Mais de 80 mil pessoas foram diretamente beneficiadas em 2007 pelas ações sociais da APOLO (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC), que contou com novidades como o Simulado no Pólo, o Programa de Visitas e o concurso ‘Efeito Estufa’, realizado em junho, durante a Semana do Meio Ambiente, além das atividades tradicionais, como a Campanha Balão Não!, Pólo Dá Vida e Natação Adaptada.
Para 2008, a associação avalia a inclusão de atendimento pediátrico entre as atividades do Pólo Dá Vida, além de desenvolver novos programas de interação com a comunidade tendo por temas segurança, saúde e meio ambiente. “São propostas que ainda estão em análise”, adianta Sidney dos Santos, gerente executivo da APOLO.
Sidney afirma que em 2007 as ações da APOLO foram muito bem-sucedidas e atingiram todos os objetivos propostos. Foram registrados novo recorde no número de atendimentos nas duas edições do ”Pólo Dá Vida, com 52 mil atendimentos e, também, ampla participação de estudantes no concurso ‘Efeito Estufa’, da Semana do Meio Ambiente, além da excelente adesão da comunidade ao Programa de Visitas à Cadeia Petroquímica e ao Simulado de Emergência no Pólo.
“A melhor indicação de que estamos no caminho certo é ver as ações que criamos serem copiadas e oferecidas à população”, afirma Santos. “E isso ocorreu com o Pólo Dá Vida e o concurso de redação “Efeito Estufa'”, diz o gerente, ao informar que para este ano a APOLO conta com orçamento de quase R$ 1 milhão para investir em ações.
“Lamentamos, apenas, o aumento no número de balões que caíram dentro das empresas do Pólo”, diz o gerente, ao contabilizar 45 balões este ano, contra 27 no ano passado. “Ainda assim, consideramos o resultado da campanha “Balão Não!” um sucesso, pois já é considerada iniciativa de referência neste tema. “Confirmamos isto com o grande número de pedidos de material alusivo à campanha, vindos até de escolas do interior do Estado”, revela.
O executivo explica que o principal objetivo da campanha é a conscientização da população, principalmente crianças e adolescentes, a não fabricar ou soltar balões. “Este é o tipo de campanha que sempre será prioridade para a associação, pois a cultura da prática do balão ainda é forte”, afirma Santos.
Uma das novidades destacada por Santos nas atividades realizadas em 2007 foi a inclusão do exame completo de oftalmologia nas duas edições do Pólo Dá Vida, em que o público pôde, inclusive, sair da consulta com uma armação de óculos grátis, além da receita com prescrição de lentes corretivas. “Graças a uma doação de 200 armações, aprimoramos o atendimento oftalmológico que antes apenas recomendava a consulta a um especialista”, comemora.
Sinergia – Outra ação em planejamento para 2008 é voltar a identificar oportunidades de ganhos com a compra de materiais e contratação de prestadores de serviços em comum, um dos objetivos da criação da APOLO, em 1998, quando ainda se chamava Grupo de Sinergia. Estimativas revelam que esta prática de negociações conjuntas resultou em economia da ordem de R$ 30 milhões, projetada para um período de 10 anos.
Além das campanhas bem-sucedidas, a APOLO comemora também a conquista da redução de alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para alguns produtos do setor petroquímico de 18% para 12%. Isto, na opinião de Sidney dos Santos, irá desestimular a evasão das empresas para outros Estados, permitindo que os produtos petroquímicos sejam consumidos localmente, proporcionando empregos e renda à região.
Segundo Santos, os investimentos em ampliação de produção das indústrias elevarão em mais 300 mil toneladas a oferta anual de resinas termoplásticas no mercado. “Estudos do Pólo mostram que é gerado um novo emprego na indústria de transformação de plásticos para cada 23 toneladas de capacidade de produção de resina”, revela. Com isso, existe a expectativa de geração de cerca de 13 mil empregos nos próximos anos. “Mas, se as empresas de transformação saem da região, estes empregos se vão com elas, por isso a redução do imposto foi uma conquista importante para todos”, afirma.
Para Antonio Fernando Pinto Coelho, presidente da APOLO, 2007 foi um ano bastante gratificante pelos resultados apresentados. “As ações foram muito bem aproveitadas pela população e atingimos nossos objetivos de trazer a comunidade para conhecer mais o Pólo”, afirma Coelho, que diz ainda estar bastante otimista para 2008. “Estamos estudando algumas novidades que com certeza beneficiarão um número maior de pessoas e isso é muito importante para nós”, adianta.
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