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 Release
14/04/2009
Simpósio SAE mostra carros elétricos, flex e tecnologias inovadoras na recuperação da indústria automobilística

O desenvolvimento de tecnologias para reduzir emissões e aumentar a eficiência energética tornou-se regra para os fabricantes de veículos elevarem a competitividade das marcas a partir de agora. O alerta é dos especialistas que participaram dia 13 de abril, em São Paulo, do Simpósio SAE BRASIL de Novas Tecnologias na Indústria Automobilística.

Jaime Ardila, presidente da General Motors para o Mercosul, enfatizou a importância dos carros híbridos e elétricos para o futuro da matriz norte-americana. A montadora possui hoje oito projetos inovadores nessa área e lançará em 2010 o elétrico Volt, que utiliza baterias recarregáveis.

O executivo destacou que o Brasil é considerado o terceiro maior mercado no mundo para a GM, atrás da China e dos Estados Unidos. Ele estima que a produção local da empresa poderá alcançar um milhão de veículos até 2015. “Até 2012 toda a linha de veículos será renovada, com o suporte do centro de tecnologia no Brasil, que é um dos cinco que a corporação possui em todo o mundo”, afirmou.

Ardila confirmou a manutenção de investimentos de US$ 1,5 bilhão no Brasil, em novos produtos e projetos como a fábrica de motores em Joinville, SC. Ele projeta a produção de 2,7 milhões de veículos no País este ano e garante que a operação da GM vai ganhar dinheiro na região.

Outro elétrico - Carlos Eugênio Fonseca Dutra, diretor de Planejamento e Estratégia de Produto da Fiat Automóveis, destacou o projeto do Pálio elétrico, que envolve a produção de 50 unidades em parceria com concessionárias de energia até 2010. “Apesar de ainda não ser viável a fabricação do carro em larga escala, já que ele custaria cerca de R$ 70 mil, o programa permite o desenvolvimento de tecnologias”, explicou.

Reinaldo Muratori, diretor de Engenharia da Mitsubishi no Brasil, apresentou o projeto do elétrico i-MiEV, desenvolvido no Japão. “Trata-se de uma solução para uso urbano viável a curto prazo, com emissões próximas de zero e custo operacional inferior a carros equipados com motores a combustão” - afirmou. Já existem 200 unidades do veículo rodando no Japão e no Brasil a previsão é testar o modelo em 2010.

Carro verde - José Luiz Loureiro, gerente executivo de Engenharia de Veículos da Volkswagen, apresentou o conceito BlueMotion, que responde a questões como eficiência, baixo consumo e redução de emissões. “É um pacote de soluções para carros ecologicamente corretos”, destacou. O Polo, que será produzido dentro desse conceito, ficou 26 kg mais leve, traz relações de transmissões alongadas e sistema de direção elétrico-hidráulico, que diminui consumo. Foram escolhidos pneus ‘verdes’ para o veículo, que garantem menor resistência à rolagem. “É um carro de nicho e a receita já está disponível”, disse o diretor da Volkswagen, que pretende produzir 300 unidades do veículo por ano.

Sistemistas – Besaliel Botelho, vice-presidente da Bosch, lembrou que o Brasil avança com o sistema flex e agora parte para eliminar o tanque suplementar de gasolina para permitir a partida a frio. A Bosch investe de 7 a 8% do faturamento em inovação tecnológica e participou ativamente no desenvolvimento do Nano.

Gábor Deák, presidente da Delphi, reconheceu os híbridos como tendência internacional de economia de combustível e apontou que a redução do IPI aqueceu mais as vendas dos carros grandes e importados do que dos populares, com motor de um litro.

Virgílio Cerutti, presidente da Magneti Marelli, afirmou que Brasil comporta espaço para crescimento da frota. “O Brasil está preparado para absorver veículos com maior conteúdo e promoverá um ‘up grade’ tecnológico nos próximos anos”, disse.

Projeções – Marcelo Cioffi, sócio da PriceWaterHouse Coopers, apresentou um estudo sobre megatendências globais que vão causar impacto sobre a cadeia automotiva, como declínio global do mercado, viabilidade do negócio, a questão do meio ambiente, regulamentação e expansão dos BRICs.

Para o consultor, a crise internacional deve reduzir a produção global de veículos leves para 54,9 milhões em 2009 – o nível mais baixo desde 1999. “A falta de recursos e crédito no varejo está atingindo as montadoras”, disse Cioffi. O executivo acredita que a indústria concentrará atenção em projetos de pesquisa e desenvolvimento capazes de trazer maior retorno. Ele assegura que Brasil, China e Índia devem ser os países menos afetados pela crise e acredita que os Estados Unidos possam se recuperar mais depressa do que os demais.

Ricardo Munerato, advanced engineering manager da Ford, acredita que produto ‘velho’ não tem mais espaço e o ideal é preservar os centros de criação para as empresas sobreviverem e se fortalecerem internamente. “Temos de trabalhar em inovação e encontrar formas de continuar investindo”, aconselhou.

Haroldo Prates, chefe do Departamento da Indústria Pesada do BNDES, disse que o setor automotivo é um investidor expressivo na área de inovação. Em 2008, o banco destinou R$ 4,6 bilhões a projetos automotivos. “O banco oferece recursos subsidiados a empresas para estimular a pesquisa e desenvolvimento por meio de duas linhas: de apoio à inovação tecnológica e outra ao capital inovador", informou.

Mauro Simões, gerente de Engenharia da Volkswagen Caminhões e Ônibus, apresentou soluções para veículos comerciais que trabalham na área urbana, como transmissões automatizadas e transmissões híbridas. Ele aposta no avanço dos biocombustíveis como solução para diminuir as emissões. Já Marc Barral, diretor de Engenharia da Renault, apresentou no simpósio soluções inovadoras como o Active Drive, implantado no novo Laguna para facilitar manobras de estacionamento e melhorar a segurança ativa.




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