Release
07/08/2005
Pólo Petroquímico promove atividades para 300 deficientes

Quem disse que portador de deficiência não escala parede, desce em tirolesa e também dança? Neste domingo, mais de 300 portadores de deficiências física e mental vão mostrar que são capazes de praticar estas e outras atividades, durante o VI Circuito Aventura, uma iniciativa de 10 empresas do Pólo Petroquímico do ABC, em parceria com a Prefeitura de Santo André e com a Associação pela Cidadania do Deficiente (Acide) e as Faculdades Integradas de Santo André (FEFISA). É um dia de recreação, onde as atividades são abertas ao público e o deficiente é convidado especial.

Quatro tirolesas, uma parede de escalada vertical com sete metros de altura e outra inclinada com uma falsa baiana de quatro metros e mais uma tirolesa acoplada de 15 metros são atividades que programadas para o evento. Este ano, o Circuito Aventura conta também com a participação da União dos Escoteiros do Brasil, que vai simular brincadeiras típicas de um acampamento.

Um túnel escuro que possibilita ao participante experimentar várias sensações com os diferentes sentidos, uma balsa para travessia e teste de equilíbrio e apresentação do grupo de dança Paula’s Ballet, que tem no elenco portadores de deficiência mental, completam as atividades. “Propomos um dia de piquenique ao ar livre para a família e seus deficientes”, sugere Ivan Teixeira Cardoso, professor e coordenador do Programa. O Circuito Aventura conta com 72 monitores, entre profissionais e estagiários de Educação Física da Fefisa, escoteiros e monitores.

Organizado pela APOLO (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC), o VI Circuito Aventura faz parte do PEFA - Programa de Educação Física Adaptada, da Prefeitura de Santo André, que oferece aulas de natação adaptada para deficientes durante todo o ano. As aulas acontecem no Núcleo de Apoio a Natação Adaptada de Santo André (Nanasa), que conta com 240 matriculados. “Nosso objetivo é o de integrar o deficiente e sua família para o convívio social”, afirma Cardoso, ao explicar que o curso ajuda o deficiente a freqüentar clubes e locais públicos sem grandes restrições. “Essa integração é trabalhada por meio da auto-estima”, completa.

Segundo Marina Galvão, coordenadora de Comunicação da APOLO, o Circuito Aventura é uma das ações que o Pólo Petroquímico mais investe socialmente. “Queremos apenas cumprir o nosso papel social e mostrar que atitudes do tipo podem ser reproduzidas por outras indústrias do segmento”, afirma Marina, que estima reunir mais de 3 mil pessoas neste dia, contra 850 em 2004. “Estamos fazendo um trabalho forte para atrair mais deficientes ao evento”, diz Marina.

O Programa de Educação Física Adaptada, que já formou cerca de 250 crianças e adultos portadores de deficiência, surgiu após dados oficiais de Santo André (senso por amostragem), que constatou um grande número de deficientes na região. Pesquisas indicam que, no município, 50 mil dos 650 mil habitantes, são deficientes.

Apoio – O Programa e o VI Circuito Aventura contam com o apoio da Acide, que é responsável pela administração dos recursos que viabilizam as atividades. A entidade organiza diversos eventos na luta pela a cidadania do deficiente. Já a FEFISA disponibiliza os estagiários, estudantes de Educação Física, que acompanham os alunos nas piscinas.

Mais informações à imprensa:
Maria do Socorro Diogo – msdiogo@companhiadeimprensa.com.br
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