.
Certo – as embalagens devem ser armazenadas em local com piso impermeável, isento de materiais combustíveis e com dique de contenção para caso de vazamento. Se ocorrer vazamento, o óleo não deve ser direcionado para os sistemas de drenagem pública, mas encaminhado para sistemas de tratamento água-óleo. Existem empresas de reciclagem credenciadas, e registradas por órgãos reconhecidos, especializadas nesse tipo de descarte.

PINTURA
Errado – a não utilização de cabine e plano aspirante para operações de pintura, o que acarreta a emissão de material particulado na atmosfera.
Certo - além de utilizar cabine, a oficina deve substituir periodicamente o seu filtro, conforme especificação do fabricante. Também deve desenvolver processo de reciclagem do solvente, reutilizando-o para limpeza, como lavagem de pistolas de pintura e peças. O reciclador de solventes pode reciclar em média 85% do solvente utilizado. A oficina também deve adotar o lixamento a seco e pintura à base de água.

LAVAGEM
Errado - as peças metálicas são lavadas com querosene direto na pia, contaminando o lençol freático.
Certo - existem máquinas no mercado que utilizam detergente biodegradável para a operação.

GÁS DO AR CONDICIONADO
Errado - quando as oficinas removem o condensador para reparo, abrem a válvula de escape do ar até que se esgote. O ar proveniente do escape é contaminado e agride o meio ambiente.
Certo - uso de reciclador de gás do ar condicionado, que recolhe o gás e devolve parte dele para ser reaproveitado.

DESCARTE DE ÓLEO
Errado – o descarte da mistura água e óleo, originado da lavagem de motores, é feito no esgoto, prejudicando o lençol freático.
Certo – adoção de sistema de decantação de óleo, que faz a separação, deposita a água limpa no esgoto e armazena o óleo coletado, que pode ser vendido.

FUNILARIA
Errado - o maior risco está na soldagem. Se realizada em superfície com resíduos de graxa ou solvente, pode produzir vapores tóxicos.
Certo – a chapa onde será realizada a soldagem deve estar totalmente limpa.




Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo – msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Estefânia Basso – estefania@companhiadeimprensa.com.br
Telefone (11) 4435-0000

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O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva é um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado em mobilidade. Criado em 1995 por entidades do setor e do governo, o IQA oferece soluções que fomentam a qualidade e a produtividade nos canais de produção e pós-vendas, como certificação de produtos, serviços e sistemas de gestão; treinamentos; manuais e ensaios de laboratório. É parceiro de organismos internacionais e acreditado pela CGCRE (Coordenação Geral de Acreditação) do Inmetro.

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