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 Release
24/02/2006
Cresce a participação do Sul na Competição SAE BRASIL de Mini Baja

Das 68 equipes inscritas na competição, que acontece de 30 de março a 2 de abril no Interior de São Paulo, 16 são do Sul do País - número superior ao ano passado, quando a região foi representada por 14 equipes.

Após conquistarem o 3º lugar na competição de 2005 - melhor colocação da região Sul - os estudantes da equipe Uiraçu, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estão ainda mais confiantes para a 12ª Competição SAE BRASIL-PETROBRAS de Mini Baja, entre os dias 30 de março a 2 de abril, em Piracicaba, SP. Apesar da falta de recursos para o projeto, os futuros engenheiros apostam em soluções criativas para enfrentar as 67 equipes adversárias. "Desenvolvemos um sistema de suspensão pneumática, que além oferecer mais conforto, possibilita a regulagem da altura do carro, essencial para dar mais estabilidade em terrenos acidentados", conta o capitão da equipe, Antonio Carlos Guimarães Neto.

Parceira da Uiraçu, a equipe Ilhéu, outra da UFSC, que ficou em 6º lugar ano passado, também tem ótimas expectativas. O diferencial do carro da equipe é a caixa de marcha acoplada ao CVT que, além de permitir a variação contínua das relações de marchas, proporciona mais controle do veículo, ideal para as provas dinâmicas. "No teste de tração, por exemplo, podemos diminuir a marcha e ainda ter a elasticidade proporcionada pelo CVT", explica o capitão da Ilhéu, Rafael Peixoto Ferreira.

Ao todo, disputam 68 equipes de 51 universidades de 13 Estados brasileiros, além de Brasília. O Sul será representado por 16 equipes, duas a mais que em 2005. Além da Ilhéu, Uiraçu e outras quatro equipes catarinenses, a competição terá dois projetos do Paraná e oito do Rio Grande do Sul (lista abaixo).

As duas primeiras escolas que alcançarem a maior pontuação na classificação geral das provas ganham o direito de representar o País na SAE Midwest Mini Baja, a ser promovida em maio deste ano pela SAE International, onde o Brasil é bicampeão.

REDUÇÃO DE PESO - Três equipes apostam no baixo peso dos veículos. Assim como a Velociraptor, da Universidade Federal de Santa Catarina (UDESC), 7ª colocada na classificação geral em 2005, que construiu um chassi com tubos de aço de alta propriedade para reduzir de 200 kg para 170 kg o peso do veículo, a paranaense Piá de Mini Baja, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e a gaúcha Bombaja, da Universidade Federal de Santa Maria, também optam por materiais mais leves, como o aço e alumínio, para chegar ao peso de 160 kg. Já a estreante Tupy, do Instituto Superior Tupy, de Santa Catarina, investe em softwares de simulação para projetar os sistemas de freio, suspensão e trem de força.

A SAE BRASIL-PETROBRAS de Mini Baja, realizada pela SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), é inspirada na SAE Midwest Mini Baja, que nasceu em 1976 na Carolina do Sul (EUA). A competição estimula o trabalho em equipe e vivência, na prática, das lições aprendidas na universidade. "É um grande laboratório de talentos para a indústria", destaca o diretor da competição, Massami Murakami.

COMPETIÇÃO - Os SAE Mini Baja são veículos projetados e construídos por alunos de graduação em Engenharia, de acordo com as regras definidas pela SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br. O veículo é um protótipo de estrutura tubular em aço, monoposto, para uso fora-de-estrada, que deve ter quatro ou mais rodas e ser capaz de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg. Sistemas como suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelos alunos, que utilizam ainda um motor padrão de 10 HP. Além disso, é tarefa das equipes buscar suporte financeiro para viabilizar o projeto.

A competição inicia com o envio dos Relatórios de Projeto e Custos em janeiro, período em que muitos veículos ainda estão em construção dentro das faculdades, e encerra com a realização de provas estáticas - são avaliados itens como conforto do operador, produção em massa, facilidade de manutenção, qualidade de montagem, conformidade do projeto e originalidade - e dinâmicas - tração, manobrabilidade, aceleração, velocidade máxima, subida de rampa e um enduro de quatro horas em uma pista de terra especialmente preparada, com obstáculos que submeterão os carros e seus pilotos a uma prova severa de durabilidade e resistência. As equipes são formadas por, no máximo, 20 estudantes e um professor orientador. É permitida a participação de até duas equipes por faculdade.

Gábor János Deák, presidente da SAE BRASIL, destaca a Competição SAE BRASIL de Mini Baja como a principal competição nacional de veículos motorizados projetados e construídos por estudantes universitários. Segundo Deák, a competição revela os novos talentos que no futuro serão os engenheiros-chefes e diretores de montadoras e demais empresas do setor da mobilidade. "Os projetos de Mini Baja são completos e com eles os estudantes desenvolvem habilidades técnicas e também humanas, pois o sucesso depende muito do trabalho em equipe", afirma.

Relação das Universidades por região - Mini Baja 2006
Total - 68 equipes de 51 universidades

CENTRO-OESTE:

Distrito Federal - 2 equipes/1 universidade
Universidade de Brasília (UNB) - equipes Os Piratas do Cerrado 1 e Os Piratas do Cerrado 2

NORDESTE:

Bahia - 1 equipe/1 universidade
CEFET BA - equipe Autotorque

Ceará - 1 equipe/1 universidade
Universidade Federal do Ceará - equipe Siará

Maranhão - 1 equipe/1 universidade
Universidade Estadual do Maranhão - equipe Samará

Paraíba - 1 equipe/1 universidade
Universidade Federal da Paraíba - equipe UFPBaja

Pernambuco - 4 equipes/2 universidades
Escola Politécnica de Pernambuco - equipe Corisco 1 e Corisco 2
Universidade Federal de Pernambuco - equipe Mangue Baja 1 e Mangue Baja 2

Rio Grande do Norte - 2 equipes/1 universidade
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - equipes Car-Kará I e Car-Kará II

SUDESTE:

Espírito Santo - 2 equipes/1 universidade
Universidade Federal do Espírito Santo - equipes Vitória Baja 1 e Vitória Baja 2

Minas Gerais - 10 equipes/7 universidades
CEFET MG - equipes Mini Bala Team e Trem Baja
PUC Minas - equipes Engemech e Minas Baja
Unileste (Centro Universitário do Leste de Minas Gerais) - equipes Bajagirls e Galileu
Universidade de Itaúna - equipe Labmetal
Universidade Federal de Itajubá - equipe SACI 4
Universidade Federal de Minas Gerais - equipe DEMEC 08
Universidade Federal de Uberlândia - equipe Cerrado

Rio de Janeiro - 7 equipes/6 universidades
CEFET RJ - equipe CEFET-Baja
Faculdade de Tecnologia da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) - equipe Probaja
PUC RJ - equipe Laranja Mecânica
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) - equipes Beirute e Binbin
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - equipe Minerva Mini Baja
Universidade Federal Fluminense - equipe Tuffão

São Paulo (Capital) - 10 equipes/7 universidades
Centro Universitário da FEI - equipes FEI Baja 1 e FEI Baja 2
Instituto Mauá de Tecnologia - equipes Mauá 1 e Mauá 2
Escola Politécnica da USP (Poli USP) - equipes Poli Position e Poli Torpedo
Faculdade de Tecnologia (FATEC) - equipe Fatecnólogos
Universidade Paulista (UNIP) - equipe Uniprojetos
Universidade Presbiteriana Mackenzie - equipe Macklaren
Universidade Santa Cecília (UNISANTA) - equipe Furacão do Litoral

São Paulo (Interior) - 11 equipes/8 universidades
Escola de Engenharia de São Carlos da USP - equipes EESC-USP 123 e EESC-USP Moicano
ETEP Faculdades - equipe Puma Baja Team
Faculdade de Engenharia de Sorocaba - equipe Fase Racing
ITA (Instituto Tecnológico Aeroespacial) - equipes Road Runner e Willye Coyote
Unesp Bauru - equipe X-Bauru
Unesp Guarantiguetá - equipe Piratas do Vale
Unicamp - equipe Unicamp
Universidade Federal de São Carlos - equipes Ufscar Cheech e Ufscar Chong

SUL:

Paraná - 2 equipes/2 universidades
Universidade Federal do Paraná - equipe Pia
Universidade Tuiuti do Paraná - equipe Eng Makers

Rio Grande do Sul - 8 equipes/7 universidades
Universidade de Caxias do Sul - equipe Chimango
Universidade de Passo Fundo - equipe Mas Baja Tchê
Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) - equipe Ulbra Bala
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - equipes Tchê 01 e Tchê 02
Universidade Federal de Santa Maria - equipe Bombaja
Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS (Unijui) - equipe Mini Bugio
Universidade Regional Integrada - equipe Uribaja

Santa Catarina - 6 equipes/5 universidades
Fundação Educacional da Região de Joinville (Univille) - equipe Todo Torto
Instituto Superior Tupy - equipe Tupy
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) - equipe Velociraptor
Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) - equipe Unisul Mini Baja
Universidade Federal de Santa Catarina - equipes UFSC Ilhéu e UFSC Uiraçu



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 Perfil da empresa

A SAE BRASIL é uma associação sem fins lucrativos que congrega engenheiros, técnicos e executivos unidos pela missão comum de disseminar técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade em suas variadas formas: terrestre, marítima e aeroespacial.
A SAE BRASIL foi fundada em 1991 por executivos dos segmentos automotivo e aeroespacial, conscientes da necessidade de se abrir as fronteiras do conhecimento para os profissionais brasileiros da mobilidade, em face da integração do País ao processo de globalização da economia, ora em seu início, naquele período. Desde então a SAE BRASIL tem experimentado extraordinário crescimento, totalizando mais de 6 mil associados e 10 seções regionais distribuídas desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil, constituindo-se hoje na mais importante sociedade de engenharia da mobilidade do País.
A SAE BRASIL é filiada à SAE INTERNATIONAL, associação com os mesmos fins e objetivos, fundada em 1905, nos EUA, por líderes de grande visão da indústria automotiva e da então nascente indústria aeronáutica, dentre os quais se destacam Henry Ford, Orville Wright e Thomas Edison, e tem se constituído, ao longo de mais de um século de existência, em uma das principais fontes de normas, padrões e conhecimento relativos aos setores automotivo e aeroespacial em todo o mundo, com mais de 35 mil normas geradas e mais de 138 mil sócios distribuídos por cerca de 100 países.

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