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15/09/2006
Pólo Petroquímico anuncia no V Seminário do Setor Plástico do Grande ABC nova expansão em 2012

Novidade foi divulgada ontem (14) no V Seminário do Plástico do Grande ABC, que ocorreu no Teatro Municipal de Santo André e traçou ações para o futuro do setor na região.

A Petroquímica União (PQU) e a Petrobras/Refinaria, empresas de primeira geração, integram grupo de estudos que prevê futura expansão para 2012 na região. A novidade foi divulgada durante o V Seminário do Setor Plástico do Grande ABC, realizado ontem, dia 14, no Teatro Municipal de Santo André. Antes disso, no entanto, o Pólo Petroquímico será duplicado e modernizado até abril de 2008, o que trará maior oferta de matéria-prima e competitividade para as indústrias transformadoras de produtos plásticos locais.

"A nossa expectativa é que os transformadores estejam e continuem na região", disse Jorge Manuel de Souza Rosa, gerente de Projetos da PQU, referindo-se à transferência de indústrias da cadeia plástica do Grande ABC para outros Estados do Brasil. Para o executivo, o principal problema hoje é a taxa de 18% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), tributo estadual que incide sobre a movimentação de produtos. Nos demais Estados do País a taxa é de 12% ou até 7%.

Além da luta pela isonomia fiscal no Estado, outro desafio é evitar a saída de empresas da terceira geração da região. O gerente da PQU exemplificou que os copos plásticos têm origem em Santa Catarina, apesar de não existir naquele Estado pólo petroquímico. O Grande ABC é uma das regiões líderes do setor plástico no Brasil. De acordo com dados de 2004 da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), são 657 indústrias transformadoras, que geram cerca de 16 mil empregos diretos. "A grande geração de empregos está na terceira geração", afirmou Jorge Rosa.

A mesma opinião é do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que abriu o seminário com João Avamileno, prefeito de Santo André, e coordenador do Grupo de Trabalho do Setor Petroquímico/Plástico da Câmara Regional do Grande ABC, e outras lideranças do setor.

Luiz Marinho ressaltou a necessidade da qualificação da mão-de-obra para garantir a competitividade do mercado. "A nossa região tem e continuará com perfil industrial, principalmente na terceira geração", afirmou. Além disso, o ministro anunciou o PlanSeq (Planto Setorial de Qualificação), programa de capacitação que oferecerá cursos gratuitos a 525 trabalhadores na região. Cerca de 200 vagas serão para empresas integrantes do APL (Arranjo Produtivo Local), projeto capitaneado pela Agência de Desenvolvimento do Grande ABC. A previsão é que os cursos comecem em outubro e sejam concluídos em abril de 2007. O governo federal disponibilizará R$ 2 milhões e terá uma contrapartida do setor empresarial de R$ 400 mil.

O fortalecimento do setor também foi defendido por Merheg Cachum, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico). "O encontro trouxe uma série de informações importantes para o crescimento do Pólo Petroquímico do Grande ABC, e, conseqüentemente, para o abastecimento das indústrias transformadoras", disse. No Brasil, existem 8.523 empresas da terceira geração, que empregam 258 mil trabalhadores. O faturamento total do setor em 2005 foi de US$ 16 bilhões.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional da Prefeitura de Santo André, Luis Paulo Bresciani, defendeu uma integração de várias ações para o fortalecimento da terceira geração, aquelas produtoras de bens de consumo, como embalagens e componentes automotivos. Entre elas, a consolidação do CIAP (Centro de Informação e Apoio à Tecnologia do Plástico). O secretário também fez referência aos investimentos nos setores de infra-estrutura e logística, como a construção do viaduto Cassaquera, projeto em andamento com recursos da Prefeitura de Santo André, e do Rodoanel, do governo estadual. "A integração e a unificação das ações são necessárias para o fortalecimento do setor", disse Bresciani.

O encontro teve iniciativa do Grupo de Trabalho Petroquímico/Plástico da Câmara Regional do Grande ABC, em parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico e o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Além de João Avamileno e Luiz Marinho, abriram o seminário, Jorge Rosa, como vice-diretor da Agencia de Desenvolvimento Econômico do ABC e executivo da Petroquímica União; Renato Maués, diretor do Consórcio Intermunicipal do ABC; Zich Moysés, coordenador geral das indústrias químicas e de transformados plásticos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Jeroen Klink, pró-reitor de Extensão da Universidade Federal do ABC; Merheg Cachum, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico); e Paulo Dacolina, diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico; Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC; e Antonio Fernando Pinto Coelho, presidente da Apolo (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC).

Para o prefeito João Avamileno, que preside o Grupo de Trabalho do Setor Petroquímico/Plástico, o resultado do encontro foi positivo. “Conseguimos alertar e dar os rumos do setor plástico da região”, concluiu o prefeito. O seminário reuniu 250 pessoas, entre empresários, lideranças sindicais e representantes de instituições de ensino.

Indústria plástica da região terá serviço gratuito do IPT

Na abertura do V Seminário do Setor Plástico do Grande ABC, Paulo Dacolina, diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico, anunciou um serviço gratuito de apoio para o desenvolvimento tecnológico das micro ou pequenas empresas da cadeia plástica que será oferecido até dezembro na região. Trata-se do Prumo (Projeto de Unidades Móveis), desenvolvido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), em parceria com o Sebrae e o INP (Instituto Nacional do Plástico). Quatro empresas do Pólo Petroquímico local serão parceiras do projeto. O lançamento oficial do projeto, com investimento em torno de R$ 200 mil, será em outubro.

O projeto dará assistência técnica para 50 empresas da terceira geração instaladas no Grande ABC e que serão escolhidas mediante inscrição prévia. O único requisito exigido é ter até 99 funcionários. O atendimento consiste na ida de engenheiros e técnicos do IPT na própria indústria.
"Ali é feito um diagnóstico geral da empresa pelos técnicos especializados para resolução de problemas no processo produtivo. Uma espécie de raio X", explica Paulo Dacolina. No projeto, os engenheiros se utilizarão de vans equipadas com laboratórios para realizar o trabalho junto às empresas.

Em caso de consultoria particular, a empresa desembolsa, normalmente, cerca de R$ 3 mil. O que não ocorrerá no projeto. O serviço será gratuito, com investimentos da Petroquímica União, Polietilenos, Solvay e Suzano Petroquímica. "O Prumo é a porta de entrada para um maior número de projetos para o região", afirma Dacolina, ao contar que o Grande ABC é o quinto produtor de transformadores plásticos.

O Prumo já existe no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Até o fim deste ano, novas parcerias serão fechadas com os Estados da Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais, segundo Dacolina. Entre os parceiros estão centros de pesquisas, universidades e entidades setoriais.




Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo – msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
Alexandre Akashi – alexandre@companhiadeimprensa.com.br
Juliana Santos – juliana@companhiadeimprensa.com.br
Telefone (11) 4435-0000

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 Perfil da empresa

Localizado entre Santo André e Mauá, o Pólo Petroquímico do Grande ABC é formado por empresas que mantêm, desde 1998, um trabalho integrado visando interesses comuns e metas de responsabilidade social por meio da APOLO (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC), que nasceu em dezembro de 2004 com o objetivo de absorver, ampliar e administrar os trabalhos até então realizados pelo Grupo de Sinergia. A Associação também é dirigida por executivos das empresas e atua subdividida em sete grupos: Serviços Administrativos, Manutenção, Atuação Responsável, Tratamento de Água, Segurança Patrimonial, Comunicação, Medicina do Trabalho e o PAM (Plano de Auxílio Mútuo). Tudo é negociado em bloco e cada empresa paga a sua parte. Entre os projetos desenvolvidos pela APOLO estão a campanha 'Balão Não', em parceria com a Polícia Militar, e o Programa de Educação Física Adaptada, da Prefeitura de Santo André, que inclui atividades no Núcleo de Natação Adaptada e o Circuito Aventura, esporte radical voltado para pessoas com deficiência. As empresas que participam dessas ações sociais são a Air Liquide, Cabot, Quattor – Unidade Polipropileno / ABC, Oxiteno, Petrobras/Refinaria de Capuava, Quattor – Unidade Químicos Básicos / ABC, Quattor – Unidade Polietileno / ABC, Solvay, Quattor – Unidade Químicos Básicos / ABC (planta de Cumeno) e Vitopel.

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