Mais uma vez, o Brasil subiu ao pódio da SAE Aerodesign East Competition, realizada entre os dias 211 e 23, em Marietta, Georgia (EUA). As três equipes brasileiras que disputaram a competição foram as melhores nas categorias Regular e Aberta, entre as 48 equipes que participaram da disputa, representando instituições de ensino de outros países da Europa e das Américas. Pela Classe Regular, a grande vencedora foi a equipe ALE-UFMG, da Universidade Federal de Minas Gerais, com 225,54 pontos, seguida da equipe Tucano, da Universidade Federal de Uberlândia, vice-campeã com 220,15 pontos. Pela Classe Aberta, o inédito primeiro lugar foi comemorado pela equipe EESC-USP Open, da Escola de Engenharia de São Carlos, com 281,02 pontos.
Além das melhores colocações, as equipes brasileiras também conquistaram troféus de honra ao mérito pelo êxito nos quesitos Peso Carregado, Apresentação Oral e Relatório de Projeto. As equipes Tucano, da UFU e EESC-USP Open, foram as melhores em Maior Levantamento de Peso, seguidas da equipe ALE-UFMG, premiada pelo segundo lugar neste quesito. A ALE-UFMG também fez a Melhor Apresentação Oral e o Melhor Relatório de Projeto e a mineira Tucano recebeu a premiação de segunda colocada nestes quesitos.
O inédito título brasileiro na Classe Aberta e a dobradinha no pódio na Classe Regular, repetida pelo segundo ano consecutivo – em 2005, o Brasil foi campeão e vice na categoria com as equipes Car-Kará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e Canarinho, da Unesp Bauru – enobrecem o potencial dos futuros engenheiros brasileiros. “Os resultados podem ser classificados como excepcionais”, comemora Gábor Déak, presidente da SAE BRASIL
Os estudantes ganharam o direito de disputar a SAE Aerodesign East Competition após conquistarem as melhores colocações durante a Competição SAE BRASIL de AeroDesign, realizada em setembro do ano passado no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos/SP. Na competição brasileira, a equipe Uai-Sô-Fly, da UFMG, e a equipe Tucano, da UFU, conquistaram primeiro e segundo lugares na Classe Regular, entre as 46 participantes, e a equipe EESC Open foi a campeã da Classe Aberta, que reuniu cinco equipes.
Excelente histórico – A SAE Aerodesign East Competition é realizada pela SAE International e reuniu 48 equipes de vários países da Europa e das Américas. Além de duas vezes campeãs, pela Classe Regular, na Competição norte-americana, em 2002 com a equipe Hércules/Abaquaraçu, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP; e em 2005 com a equipe Car-Kará, da Universidade Federal do Rio Grande Norte, equipes brasileiras foram vice-campeãs, também pela Classe Regular, em 2000, 2001, 2004 e 2005, com as equipes EESC-
USP, também da USP São Carlos, a Aer2001, do ITA, a equipe CEA/UAV, da Universidade Federal de Minas Gerais, e a equipe Canarinho, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Bauru. Na Classe Aberta, nos Estados Unidos, o Brasil conquistou o terceiro lugar, em 2004, com a equipe Car-Kará Open, da Universidade Federal do Rio Grande Norte, e o quarto lugar, com a equipe Leviatã, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em 2005.
O Projeto AeroDesign constitui um desafio lançado pela Seção São José dos Campos da SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), para universitários de graduação e pós-graduação em Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas de todo o Brasil: o de projetar e construir aeronaves, em escala reduzida, em conformidade com regras estabelecidas pelo Regulamento da Competição, e que sejam capazes de superar sucessivas baterias de testes demonstrando capacidade de vôo controlado, para cargas úteis sempre crescentes, até as condições limite do projeto. A avaliação e classificação das melhores equipes são feitas por meio de duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo.
Gábor János Deák, presidente da SAE BRASIL, afirma que a Competição SAE BRASIL AeroDesign mostra o poder criativo dos engenheiros brasileiros no desenvolvimento de soluções práticas. “Nossos projetos de AeroDesign são de excelente qualidade técnica e espelham a capacidade dos futuros engenheiros aeroespaciais do Brasil”, diz Deák. “Não é à toa que este é um setor em que o País tem ganhado muito destaque no cenário internacional, tanto que os estudantes brasileiros já são bicampeões na modalidade, nos Estados Unidos”, comenta.
|
