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 Release
03/03/2009
Nordeste terá 11 carros na Baja SAE BRASIL-PETROBRAS

Estudantes da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte participam em março da competição de engenharia

Falta pouco para a tradicional Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que será realizada de 19 a 22 de março no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, SP, e uma das novidades será a estreia de duas equipes de estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Piauí e da Paraíba. O Nordeste conta com 11 equipes inscritas, de seis Estados, e a terceira maior representação depois do Sudeste e Sul. Ao todo, a competição de engenharia reunirá 73 equipes, de 57 instituições, de 14 Estados, além do Distrito Federal e Estados Unidos.

Pernambuco será representado por quatro equipes e o Ceará e a Paraíba duas cada. Já o Piauí, Rio Grande do Norte e a Bahia possuem uma equipe por Estado. Para disputar a competição, os cerca de 1,1 mil estudantes inscritos projetaram e construíram carros off-road (SAE Baja), exclusivamente para serem submetidos a testes de tração, aceleração, velocidade máxima e um enduro de resistência de quatro horas, em pista de barro cheia de obstáculos. Antes das provas dinâmicas, as equipes apresentarão os projetos para uma banca de juízes, especialistas da indústria.

Ao final da competição, as duas equipes que conquistarem as maiores pontuações poderão representar o Brasil na Baja SAE Wisconsin, que será realizada pela SAE International, de 16 a 19 de junho, em Milwaukee, Wisconsin, nos Estados Unidos. Na competição internacional, que reúne mais de 100 equipes de diferentes países e é organizada há 40 anos, o Brasil é tetracampeão. O primeiro título foi conquistado em 1998, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Além da dedicação, é preciso criatividade para ter um carro competitivo. No Cefet do Piauí, desafio é o que não falta para a equipe Bajuína. Sem patrocínio, os 12 estudantes do 3º ciclo do curso de Engenharia Mecânica trabalham com verba da rifa de duas bicicletas doadas à equipe. Com isso, a equação foi projetar um carro de custo reduzido, confiável e leve. Peças prontas com preço mais baixo e aplicação de apenas um amortecedor traseiro de 250 mm foram algumas das soluções empregadas para garantir a participação. “Queremos chegar com o carro pronto em Piracicaba e depois, quem sabe, disputar o enduro”, diz Ricardo Soares, o capitão da equipe.

A equipe UFPBaja, da Universidade Federal da Paraíba, tem histórico de inovação. Este ano, a aposta é um novo conceito de sistema de suspensão traseira, que aproveita ao mesmo tempo as vantagens de suspensão independente e de eixo rígido, onde transmissão e freios são desvinculados da suspensão. “Esta aplicação oferece melhor dirigibilidade e desempenho ao veículo, e é inédita na competição”, afirma o capitão Paulo de Araújo. A Paraíba será representada, ainda, pela equipe Bajampa, do Cefet, também estreante.

Inovação tecnológica - Sempre entre as 10 primeiras colocadas na competição, a equipe Mangue Baja 2, da Universidade Federal de Pernambuco, aplicou materiais leves, como fibra de carbono, alumínio e nylon, e com isso conseguiu diminuir 4 kg no peso do carro, agora com 167kg. Sistema de telemetria, para acompanhar em tempo real a temperatura, velocidade, rotação do motor e o nível de combustível, foi outra inovação da equipe. “Temos dois projetos muito competitivos”, garante Carlos André Moreira Albuquerque Melo, capitão da equipe, ao se referir também ao carro de outra equipe da universidade.

Em Piracicaba, o Nordeste será representado, também, pelas equipes Carpoeira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Siará, da Universidade Federal do Ceará (UFC); Mangabaju Racing, da Universidade de Fortaleza (Unifor); e pela equipe Car-Kará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. “Já começamos os testes no carro”, avisa Moisés Neto, capitão da equipe Siará. O estudante destaca a integridade estrutural, direção projetada com a suspensão e um sistema de transmissão que permite maior faixa de velocidades como os pontos fortes do carro.

Besaliel Botelho, presidente da SAE BRASIL, conta que o Projeto Baja SAE é um dos programas de maior sucesso da entidade na capacitação dos futuros engenheiros,  no qual  estudantes são envolvidos em caso real de desenvolvimento de um veículo em todas as ações correlatas. "Além de praticarem os conceitos teóricos adquiridos em sala de aula, eles são submetidos a experiências da vida real, como trabalho em equipe, atendimento de prazos, busca de suporte financeiro para o projeto e atividades diversas, muitas delas em áreas não exploradas nos cursos  regulares, mas que incentivam a criatividade e o surgimento de lideranças", diz. Segundo Botelho, muitas empresas têm priorizado a contratação de ex-participantes do Projeto por terem a certeza de que eles estão bem preparados. "Isso comprova a importância da competição, um dos orgulhos da SAE BRASIL", completa.

15ª Competição Baja SAE BRASIL–PETROBRAS
Quando – de 19 a 22 de março de 2009
Onde - Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA): rodovia SP 135, km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba, SP


Equipes inscritas = 72 brasileiras + 1 dos EUA


SUDESTE

São Paulo (Interior) – (14 equipes / 12 instituições)
Escola de Engª de São Carlos da USP (EESC-USP) – equipes EESC-USP 1 e EESC-USP 2
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (Fatec Sorocaba) – equipe Nitro Baja Racing
Universidade Estadual Paulista de Bauru (Unesp Bauru) – equipe FEB-Unesp
Universidade Est. Paulista de Guaratinguetá – (Unesp Guaratinguetá) – equipe Piratas do Vale
Escola de Engenharia de Piracicaba – equipe Pirabaja
Universidade de Taubaté (Unitau) – equipe Bajeca
Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens) – equipe Fase Racing
Universidade Est. Paulista de Ilha Solteira (Unesp Ilha Solteira) – equipes Tec-Ilha 1 e Tec-Ilha 2
Faculdades Anhanguera – equipe Quadrilha B
Faculdade de Tecnologia de Moji Mirim (Fatec Moji Mirim) – equipe Pandora
Universidade Paulista de Campinas (Unip Campinas) – equipe Águia
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) – equipe Baja Unicamp

Grande São Paulo – (8 equipes / 4 instituições)
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) – equipes Poli Arsenal e Ecopoli
Centro Universitário da FEI – equipes FEI Baja 1 e FEI Baja 2
Instituto Mauá de Tecnologia – equipes Mauá 2 e Mauá 1
Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec SP) – equipes Fatecnólogos 1 e Fatecnólogos 2

Minas Gerais – (7 equipes / 6 instituições)
Centro Federal de EducaçãoTecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) – equipes Cefast 1 e Cefast 2
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – equipe Baja UFMG
Universidade Federal de Itajubá (Unifei) – equipe Saci Melpoejo
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – equipe Cerrado
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – equipe Galileu
Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS) – equipe Bicho Minero

Espírito Santo (2 equipes / 1 instituição )
Universidade Federal do Espírito Santo – equipes Vitória Baja 1 e Vitória Baja 2

Rio de Janeiro (9 equipes /6 instituições de ensino)
Associação Educacional D. Bosco (ex-Faculdade de Engª de Resende) – equipes Aedbaja e Aedbaja 2
Universidade Federal Fluminense – equipes VR Baja e Tuffão
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – equipes Poli Uerj Enquip e B.O.P.E. Baja
Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ) – equipe Mude Runer
Universidade Federal do Rio de Janeiro – equipe Minerva Baja
Faculdades Católicas – equipe PUC Rio Baja


CENTRO OESTE

Distrito Federal (1 equipe / 1 instituição)
Universidade de Brasília – equipe Piratas do Cerrado

SUL

Santa Catarina (5 equipes / 4 instituições)
Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – equipe Velociraptor
Universidade Federal de Santa Catarina – equipes UFSC Ilhéu e UFSC Uiraçu
Universidade da Região de Joinville (Univille) – equipe Ubaja
Instituto Superior Tupy – equipe Tupy Racing

Rio Grande do Sul (9 equipes / 8 instituições)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – equipe Tchê
Universidade de Passo Fundo – equipe Mas Baja Tchê
Universidade de Caxias do Sul – equipe Chimango
Universidade Regional Integrada – equipe Uribaja-05
Faculdade Horizontina (Fahor) – equipe Sinuelo
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí) – equipe Bugio Racing
Universidade Federal de Santa Maria – equipes Bombaja A e Bombaja B
Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) – equipe Baja UNISC

Paraná (4 equipes / 3 instituições)
Universidade Federal do Paraná (UFPR) – equipes Piá de Baja e Piá de Baja 2
Universidade Tuiuti do Paraná – equipe Baja do Tio S/A
Universidade Positivo – equipe Tomelim


NORDESTE

Bahia (1 equipe / 1 instituição)
Universidade Federal da Bahia (UFBA) – equipe Carpoeira

Ceará (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal do Ceará (UFC) – equipe Siará
Universidade de Fortaleza (Unifor) – equipe Mangabaju Racing

Paraíba (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal da Paraíba – equipe UFPBaja Indubtável
Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet PB) – equipe Bajampa

Pernambuco (4 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – equipes Mangue Baja 1 e Mangue Baja 2
Escola Politécnica de Pernambuco (Poli) – equipes Corisco 1 e Corisco 2

Piauí (1 equipe / 1 instituição de ensino)
Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI) – equipe Bajuina

Rio Grande do Norte (1 equipe / 1 instituição)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – equipe Car-Kará

NORTE

Pará (2 equipes / 2 instituições)
Universidade Federal do Pará – equipe Pará Pai D’Égua
Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet-PA) – equipe Amazon Baja

EUA
Rochester Institute of Technology (RIT) – equipe Tiger



Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo - msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos - Juliana@companhiadeimprensa.com.br
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Telefone (11) 4435-0000


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 Perfil da empresa

A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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